O Instituto Totum e a Redex assinaram um memorando de entendimentos para uma troca de informações entre as duas plataformas no que se refere à emissão de certificados de energia renovável. O termo foi firmado entre as duas instituições durante o I-REC Day Brazil 2024, realizado em São Paulo.

A Redex, explicou seu CEO e fundado, Jen Wee Kang, foi fundada em 2018 em Singapura e tem como foco atuar junto a projetos de geração distribuída. A plataforma faz a junção de diversos sistemas fotovoltaicos em telhados para que somados possam emitir um I-REC.

O diretor executivo do Instituto Totum, Fernando Lopes, explicou que a plataforma da empresa asiática está em compliance com o I-REC Standard que facilita e permite a emissão de certificados.

O acordo permitirá a chegada da Redex no mercado nacional. A empresa asiática já possui um parcerio na Espanha e para atuar em países da América Latina. Essa iniciativa, explicou ele em entrevista à Agência CanalEnergia, começou quando ele e o CEO da Redex encontrara-se no ano passado em um evento mundial da I-REC Standard.

Desde então as instituições começaram as conversas que resultou no acordo assinado na última quinta-feira, 21 de março. “Eles possuem dispositivo que permite a soma de projetos solares até chegar ao volume de 1MWh que é o volume de energia necessário para a emissão”, explicou ele.

Segundo Lopes, por ser uma soma de muitos sistemas de pequeno porte é necessário uma plataforma específica que “empacote” esses dados, pois é uma atividade trabalhosa. A plataforma da Redex se conectará à plataforma intermediária do Totum no Brasil que, por sua vez, se conecta também à de registro global para a emissão dos CER. “São ações sinérgicas, não concorrentes”, definiu,

Fonte: CanalEnergia

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A negociação de I-RECs, certificados que comprovam que a energia elétrica consumida é proveniente de uma fonte de energia renovável, foi recorde no Brasil em 2023.

Ao longo do ano passado foram negociados 37,8 milhões de I-RECs no país, um volume cerca de 75% superior aos 21,8 milhões registrados em 2022, segundo dados do Instituto Totum, responsável pela emissão local dos certificados. A alta é ainda maior, se considerados os dados apurados em 2021, quando foram negociados 9,2 milhões de certificados.

O país tem se consolidado como um dos três maiores mercados no mundo desses papéis e a tendência é que esse movimento se intensifique já que a quantidade transacionada no Brasil ainda é muito inferior à registrada nos Estados Unidos e na Europa.

Para 2024, estima-se que a negociação atinja 60 milhões de certificados de energia renovável.

Nos mercados americano e europeu, que adotam sistemas próprios de certificação, as transações oscilam de 500 milhões a 600 milhões de certificados por ano.

Atestar a origem da energia ganha importância em um momento em que muitas empresas têm buscado quantificar e reduzir sua pegada de carbono. A 28ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP28), realizada em dezembro em Dubai, reforçou essa preocupação.

Fonte: Reset / UOL

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A Atiaia Renováveis, uma empresa líder em geração e comercialização de energias renováveis, celebra um feito notável com sua Pequena Central Hidrelétrica (PCH) Paranatinga, situada no Mato Grosso. A instalação acaba de receber a certificação REC Brazil, tornando-se a terceira PCH no Brasil a cumprir todos os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU).

O Instituto Totum, responsável por emitir a certificação REC Brazil, reconheceu a PCH Paranatinga por seu comprometimento com a sustentabilidade. Esta certificação, uma iniciativa de várias associações líderes no mercado de energia, visa promover a geração de energia a partir de fontes renováveis e com alto desempenho em sustentabilidade.

Fonte: CPG – Click Petróleo e Gás

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No processo de certificação para o RenovaBio, um dos principais pontos de atenção é o cumprimento dos critérios de elegibilidade por parte dos fornecedores de biomassa vinculados às usinas – aspecto necessário para que o programa cumpra seu compromisso ambiental. Para os produtores de biocombustíveis, erros nesta etapa podem implicar em uma menor emissão de créditos de descarbonização (CBios), diminuindo a receita com a venda dos títulos.

Segundo o diretor técnico do Instituto Totum, Fernando Lopes, as usinas precisam tomar cuidado com a lista inicial de fornecedores que é entregue para a certificadora. “Para aumentar o volume de CBios é preciso ter um volume grande [de biomassa] e uma nota boa. Sempre tem esse balanço”, explica, durante palestra realizada na NovaCana Ethanol Conference, em setembro. Mas alerta: “Se o número de fornecedores for exagerado e forem pegos fornecedores não elegíveis, a usina pode ter problemas”.

A princípio, todos os dados preenchidos pelas usinas na RenovaCalc – a calculadora do programa – são auditados pela firma inspetora contratada. Entretanto, por conta da grande quantidade de informações, é possível optar pela conferência de uma parte dos registros, por meio de um plano de amostragem.

A metodologia definida pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) para a definição da amostra está disponível no Informe Técnico nº 2. De acordo com o documento, a firma inspetora pode realizar apenas duas amostragens. Assim, se forem encontrados problemas, a unidade pode ter apenas uma fração da produção considerada elegível – ou seja, a quantidade de CBios que poderão ser emitidos pode diminuir significativamente.

Para o sócio-fundador da Green Domus, Felipe Bottini, as usinas precisam estar atentas a essa questão. “A regra presume que a usina sabe exatamente quem é ou não elegível. Isso é um problema enorme”, relata.

A dificuldade existe, de acordo com ele, porque há diferentes níveis de controle dos dados sobre a origem da cana-de-açúcar no mercado: controle interno, realizado dentro da empresa; feito por terceiros; e a ausência de controle, presente em usinas que não possuem os dados organizados e esperam a firma inspetora fazer a amostragem. “Se der um erro, isso gera um custo”, alerta.
Confira, na versão completa, um infográfico com exemplos da análise de amostragem para o RenovaBio, informações sobre as consequências da presença de erros na amostra, críticas à regra estabelecida pela ANP e outros detalhes.

Fonte: NovaCana

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No processo de certificação para o RenovaBio, um dos principais pontos de atenção é o cumprimento dos critérios de elegibilidade por parte dos fornecedores de biomassa vinculados às usinas – aspecto necessário para que o programa cumpra seu compromisso ambiental. Para os produtores de biocombustíveis, erros nesta etapa podem implicar em uma menor emissão de créditos de descarbonização (CBios), diminuindo a receita com a venda dos títulos.

Segundo o diretor técnico do Instituto Totum, Fernando Lopes, as usinas precisam tomar cuidado com a lista inicial de fornecedores que é entregue para a certificadora. “Para aumentar o volume de CBios é preciso ter um volume grande [de biomassa] e uma nota boa. Sempre tem esse balanço”, explica, durante palestra realizada na NovaCana Ethanol Conference, em setembro. Mas alerta: “Se o número de fornecedores for exagerado e forem pegos fornecedores não elegíveis, a usina pode ter problemas”.

A princípio, todos os dados preenchidos pelas usinas na RenovaCalc – a calculadora do programa – são auditados pela firma inspetora contratada. Entretanto, por conta da grande quantidade de informações, é possível optar pela conferência de uma parte dos registros, por meio de um plano de amostragem.

A metodologia definida pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) para a definição da amostra está disponível no Informe Técnico nº 2. De acordo com o documento, a firma inspetora pode realizar apenas duas amostragens. Assim, se forem encontrados problemas, a unidade pode ter apenas uma fração da produção considerada elegível – ou seja, a quantidade de CBios que poderão ser emitidos pode diminuir significativamente.

Para o sócio-fundador da Green Domus, Felipe Bottini, as usinas precisam estar atentas a essa questão. “A regra presume que a usina sabe exatamente quem é ou não elegível. Isso é um problema enorme”, relata.

A dificuldade existe, de acordo com ele, porque há diferentes níveis de controle dos dados sobre a origem da cana-de-açúcar no mercado: controle interno, realizado dentro da empresa; feito por terceiros; e a ausência de controle, presente em usinas que não possuem os dados organizados e esperam a firma inspetora fazer a amostragem. “Se der um erro, isso gera um custo”, alerta.
Confira, na versão completa, um infográfico com exemplos da análise de amostragem para o RenovaBio, informações sobre as consequências da presença de erros na amostra, críticas à regra estabelecida pela ANP e outros detalhes.

Fonte: NovaCana

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Nos últimos anos, a preocupação com as mudanças climáticas e os impactos ambientais tem se tornado cada vez mais evidente, principalmente no que diz respeito à emissão de gases de efeito estufa (GEE), mensurados por meio da unidade padrão dióxido de carbono (CO2) equivalente. Com o objetivo de minimizar os danos causados ao meio ambiente, surgem iniciativas como o carbono zero.

O carbono zero é uma iniciativa que visa compensar as emissões de CO2 geradas por empresas, organizações e eventos, através da adoção de medidas que reduzem a quantidade de carbono emitida e/ou investindo em projetos de compensação de carbono (créditos de carbono). O principal objetivo dos projetos carbono zero é neutralizar a emissão residual de gases de efeito estufa, chegando a um balanço zero entre a emissão e a compensação, após tomadas várias ações de redução efetiva de emissões.

As empresas têm se mostrado cada vez mais preocupadas com a questão ambiental e adotando práticas sustentáveis com o objetivo de reduzir suas emissões de GEE, como a redução de consumo de energia, o uso de fontes de energia limpa, a gestão de resíduos e a utilização de tecnologias menos poluentes. Além disso, a adoção de projetos carbono zero dentro de sua cadeia de negócios pode ser uma forma de demonstrar o compromisso com a sustentabilidade e responsabilidade ambiental. De forma alternativa, a empresa pode adquirir créditos de carbono em qualquer lugar do mundo para abater suas emissões residuais.

Um exemplo de empresa que adotou a iniciativa carbono zero é a Wilson Sons, uma das maiores operadoras de portos e logística do Brasil. Em 2020, a empresa anunciou a neutralização de suas emissões de carbono através da compra de créditos de carbono, provenientes de projetos certificados pelo padrão Verified Carbon Standard (VCS).

A Cresol, cooperativa de crédito que atua em diversas regiões do Brasil, também tem adotado medidas para alcançar a neutralidade de carbono em suas operações. Entre as ações estão a utilização de energia renovável em suas unidades e o apoio a projetos de reflorestamento e conservação de áreas naturais.

Como não existe uma regulação a respeito da veracidade e confiabilidade de tais declarações, muitas organizações de valem de padrões normativos voluntários, como a norma PAS 2060, para embasar suas declarações a respeito da neutralidade de carbono. Adicionalmente, para tornar tais declarações mais consistentes, muitas organizações se valem de procedimentos de asseguração por parte de entidades de terceira parte, como o Instituto Totum. É o caso da BAT em âmbito mundial, que embasa as declarações de neutralidade de suas unidades por meio de procedimentos independentes de asseguração, baseados na norma PAS 2060.

Em resumo, a iniciativa carbono zero é uma importante ferramenta para a promoção da sustentabilidade e redução dos impactos ambientais. A adoção de medidas para neutralização das emissões de gases de efeito estufa pode ser uma forma de demonstrar o compromisso com a responsabilidade ambiental e contribuir para um futuro mais sustentável, sendo mais confiável à medida em que conta com asseguração por terceira parte independente.

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Nos últimos anos, as questões ligadas à temática do ESG (Ambiente, Social e Governança) têm se tornado cada vez mais evidentes, acarretando no aumento da conscientização da sociedade em geral. Na temática ambiental, a procura por formas de mitigar os impactos que contribuem com as mudanças climáticas têm se tornado cada vez maior.

Atividades do nosso dia a dia são responsáveis por emissões de gases que provocam o efeito estufa. A realização de um evento, por exemplo, é capaz de lançar na atmosfera algumas toneladas de gás carbônico (CO2), mesmo sem se tratar de um processo industrial. Processos de produção de materiais ou prestação de serviços também têm sido foco de empresas que querem se engajar melhor nessa causa em prol do meio ambiente.

O Instituto Totum, que é líder na verificação de inventários de efeito estufa no Brasil e que já atua junto à SOS Mata Atlântica desde 2008, vem notando um aumento expressivo de empresas buscando o serviço de quantificação das emissões e subsequente compensação.

Um exemplo disso foi o processo conduzido junto à Editora MOL, criadora da Coleção Sorria, uma marca de produtos sociais vendida nas lojas da Droga Raia e Drogasil. O projeto, que já doou mais de R$ 33 milhões para dezenas de organizações do terceiro setor, traz publicações impressas com conteúdo sobre saúde, bem-estar e qualidade de vida.

As empresas que buscam compensar suas emissões podem neutralizar seus impactos através de investimentos em diferentes tipos de projetos: plantio de árvores em reflorestamentos permanentes ou em projetos de cunho sócio econômico (inclusão social e manejo sustentável de florestas); sistemas de eficiência energética (eólica, solar, hidrelétrica, biomassa animal ou vegetal); combustíveis renováveis como biodiesel (soja, mamona, girassol) ou etanol; aquisição de créditos de carbono ou certificados de energia renovável (I-RECs).

A metodologia adotada pelo instituto Totum segue critérios e padrões de órgãos internacionais como o Intergovernmental Panel on Climate Change (IPCC) e o Greenhouse Gas Protocol(GHG Protocol), além dos conceitos da norma internacional ISO 14064, que provê ferramentas para avaliação e suporte a reduções de GEE e comércio de emissões.

As fontes mapeadas durante o processo de compensação são divididas em 3 escopos: emissões diretas (também chamadas de escopo 1, e que são provenientes de processos executados pela própria empresa), emissões indiretas (escopo 2, relativas ao uso de energia) e outras emissões indiretas (escopo 3, provenientes de fornecedores e terceiros que atuam junto à empresa).

No caso da Editora MOL, o processo de compensação utilizado foi o de plantio de árvores, por meio da parceria com a SOS Mata Atlântica. Com base em estudo detalhado feito junto à ESALQ – USP, o Instituto Totum desenvolveu um estudo detalhado em áreas já reflorestadas pela SOS Mata Atlântica, com o intuito de obter a quantidade de carbono que uma árvore acumula em sua fase de crescimento – período de 20 anos. O resultado mais recente deste estudo apresenta como quantidade de carbono sequestrado por árvore adulta do bioma da Mata Atlântica o valor de 163,14kg de CO2.

Com base nessas métricas, a Editora MOL recebeu um relatório detalhado informando a quantidade de árvores necessárias para a compensação de 4 tiragens de publicações da Coleção Sorria para o ano de 2023, tornando o projeto ainda mais sustentável na esfera ambiental.

“A MOL sempre foi movida pela crença de que podemos impactar o mundo positivamente em tudo o que fazemos. Por isso, quando pensamos na parceria com a SOS Mata Atlântica para o plantio de mudas, sonhamos com um grande projeto de restauração florestal e não simplesmente em neutralizar nossa pegada ambiental. Mas, ainda assim, tínhamos que saber o tamanho da nossa pegada e confiar na análise, a ponto de poder apresentar os dados para os nossos parceiros de negócio. Foi nesse momento que conhecemos o Instituto Totum e estamos muito satisfeitos com o trabalho executado por eles”, afirma Artur Louback, sócio do Grupo MOL.

Quer saber mais sobre esse serviço do Instituto Totum? Fale conosco através do e-mail totum@institutototum.com.br, ou acesse https://www.institutototum.com.br/index.php/paginas/74-saiba-como-reduzir-os-efeitos-das-emissoes-de-gases-de-efeito-estufa-geradas-pela-sua-empresa-ou-evento

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