REDAÇÃO AB
O Selo Anfir, lançado em 2011 e que certifica as associadas à entidade que reúne as fabricantes de implementos rodoviários que cumprem todos os critérios legais relacionados à regulamentação tributária e leis trabalhistas (leia aqui), passa a ser supervisionado pelo Instituto Totum, empresa certificadora especializada em programas de autorregulação.
“O Selo Anfir é um instrumento a mais para o mercado conhecer as empresas do setor, consolidando nossa transparência perante clientes e fornecedores”, afirma Alcides Braga, presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Implementos Rodoviários – Anfir.
Com o selo, as empresas estão aptas e em conformidade para eventuais auditorias, requisitadas, na maioria das vezes, por seus clientes. Segundo a entidade, a decisão de contratar a empresa certificadora visa aprimorar ainda mais a concessão do certificado e aumentar o rigor na apuração e verificação das informações. O espectro avaliado para obter o selo abrange itens previstos e exigidos pela legislação brasileira. Podem pleitear o selo as empresas que se enquadram na categoria fabricante e que estejam adimplentes na Anfir. A certificação deve ser renovada a cada dois anos.
“Nosso objetivo é garantir que somente prevaleçam pontos técnicos”, afirma Fernando Lopes, sócio-diretor do Instituto Totum.
FONTE: Automotive Bussiness
Objetivo é aumentar o rigor da apuração e verificação de informações com suporte de uma empresa destacada do mercado; Selo ANFIR é entregue desde 2011 e certifica a conformidade das empresas com as regras vigentes
O Instituto Totum vai supervisionar a concessão do Selo ANFIR, que criado em 2011, serve como referência segura para o mercado. “O Selo ANFIR é um instrumento a mais para o mercado conhecer as empresas do setor, consolidando nossa transparência perante clientes e fornecedores”, afirma Alcides Braga, presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Implementos Rodoviários (ANFIR).
O espectro avaliado no selo abrange itens previstos e exigidos pela legislação brasileira. Com o Selo ANFIR, as empresas ficarão em conformidade para eventuais auditorias, pedidas por seus clientes. A decisão de contratar o Instituto Totum para gerenciar o processo foi tomada com a finalidade de aprimorar ainda mais a concessão do certificado.
O Instituto Totum é uma empresa certificadora especializada em programas de autorregulação. O trabalho de gerenciamento do Selo ANFIR será feito com alinhamento total às boas práticas nacionais e internacionais, mantendo a codificação atual dos processos. “Nosso objetivo é garantir que somente prevaleçam pontos técnicos”, afirma Fernando Lopes, sócio-diretor do Instituto Totum.
Podem pleitear o selo as empresas que se enquadram na categoria fabricante e que estejam em situação de adimplência junto à ANFIR. A certificação deve ser renovada a cada dois anos.
FONTE: O Diário de Maringá
Por: Eliana Maccari
Urussanga brindará, na próxima semana, a concretização de uma grande conquista. A Associação dos Produtores da Uva e do Vinho Goethe e o Instituto Totum, de São Paulo, apresentarão, na próxima quinta-feira, dia 14, na Sociedade Recreativa Urussanga, às 19h30min, as garrafas que receberam os selos de qualidade da Indicação de Procedência dos Vales da Uva Goethe.
No ano passado, o Instituto Totum auxiliou na implantação do sistema de rastreabilidade nos procedimentos operacionais. Durante este ano, técnicos acompanharam e ajudaram no preenchimento das planilhas para certificar a primeira safra. Outras ações como a implantação do Conselho Regulador com a banca de degustação para conferir aos vinhos o selo e a criação de peças publicitárias para os produtos certificados foram realizadas nos últimos meses. O selo Indicação de Procedência Vales Da Uva Goethe foi fornecido as vinícolas pela Associação ProGoethe após a indicação legal pelo Conselho Regulador. Nos próximos meses, os vinhos Goethe terão o acompanhamento de um sommelier nos pontos de venda.
Para o presidente da Associação ProGoethe, Renato Damian, este último e importante estágio da certificação consolida os oito anos dedicados a esta conquista. “É com orgulho que vamos apresentar e lançar os selos. Este evento será um marco, pois no futuro as pessoas lembrarão desta primeira safra certificada. Os produtores estão entusiasmados e nós temos a certeza que as garrafas seladas são produtos de qualidade que chegarão para os consumidores”, ressalta. Durante o evento, palestras apresentarão as personalidades da uva e do vinho Goethe, as peças publicitárias para os produtos certificados e as normas e diretrizes do selo da Indicação de Procedência Vales da Uva Goethe.
FONTE: Jornal Vanguarda
Por: Jefferson Klein, de Xangri-Lá
O primeiro parque eólico da montadora Honda, no município de Xangri-Lá, já tem prazo para entrar em operação: setembro de 2014. Além disso, o grupo pretende continuar apostando nesse segmento e projeta a construção de um segundo complexo, sendo que a cidade gaúcha ou o seu entorno tem grandes chances de sediar a nova usina.
Na manhã de ontem, a empresa realizou a cerimônia de lançamento da pedra fundamental do parque que implementará no Rio Grande do Sul. Essa estrutura, que absorverá cerca de R$ 100 milhões em investimentos, fornecerá energia para a produção de automóveis da Honda na planta de Sumaré (SP), que fabrica mais de 120 mil carros por ano. O parque eólico terá nove torres, que, somadas, terão capacidade para produzir 27 MW (o suficiente para iluminar uma cidade de 35 mil habitantes).
O presidente da Honda Energy do Brasil, Carlos Eigi Miyakuchi, revela que a proposta do próximo parque é atender, primeiramente, à unidade que a montadora implementará em Itirapina, interior paulista. A planta iniciará as atividades em 2015. Posteriormente, a segunda usina deverá fornecer energia elétrica para a fábrica de motos da Honda localizada em Manaus. Para atingir essa última meta, o sistema de transmissão de energia daquela região ainda precisa tornar-se mais robusto.
O envio de energia para as duas plantas implicará um novo parque eólico de maior porte do que o que está sendo desenvolvido atualmente. Miyakuchi diz que serão feitos mais estudos para decidir o local do futuro empreendimento, mas admite que, como Xangri-Lá contará com expertise nessa geração, a cidade terá essa vantagem competitiva.
Como somos fabricantes de automóveis e não profundos conhecedores da energia eólica. Devemos estabelecer um período para termos uma estabilidade da geração de energia para, depois, fazermos a expansão, argumenta o presidente da Honda Energy do Brasil. Miyakuchi prefere não fixar data para a ampliação.
Quanto ao parque confirmado, foram analisados em torno de 30 lugares, em cerca de 15 municípios brasileiros, até a companhia optar por Xangri-Lá. Além da incidência de ventos, questões de infraestrutura, como a existência de subestações e linhas de transmissão, foram decisivas na escolha. O complexo irá gerar aproximadamente 150 postos de trabalho durante a construção e em torno de 20 na operação.
Miyakuchi detalha que a ação, inédita dentro do grupo Honda, tem como foco a redução da emissão de CO2. A iniciativa diminuirá a emissão do gás em 30%, deixando de lançar na atmosfera 2,2 mil toneladas do gás ao ano. A medida diminuirá ainda 45% do custo de energia na unidade de Sumaré, e o retorno do investimento é estimado para pouco mais de sete anos.
Com a integração de produção e consumo de uma energia renovável, a Honda receberá o certificado e o selo de energia renovável, que foram lançados neste ano pela Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica) e a Associação Brasileira de Energia Limpa (Abragel), em parceria com o Instituto Totum. A presidente executiva da ABEEólica, Elbia Melo, explica que assim os veículos produzidos em Sumaré pela Honda terão direito a uma distinção, indicando que foram criados com uma energia de menor impacto ambiental.
A dirigente enfatiza que, além dos reflexos ambientais, a energia eólica no Brasil está entre as fontes mais competitivas quanto ao preço. Atualmente, de acordo com Elbia, o País possui uma geração eólica de 3,4 mil MW, o que corresponde a cerca de 3% da matriz elétrica. Para 2017, a expectativa é atingir em torno de 10,4 mil MW, ou 7% de participação na matriz.
FONTE: Jornal do Comércio
Cristiane Gracio NOTÍCIAS – Demais
Desde os tempos do Brasil Colônia, a madeira é utilizada sem critérios técnicos. Acabou ficando com a imagem de material comum e perdendo terreno para materiais de alvenaria e concreto, por exemplo. Além disso, as escolas de engenharia e arquitetura quase não contemplam a madeira como material de engenharia. “Muitos arquitetos não conhecem os benefícios do uso desse material, que pode oferecer maior desempenho nas composições estruturais, pois a robustez aliada ao tratamento químico resulta em longevidade. E, acima de tudo, é uma opção sustentável”, explica Flavio Carlos Geraldo, presidente da ABPM (Associação Brasileira de Preservadores de Madeira).
De acordo com o executivo, a madeira vem da fábrica mais limpa do mundo (árvore), é moderna, ecológica e ajuda a preservar o planeta. “Como material de reflorestamento diminui a pressão sobre matas nativas, retira o dióxido de carbono da atmosfera, minimizando o efeito estufa, é recurso 100% renovável de ciclo curto, apresenta mensagem ambiental positiva, é disponível, de baixo custo, normatizado, versátil, bonito, oferece sensação de conforto, tem fácil manuseio e apresenta excelente relação peso/resistência. Além disso, o consumo comparativo de energia necessária à produção de diversos materiais de engenharia coloca a madeira em vantagem inigualável quando comparado com algumas alternativas:
1 Tonelada de Material | Consumo de Kg EC |
Alumínio | 4.200 |
Aço | 1.000 |
Blocos de Concreto | 26 |
Madeira | 0,8 |
Não se pode ignorar que, como outros materiais, a madeira também apresenta suscetibilidade à deterioração. Em especial, por tratar-se de material natural orgânico, está sujeita à ação de certos organismos que a deterioram, demandando medidas preventivas que possibilitem maior durabilidade. As modernas técnicas de produtos e processos existentes para o tratamento de madeiras oferecem condições plenas para o alcance da vida útil desejável com segurança, beleza e economia.
NÚMEROS DO SETOR – No anuário 2013 – ano base 2012 – da ABRAF (Associação Brasileira de Produtores de Florestas Plantadas), a área brasileira de plantios de Eucalyptus e Pinus atingiu 6,66 milhões de hectares, com os plantios de Eucalyptus representando 76,6% da área total e os de Pinus, 23,4%. Porém, de acordo com estimativas da ABPM, apenas 1,5 milhão de m³ é tratado em autoclave no Brasil. Para efeito de comparação, nos Estados Unidos são utilizados mais de 12 milhões de m3 de madeira tratada por ano.
Quatro mercados são os principais consumidores de madeira tratada no Brasil: entre 60 e 65% da produção nacional vai para o rural (em especial mourões para cercas); o setor elétrico recebe ao redor de 15%, mesmo percentual do segmento ferroviário. E apenas entre 5 e 10% é utilizado na construção civil.
AUTORREGULAMENTAÇÃO E NORMATIZAÇÃO – A ABPM, com apoio do Instituto Totum e do Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo – IPT, concebeu o QUALITRAT, programa de autorregulamentação do setor de madeira tratada, para garantir ao consumidor que ele está adquirindo produtos de uma empresa que opera de acordo com os princípios de qualidade e legalidade.
A entidade, por meio de sua diretoria adjunta de normatização, trabalha incansavelmente em normas técnicas, tanto na revisão de textos antigos quanto na elaboração de novos. “A ABPM sempre acreditou nas Normas Técnicas como instrumentos de abertura e consolidação de mercados. Com base na norma, o fornecedor tem condições de garantir ao usuário o desempenho do produto”, pontua Geraldo.
Somente em 2013, cinco normas técnicas foram publicadas pela ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), contemplando três setores: construção civil – NBR 6232 – Penetração e retenção de preservativos em madeira tratada sob pressão, e NBR 16143 – Preservação de Madeiras – Sistema de categorias de uso; elétrico – NBR 16201- Cruzetas roliças de eucalipto preservado para redes de distribuição elétrica, e NBR 16202 – Postes de eucalipto preservado para redes de distribuição elétrica – Requisitos; ferroviário – NBR 7511 – Dormentes de madeira – Requisitos e métodos de ensaio. A área rural está contemplada com a NBR 9480, de 2009 – Peças roliças preservadas de eucalipto para construções rurais.
Para a ABPM, contribuir com a sustentabilidade é um dever de todos. Mas utilizar madeira cultivada/ tratada vai além disso, já que ela oferece vantagens competitivas tanto em nível tecnológico quanto financeiro. Mais informações www.abpm.com.br
FONTE: Portal Segs
Já está disponível no portal do Secovi/MT a inscrição para certificação profissional Coban correspondente. A resolução 3.954/11 do banco central exige a certificação de promotores correspondentes á partir de 24 de fevereiro de 2014.
A validade das certificações será de 5 anos a partir da data de vigência da resolução. No site do Secovi de Mato Grosso você pode conferir os valores das certificações para correspondentes: certificação completa, crédito imobiliário, veículo e cdc e crédito consignado.
Todo profissional que atua como promotor de correspondente no Brasil precisa obter uma certificação para trabalhar no mercado. O profissional atua como uma ponte entre o cliente e a instituição bancária e pode trabalhar em quatro áreas: certificação completa, crédito imobiliário, veículos e CDC e crédito consignado.
Conforme a Resolução 3.954/11 do Banco Central, a medida é obrigatória e possui o intuito de regulamentar e qualificar a atuação desses profissionais, tornando a operação de crédito mais segura para o consumidor.
Certificação Profissional – Para realizar as provas e obter a certificação, o candidato precisa comprovar formação escolar (4ª série ou, hoje, 5º ano do ensino fundamental) e aceitar o Código de Ética e Conduta da ANEPS. Para a certificação completa o custo é de R$ 220,00 e para cada modalidade é de R$ 165,00. A ANEPS é responsável pela certificação, governança de todo o processo e é a única entidade do mercado a emitir a Carteira de Certificação Profissional do Promotor de Correspondente e as provas estão a cargo do Instituto Totum responsável pela gestão das inscrições, agendamentos e aplicação dos exames.
FONTE: Portal SECOVI MT
Certificação surge como mecanismo de valorização de ações inovadoras realizadas em território nacional.
por Lucas Tolentino, do Ministério do Meio Ambiente
Atestados de sustentabilidade comprovarão o papel internacional de destaque da matriz energética limpa brasileira. A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, participou, nesta quarta-feira (14), em Brasília, do lançamento do Certificado e Selo de Energia Renovável das fontes eólica, de biomassa e de pequenas centrais hidrelétricas. Cinco empreendimentos desenvolvidos no país foram os primeiros a receber o título.
O selo surge como mecanismo de valorização de ações inovadoras realizadas pelas empresas em território nacional. A ministra destacou a liderança brasileira no assunto. Segundo os idealizadores da certificação, cerca de 90% da energia consumida no país são produzidos a partir de fontes limpas. “O Brasil tem de continuar a investir na matriz energética renovável”, enfatizou.
Interlocução
Para fomentar fontes limpas como a eólica e a solar, Izabella Teixeira ressaltou a importância de ação conjunta do governo com os demais envolvidos no processo. “É necessária uma interlocução efetiva entre o setor privado e produtivo e os próprios investidores”, explicou. “Temos de dar celeridade às iniciativas e inovar nas questões ligadas ao licenciamento”.
O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, reiterou a necessidade de um esforço integrado. “É preciso unir forças para dar continuidade ao desenvolvimento do Brasil que queremos”, afirmou. Entre os diversos segmentos, Lobão destacou a geração de energia por meio dos ventos. “O Brasil é o que mais cresce no avanço e no que diz respeito à instalação de energia eólica”, explicou.
Requisitos
Desenvolvido ao longo de mais de dois anos, o Certificado e Selo de Energia Renovável é uma iniciativa da Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica) e da Associação Brasileira de Energia Limpa (Abragel), com gestão do Instituto Totum. O certificado será conferido a empreendimentos de geração de energia renovável que cumprirem requisitos ambientais e socioeconômicos. O selo será conferido aos consumidores que usarem a energia certificada.
Para solicitar o certificado ou o selo, os interessados devem completar um formulário preliminar disponível no site . Em seguida, é necessário enviar o questionário para o Instituto Totum pelo e-mail: certificadoenergiarenovavel@institutototum.com.br. Confira os cinco primeiros empreendimentos que receberam o certificado:
Pequena central hidrelétrica – Ninho da Águia (CPFL Renováveis) – Pequena central hidrelétrica – Pinhal (CPFL Renováveis) – Complexo Eólico – Bons Ventos (CPFL Renováveis) – Pequena central hidrelétrica – Porto das Pedras (Atiaia Energia) – Eólico – Honda Energy do Brasil Ltda (Honda Energy)
* Publicado originalmente no site Ministério do Meio Ambiente.
FONTE: Site Envolverde
Por Fátima Lourenço
A manutenção do sistema de segurança deve ser pensada desde a concepção do projeto e atuar para que haja uma efetiva integração entre os equipamentos eletrônicos, os procedimentos de acesso e a estrutura física.
Câmeras, alarmes, recursos anti-intrusão e demais equipamentos eletrônicos compõem a paisagem inevitável dos condomínios dos grandes centros urbanos, mas podem ter função inócua se não estiverem articulados entre si e à política de segurança do local. “Tudo tem que estar amarrado, para não se ter, depois, uma colcha de retalhos”, alerta o Major da PM de São Paulo, José Elias de Godoy, autor de livros sobre o tema e consultor da área. O ponto de partida para qualquer trabalho com segurança é o projeto, ressalta Elias, quando se estabelece o modelo de gestão do sistema e a maneira como será feita a manutenção. É muito importante, prossegue, formatar um cronograma, com detalhes principalmente sobre como serão os cuidados preventivos, “porque a manutenção corretiva acontece quando o equipamento já quebrou”.
DEPRECIAÇÕES PELO FATOR TEMPO
Segundo o dirigente da Associação Brasileira das Empresas de Sistemas Eletrônicos de Segurança (Abese), Oswaldo Oggiam, a cada cinco anos a tecnologia de um equipamento eletrônico torna-se ultrapassada, ainda que um programa adequado de manutenção contribua para o aumento da sua vida útil. O executivo ratifica a importância do contrato para as transações de instalação, venda ou locação desses sistemas e defende que as empresas do ramo ofereçam serviço de manutenção. A locação dos equipamentos, opina, é uma alternativa a ser considerada.
A vantagem em alugar, argumenta Oswaldo, é poder reavaliar a empresa a todo o momento; não ficar refém da tecnologia instalada; e contar com a manutenção. É possível alugar câmeras, sistemas de alarme anti-intrusão (com painel, botão de pânico, sensores internos e externos); DVR (Digital Video Record – sistema para interligar câmeras, gravar as imagens e armazená-las, localmente ou em central externa); e o NVR (Net Video Record – um sistema semelhante ao anterior, mas com câmeras IP), exemplifica.
Oswaldo afirma que a gravação e guarda das imagens é fundamental e recomenda que o DVR ou NVR não fiquem na portaria, mas em um HD, em sala separada, ou em empresa externa. “O ideal é manter as imagens por 30 dias, para conferir situações como as de roubos, furtos e riscos em carros da garagem”, detalha.
EDIFÍCIO RENOVA SISTEMA
No Condomínio Edifício Parque do Olimpo, concebido há 32 anos no Jardim da Saúde, zona Sul de São Paulo, as imagens são guardadas por 15 dias, conta Railda Damaceno da Silva, há seis anos síndica do complexo, formado por três torres e 216 unidades. O condomínio optou por estrutura própria para essa guarda, por considerar elevado o custo da terceirização.
Ali existem 44 câmeras, doze delas instaladas recentemente, com fiação aérea, para diminuir gastos com a manutenção das tubulações subterrâneas. Segundo Railda, a estrutura antiga é afetada pela infiltração da água da chuva e provoca interferência na qualidade das imagens. “Trocamos a fiação duas vezes por causa disso”, lamenta. O projeto é adotar a versão aérea para todo o sistema. As “casinhas” de proteção das câmeras também contribuem para a sua conservação, acrescenta. O prédio concentra em empresa única a manutenção das câmeras, portões (um de pedestre e dois para veículos) e a da antena coletiva, com direito a visitas mensais. Ela detalha que os muros, grades e portões são pintados regularmente.
A manutenção preventiva dos equipamentos eletrônicos (próprios ou alugados) dependerá muito do projeto geral do condomínio, mas, segundo Oswaldo, da Abese, geralmente ela é feita a cada três meses, para teste de funcionamento e limpeza (das lentes das câmeras, por exemplo). Se necessária uma intervenção corretiva, o condomínio aciona a empresa e paga pelo equipamento substituído, mas não mais pela visita e instalação. Já nas locações, o usual é a oferta de garantia por um ano. “Por isso é importante que tudo esteja no contrato”, ratifica.
No caso da proteção de perímetro, com cerca elétrica e/ou sensores infravermelhos, a manutenção inclui, além da vistoria de empresa do ramo, cuidados para que as plantas do jardim não interfiram nos sistemas, acionando desnecessariamente os alarmes. Oswaldo explica que a vida útil das cercas é maior que a dos equipamentos eletrônicos, especialmente se construídas com produtos “diferenciados”, como hastes de ferro, ao invés de alumínio. Nos dois casos, a vegetação (local ou do vizinho) pode interferir e gerar demanda extra por manutenção. É importante ainda, acrescenta o executivo, que o projeto de segurança preveja o controle de acesso, com identificação dos prestadores de serviços terceirizados, dos moradores e funcionários.
Quanto às guaritas, o consultor José Godoy recomenda sempre observar a caixilharia, certificando-se da firmeza da estrutura. Aquelas fechadas em vidro devem ser lavadas de maneira simples. Já as blindadas, segundo o major, dificilmente apresentarão problemas estruturais. Ele alerta, porém, para a necessidade de se observar eventuais pontos de ferrugem na caixilharia, embora normalmente ela seja em aço inox, além das condições das fechaduras e dobradiças das portas.
ATUALIZAÇÃO INEVITÁVEL
No Edifício Prince of Kronberg, em Moema, condomínio de torre única com 44 apartamentos, os procedimentos de segurança estão formalizados em documento e cada morador também dispõe de um manual com orientações sobre como proceder, explica o síndico Márcio Marcelo Pascholati, no exercício da sua terceira gestão.
Ele conta que o prédio tem 18 anos e os sistemas eletrônicos de segurança já passaram por duas atualizações tecnológicas. Por causa de uma dessas mudanças, o CFTV do condomínio está sendo revisto, para que se torne compatível com o novo sistema. A atualização tecnológica pressupõe investimentos, mas também pode contribuir para a redução de custos com manutenção. No Prince of Kronberg isso aconteceu com a mudança do interfone, de analógico para digital. Márcio explica que a alteração também melhorou a segurança, porque um morador pode falar com o outro, sem que a ligação passe pela portaria. “Além disso, antes, se acionávamos o alarme – testado a cada três meses – ele não tocava em todos os apartamentos”, exemplifica.
O síndico analisou a opção de aluguel dos equipamentos (como câmeras) e terceirização da gravação de imagem. Mas desistiu. “A rotatividade de mão de obra nessas empresas é grande e todos os seus dados estão lá”, justifica. Ele considera que a opção também dificulta a troca de fornecedor e pode gerar corresponsabilidade trabalhista.
Para alguns casos, no entanto, a terceirização é inevitável. O edifício possui cerca elétrica e sensor de perímetro (infravermelho); eles são monitorados externamente e conferidos por Márcio por meio de relatórios do fornecedor. “Hoje, estamos bem perto de 100% de eficiência. Às vezes desligamos o sistema para fazer a manutenção do jardim”, justifica. A empresa contratada verifica os equipamentos mensalmente.
A manutenção das câmeras (e portões) também é feita por empresa terceirizada, mas as imagens dos 16 equipamentos instalados são monitoradas pelo porteiro, em guarita blindada, explica. As informações sobre a guarda de imagem são consideradas estratégicas. O condomínio mantém, para os portões (um basculante e um de correr), dois motores de reserva. “O zelador está treinado para efetuar a troca”, diz Márcio.
Para que todo o sistema de segurança funcione ininterruptamente, também o gerador do prédio passa por manutenção e testes. Além disso, moradores e porteiros alimentam um livro de ocorrências, conferido em reuniões semanais. “E a cada cinco anos revisamos tudo”, revela.
“É necessário estar sempre pesquisando o que há de mais moderno no mercado. A tecnologia não para”, ratifica Valdinei Stevanini, síndico há nove anos do Edifício Vila Positano. O condomínio, localizado no Ipiranga, zona Sudeste de São Paulo, é monitorado por um sistema digital alimentado por 16 câmeras e imagens gravadas por 90 dias. Inicialmente, conta o síndico, elas eram arquivadas em HD adicional, mas por meio do processador do CPU, o que provocava aquecimento e desligamento do sistema. A compra do DVR, em 2012, “mais específico para a funcionalidade”, eliminou o problema.
SELO DE QUALIFICAÇÃO PARA OS FORNECEDORES
É consenso entre os especialistas que a manutenção dos equipamentos eletrônicos deva ser feita por fornecedor especializado, a partir de escolha cautelosa e não simplesmente pelo critério de menor preço. Segundo a Abese, existem 18 mil empresas nesse ramo, mas o mercado ainda carece de regulamentação. Oswaldo Oggiam explica que tramita no Congresso Nacional projeto de lei (PL 1759/2007) formulado pela entidade com o objetivo de reverter a situação. A expectativa é a de que a aprovação aconteça em 2014. Por enquanto, ele ressalva, só há regras definidas para a instalação das cercas elétricas, por determinações do Inmetro e prefeituras.
A Abese criou um selo para atestar a qualidade das empresas do setor. A adesão é voluntária e restrita aos associados. No final de julho último, a entidade divulgou uma reformulação na concessão do título. Basicamente, foram eliminadas as duas categorias (adesão e pleno) existentes até então, prevalecendo uma versão única, explica Celina Almeida, consultora do Instituto Totum, certificadora credenciada pela Coordenação Geral de Acreditação (CGCRE) do Inmetro para auditar os candidatos.
Ela detalha que o Selo de Qualidade Abese requer renovação anual. Durante a sua vigência, as empresas pagam mensalidade de R$ 490, se não tiverem a ISO 9.000; ou R$ 245, se possuírem a certificação. Para os condomínios, o selo pode ser uma referência, na hora da seleção desses fornecedores. Até o meio deste ano, porém, apenas nove deles detinham a certificação.
FONTE: Revista Direcional Condomínio
Certificação surge como mecanismo de valorização de ações inovadoras realizadas em território nacional.
por Lucas Tolentino, do Ministério do Meio Ambiente
Atestados de sustentabilidade comprovarão o papel internacional de destaque da matriz energética limpa brasileira. A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, participou, nesta quarta-feira (14), em Brasília, do lançamento do Certificado e Selo de Energia Renovável das fontes eólica, de biomassa e de pequenas centrais hidrelétricas. Cinco empreendimentos desenvolvidos no país foram os primeiros a receber o título.
O selo surge como mecanismo de valorização de ações inovadoras realizadas pelas empresas em território nacional. A ministra destacou a liderança brasileira no assunto. Segundo os idealizadores da certificação, cerca de 90% da energia consumida no país são produzidos a partir de fontes limpas. “O Brasil tem de continuar a investir na matriz energética renovável”, enfatizou.
Interlocução
Para fomentar fontes limpas como a eólica e a solar, Izabella Teixeira ressaltou a importância de ação conjunta do governo com os demais envolvidos no processo. “É necessária uma interlocução efetiva entre o setor privado e produtivo e os próprios investidores”, explicou. “Temos de dar celeridade às iniciativas e inovar nas questões ligadas ao licenciamento”.
O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, reiterou a necessidade de um esforço integrado. “É preciso unir forças para dar continuidade ao desenvolvimento do Brasil que queremos”, afirmou. Entre os diversos segmentos, Lobão destacou a geração de energia por meio dos ventos. “O Brasil é o que mais cresce no avanço e no que diz respeito à instalação de energia eólica”, explicou.
Requisitos
Desenvolvido ao longo de mais de dois anos, o Certificado e Selo de Energia Renovável é uma iniciativa da Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica) e da Associação Brasileira de Energia Limpa (Abragel), com gestão do Instituto Totum. O certificado será conferido a empreendimentos de geração de energia renovável que cumprirem requisitos ambientais e socioeconômicos. O selo será conferido aos consumidores que usarem a energia certificada.
Para solicitar o certificado ou o selo, os interessados devem completar um formulário preliminar disponível no site . Em seguida, é necessário enviar o questionário para o Instituto Totum pelo e-mail: certificadoenergiarenovavel@institutototum.com.br. Confira os cinco primeiros empreendimentos que receberam o certificado:
Pequena central hidrelétrica – Ninho da Águia (CPFL Renováveis) – Pequena central hidrelétrica – Pinhal (CPFL Renováveis) – Complexo Eólico – Bons Ventos (CPFL Renováveis) – Pequena central hidrelétrica – Porto das Pedras (Atiaia Energia) – Eólico – Honda Energy do Brasil Ltda (Honda Energy)
* Publicado originalmente no site Ministério do Meio Ambiente.
FONTE: Site Envolverde
Cinco empreendimentos desenvolvidos no país foram os primeiros a receber o título
Atestados de sustentabilidade comprovarão o papel internacional de destaque da matriz energética limpa brasileira. A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, esteve em Brasília.
Ela participou ontem (14) do lançamento do Certificado e Selo de Energia Renovável das fontes eólica, de biomassa e de pequenas centrais hidrelétricas. Cinco empreendimentos desenvolvidos no país foram os primeiros a receber o título.
O selo surge como mecanismo de valorização de ações inovadoras realizadas pelas empresas em território nacional. A ministra destacou a liderança brasileira no assunto.
Segundo os idealizadores da certificação, cerca de 90% da energia consumida no país são produzidos a partir de fontes limpas. “O Brasil tem de continuar a investir na matriz energética renovável”, enfatizou.
Para fomentar fontes limpas como a eólica e a solar, Izabella Teixeira ressaltou a importância de ação conjunta do governo com os demais envolvidos no processo.
“É necessária uma interlocução efetiva entre o setor privado e produtivo e os próprios investidores”, explicou. “Temos de dar celeridade às iniciativas e inovar nas questões ligadas ao licenciamento”.
O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, reiterou a necessidade de um esforço integrado. “É preciso unir forças para dar continuidade ao desenvolvimento do Brasil que queremos”, afirmou.
Entre os diversos segmentos, Lobão destacou a geração de energia por meio dos ventos. “O Brasil é o que mais cresce no avanço e no que diz respeito à instalação de energia eólica”, explicou.
REQUISITOS
Desenvolvido ao longo de mais de dois anos, o Certificado e Selo de Energia Renovável é uma iniciativa da Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica) e da Associação Brasileira de Energia Limpa (Abragel), com gestão do Instituto Totum.
O certificado será conferido a empreendimentos de geração de energia renovável que cumprirem requisitos ambientais e socioeconômicos. O selo será conferido aos consumidores que usarem a energia certificada.
Para solicitar o certificado ou o selo, os interessados devem completar um formulário preliminar disponível no site. Em seguida, é necessário enviar o questionário para o Instituto Totum pelo e-mail: certificadoenergiarenovavel@institutototum.com.br. Confira os cinco primeiros empreendimentos que receberam o certificado:
Pequena central hidrelétrica – Ninho da Águia (CPFL Renováveis)
Pequena central hidrelétrica – Pinhal (CPFL Renováveis)
Complexo Eólico – Bons Ventos (CPFL Renováveis)
Pequena central hidrelétrica – Porto das Pedras (Atiaia Energia)
Eólico – Honda Energy do Brasil Ltda (Honda Energy)
FONTE: Site Rede Brasil Notícias / O Estado do Ceará / Site Meio Ambiente News / Site do Ministério do Meio Ambiente / Site Instituto Ventura / Site Sebrae / Jornal Brasil on-line
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