Um novo projeto de certificação dos empreendimentos geradores de energia renovável foi lançado nesta quarta-feira (14/08) pela Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica) e Associação Brasileira de Geração de Energia Limpa (Abragel). Os certificados serão entregues para pequenas centrais hidrelétricas, usinas eólicas e a biomassa. Já os selos serão dados aos compradores das energias dessas fontes que possuem o certificado, ao qual poderão agregar aos seus produtos uma espécie de “rótulo de sustentabilidade”.
O presidente da Abragel, Charles Lenzi, explicou que, para receber a certificação, as empresas seguem uma série de critérios socioambientais. “A ideia desse projeto surgiu dessa demanda do mercado, que procura um produto com essa característica de sustentabilidade”, destacou Lenzi. O presidente acrescentou ainda como os consumidores valorizam os produtos certificados com base em critérios de sustentabilidade, exemplificando os produtos feitos a partir de materiais recicláveis.
O Ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, e a Ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, prestigiaram o lançamento do certificado. Lobão afirmou que o Brasil é hoje um dos países que mais cresce no avanço da energia eólica, citando que 3% de toda a energia no Brasil vem de geradores eólicos. O ministro citou ainda a frase da presidente Dilma Roussef sobre o avanço nos projetos de energia limpa no país. “Somos e seremos os campeões mundiais de energia limpa, o país que sempre saberá crescer de forma saudável”, disse.
Já a ministra Izabella Teixeira, destacou a importância do trabalho conjunto dos Ministérios de Minas e Energia com o de Meio Ambiente. “Temos que trabalhar a interlocução da matriz energética, entre a política e o setor de energia. Precisamos também dar uma celeridade na questão do licenciamento, evoluir para sistemas que possam acelerar as dinâmicas de investimentos setoriais”, disse a ministra. Izabella Teixeira acrescentou ainda que a área ambiental deve ser uma pré-condição de investimento e não o oposto, uma restrição
No evento, cinco empresas já receberam o certificado, sendo elas: PCHs Ninho da Águia e Pinhal (CPFL Renováveis); PCH Porto das Pedras (Atiaia Energia); Complexo Eólico Bons Ventos (CPFL Renováveis); e Eólico Honda Energy do Brasil (Honda Energy).
Para a presidente executiva da ABEEólica, Elbia Melo, a tendência é expandir a certificação futuramente e não ficar apenas no mercado livre de energia. “26% dos consumidores de energia são do mercado livre. Mas a ideia não é parar por aí. Uma vez que esse projeto esteja estabelecido e diluído, nós queremos levá-lo ao mercado regulado”, afirmou Elbia Melo. A presidente também declarou as intenções de em breve incluir a geração solar no processo de certificação. O Instituto Totum será o responsável pelo processo de certificação, que de acordo com a dirigente da ABEEólica, esse certificado não trará custos consideráveis aos empreendimentos.
FONTE: Site Ideal / Jornal da Energia
Preservadores entregam primeiro selo de certificação Qualitrat a empresa que atua em São Paulo e Minas Gerais
A Associação Brasileira de Preservadores de Madeira (ABPM) entregou nesta terça-feira, 24, na sede do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), no campus da Cidade Universitária, o primeiro selo de certificação de madeira tratada Qualitrat para a empresa CBI Madeiras, que tem unidades produtivas em Franca (SP), Capelinha e João Pinheiro, em Minas Gerais.
O selo foi lançado em abril deste ano, depois de mais de uma década de gestação pela ABPM, para combater as ações predatórias no setor de madeira tratada, que fornece pinus e eucalipto ao mercado, com predominância dos setores ferroviário (dormentes), elétrico (postes e cruzetas), agrícola (mourões, estacas e outras peças) e construção civil (fôrmas e diversas aplicações).
O IPT atua como parceiro da ABPM na concessão do selo, realizando a auditoria técnica na empresa que se candidata à certificação. Dentro do Instituto, o Centro de Tecnologias de Recursos Florestais (CT-Floresta) mobilizou uma equipe de quatro técnicos, com experiência em gestão, garantia da qualidade e processos de auditoria para atuar no apoio ao Qualitrat.
“Nossa responsabilidade é seguir o que está no regulamento para concessão do selo e dar nosso parecer, que será avaliado pela comissão de certificação da ABPM”, afirma Sérgio Matias Pereira Junior, pesquisador do Laboratório de Preservação de Madeiras e Biodeterioração de Materiais (LPB), do CT-Floresta.
Segundo Ligia Ferrari, diretora do CT-Floresta, a concessão do selo Qualitrat chega em um momento estratégico, visto que os setores que mais demandam madeira preservada estão em fase de expansão econômica de suas atividades. “É preciso difundir esse trabalho para que o consumidor final exija a madeira certificada”.
O processo de certificação contou também com apoio do Instituto Totum, que prestou consultoria para a parte de governança corporativa.
Os critérios para receber o selo Qualitrat estão divididos em cinco categorias, com as seguintes especificações:
FONTE: Portal Instituto De Pesquisas Tecnológicas (IPT)
Neste sábado (15), começa a Copa das Confederações no Brasil, a preparação para a Copa do Mundo de 2014. Está prevista a emissão de 11,1 milhões de toneladas de CO2, nas obras de preparação para o Mundial, e mais 3 milhões durante o torneio. Estes grandes eventos têm sido pressionados a compensarem suas emissões de gás carbônico, com compra de créditos ou plantio de árvores.
Em um evento com emissão de 13,01 toneladas de CO2, foram necessárias 53 árvores plantadas. No caso da Copa, seria preciso cerca de 53 milhões de árvores.
“Existem várias opções para a compensação de emissões, seja de eventos, seja de processos produtivos ou empresas. O interessado pode adquirir créditos de carbono, que são reduções de emissões padronizadas, na qual cada crédito de carbono adquirido significa a redução de uma tonelada de CO2. Essas reduções de emissões são padronizadas no âmbito da ONU (por meio do mecanismo de MDL – Mecanismo de Desenvolvimento Limpo) ou no mercado voluntário (por meio de ONGs ou organizações que definem padrões aceitos pelo mercado). O interessado também pode fazer uma ação de plantio de árvores. O processo de plantio e crescimento de uma árvore, ao longo de seu ciclo de crescimento, seqüestra CO2 da atmosfera, em função do processo de fotossíntese. Essa ação muitas vezes se reveste de mais materialidade do que a compra de créditos de carbono, além de ser até certo ponto melhor entendida pelo público interessado. Um item adicional são os benefícios colaterais em função da preservação da biodiversidade decorrente do plantio em áreas degradadas”, explica o diretor do Instituto Totum, Fernando Giachini Lopes.
O Estudo de Impacto de Emissões em CO2 Equivalente da Copa 2014, da consultoria Personal CO2Zero, indica que o transporte aéreo será o maior agente de emissão durante a Copa, sendo responsável por 60% dos gases. Em junho, a Fifa anunciou que investirá US$ 20 milhões para que o Mundial no Brasil seja sustentável.
São Paulo, Salvador, Natal e Rio de Janeiro respondem por 56,7% das emissões estimadas, considerando a construção de estádios e investimentos em infraestrutura (mobilidade e aeroportos).
O Instituto Totum, por exemplo, é um dos que fornece o serviço de plantio de árvores para neutralizar as emissões e emite um selo atestando a quantidade de CO2 retirado da atmosfera. De 2007 a 2012, já foram plantadas 27.169 árvores com o sequestro de 4 milhões de toneladas de carbono ao longo de 20 anos.
FONTE: UOL / BOL / Ambiente Brasil / Portal Remade / Portal ABES-SP / CI Florestas / Rádio Evangelho
O vinho Goethe da região dos Vales da Uva Goethe passou por testes de qualidade nessa semana. O Instituto Totum esteve na região de Urussanga para avaliar formulários do processo de controle da Indicação de Procedência dos Vales da Uva Goethe, orientando produtores de uva e vinho Goethe sobre a qualidade do produto. A reunião para esclarecimentos sobre o controle de qualidade dos vinhos aconteceu na noite de quarta-feira, com a Agência de Desenvolvimento, Inovação e Transferência de Tecnologia (ADITT) da Universidade do Extremo Sul Catarinense (Unesc), Epagri, vinicultores e Associação Pró-Goethe.
Esta é a primeira vez que é feito controle após a Indicação Geográfica de Procedência. A partir de agora será necessário todo o ano a região estar atenta quanto à qualidade do produto. Para o enólogo da Epagri, Stevan Arcari, o controle por parte do Instituto é importante para que os vinicultores estejam cientes do produto que é feito e comercializado. “Na verdade, este controle é uma ferramenta para agregar qualidade aos vinhos da região dos Vales do Goethe”, disse Arcari.
Nesta semana, três vinícolas tiveram seus vinhos analisados. Em junho haverá nova coleta de vinho para análise. O processo é normal para manter a qualidade do vinho branco feito a partir da uva Goethe e deve ser realizado anualmente, pois a conquista da Indicação de Procedência veio em fevereiro de 2012 e para ser mantido é preciso o controle de procedência.
Será feita banca de degustação nos próximos meses e, após este processo, o selo que irá nas garrafas de vinho Goethe será disponibilizado às vinícolas que produzem este tipo de vinho de acordo com a quantidade de uva Goethe colhida e apontada nos formulários. Ao todo, são sete vinícolas que produzem o vinho Goethe e a região é a terceira do Brasil a conseguir o selo de procedência, a exemplo dos Vales dos Vinhedos, no Rio Grande do Sul.
FONTE: Portal Engeplus – Criciúma
* Por Graziela Lourensoni
Questões como o desmatamento e a preservação das florestas brasileiras são temas que cada vez mais despertam a atenção da sociedade civil, de empresas públicas e privadas. A garantia da qualidade de vida em nosso planeta está diretamente ligada à preservação florestal, pois são essas áreas verdes as responsáveis pela absorção do gás carbônico, pelo controle da degradação do solo e pela perda da biodiversidade.
Nos últimos anos, com o aumento de campanhas de conscientização, seja por meio da iniciativa privada ou de instituições públicas, a situação de nossas florestas começou a dar sinais de melhora. Prova disso são os dados levantados pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), que apontou uma queda de 17% no desmatamento da Amazônia Legal entre 1º de janeiro e 15 de agosto de 2012, quando comparado com o mesmo período em 2011.
No entanto, também é preciso pensar nas áreas que já foram degradadas. Por isso, tão importante quanto combater o desmatamento, é o investimento no reflorestamento. Para se ter uma ideia da eficácia dessa iniciativa, no últimos 11 anos, a ação na região da Mata Atlântica foi responsável pela retirada de 1,2 milhão de toneladas de gás carbônico da atmosfera. Além disso, um estudo feito pelo Instituto Totum e pela Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (ESALQ), da Universidade de São Paulo, em parceria com a Fundação SOS Mata Atlântica, constatou que uma árvore da Mata Atlântica em seus primeiros 20 anos absorve 163,14 kg CO2.
Outro ponto positivo da atividade de reflorestamento é que ela também já pode ser encarada pelos pequenos e médios produtores rurais como uma fonte geradora de renda. Isso foi constatado por um estudo feito pela Associação Brasileira de Produtores de Florestas Plantadas – ABRAF. O levantamento registrou um crescimento de 23% da área total de florestas plantadas de eucalipto e pinus no país, de 2005 a 2011, evoluindo de 5,294 milhões para 6,515 milhões de hectares, respectivamente.
No entanto, a restauração dessas áreas degradadas exige cuidado e conhecimento técnico. Por isso, é importante estar atento a questões como: a utilização de mudas mais adequadas, levando em consideração o clima e o solo da região, o preparo correto da área que receberá novas árvores e a manutenção apropriada.
É preciso ressaltar ainda que para realizar esse trabalho com segurança e eficiência, uma grande aliada é a tecnologia. Atualmente, já existem no mercado máquinas como motosserras, roçadeiras e sopradores de alta performance, garantindo o manejo adequado e possibilitando a poda e a colheita de árvores de forma equilibrada. Além disso, outro exemplo positivo que podemos ressaltar é a tecnologia X-TORQ®, que foi desenvolvida pela Husqvarna, multinacional sueca líder em equipamentos para manejo de áreas verdes, e é capaz de reduzir em até 60% as emissões de poluentes na atmosfera e de diminuir o consumo de combustível em até 20%.
Quando avaliamos a questão em curto e longo prazo, percebemos que o reflorestamento só tende a trazer benefícios, como a redução de gases de efeito estufa. Por isso, para garantir uma vida com mais qualidade no futuro, em um planeta mais limpo e saudável, é cada vez mais importante investir na conscientização, seja por meio de campanhas realizadas pela iniciativa pública ou privada, e na modernização de processos para o segmento florestal.
Graziela Lourensoni é gerente de Marketing e Produtos para a América Latina da Husqvarna.
FONTE: Revista Metro Quadrado
Questões como o desmatamento e a preservação das florestas brasileiras são temas que cada vez mais despertam a atenção da sociedade civil, de empresas públicas e privadas. A garantia da qualidade de vida em nosso planeta está diretamente ligada à preservação florestal, pois são essas áreas verdes as responsáveis pela absorção do gás carbônico, pelo controle da degradação do solo e pela perda da biodiversidade.
Nos últimos anos, com o aumento de campanhas de conscientização, seja por meio da iniciativa privada ou de instituições públicas, a situação de nossas florestas começou a dar sinais de melhora. Prova disso são os dados levantados pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), que apontou uma queda de 17% no desmatamento da Amazônia Legal entre 1º de janeiro e 15 de agosto de 2012, quando comparado com o mesmo período em 2011.
No entanto, também é preciso pensar nas áreas que já foram degradadas. Por isso, tão importante quanto combater o desmatamento, é o investimento no reflorestamento. Para se ter uma ideia da eficácia dessa iniciativa, nos últimos 11 anos, a ação na região da Mata Atlântica foi responsável pela retirada de 1,2 milhão de toneladas de gás carbônico da atmosfera. Além disso, um estudo feito pelo Instituto Totum e pela Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (ESALQ), da Universidade de São Paulo, em parceria com a Fundação SOS Mata Atlântica, constatou que uma árvore da Mata Atlântica em seus primeiros 20 anos absorve 163,14 kg CO2.
Outro ponto positivo da atividade de reflorestamento é que ela também já pode ser encarada pelos pequenos e médios produtores rurais como uma fonte geradora de renda. Isso foi constatado por um estudo feito pela Associação Brasileira de Produtores de Florestas Plantadas – ABRAF. O levantamento registrou um crescimento de 23% da área total de florestas plantadas de eucalipto e pinus no país, de 2005 a 2011, evoluindo de 5,294 milhões para 6,515 milhões de hectares, respectivamente.
No entanto, a restauração dessas áreas degradadas exige cuidado e conhecimento técnico. Por isso, é importante estar atento a questões como: a utilização de mudas mais adequadas, levando em consideração o clima e o solo da região, o preparo correto da área que receberá novas árvores e a manutenção apropriada.
É preciso ressaltar ainda que para realizar esse trabalho com segurança e eficiência, uma grande aliada é a tecnologia. Atualmente, já existem no mercado máquinas como motosserras, roçadeiras e sopradores de alta performance, garantindo o manejo adequado e possibilitando a poda e a colheita de árvores de forma equilibrada. Além disso, outro exemplo positivo que podemos ressaltar é a tecnologia X-TORQ®, que foi desenvolvida pela Husqvarna, multinacional sueca líder em equipamentos para manejo de áreas verdes, e é capaz de reduzir em até 60% as emissões de poluentes na atmosfera e de diminuir o consumo de combustível em até 20%.
Quando avaliamos a questão em curto e longo prazo, percebemos que o reflorestamento só tende a trazer benefícios, como a redução de gases de efeito estufa. Por isso, para garantir uma vida com mais qualidade no futuro, em um planeta mais limpo e saudável, é cada vez mais importante investir na conscientização, seja por meio de campanhas realizadas pela iniciativa pública ou privada, e na modernização de processos para o segmento florestal.
Por Graziela Lourensoni
FONTE: Revista Amazônia
Documento agora é obrigatório para quem atua como correspondente na área de crédito
Os profissionais que atuam como correspondentes no Brasil precisam obter uma certificação para continuar exercendo esta atividade. A medida é obrigatória, conforme a Resolução 3.954/11 do Banco Central. O objetivo é regulamentar e qualificar a atuação desses profissionais, tornando a operação de crédito mais segura e transparente para o consumidor.
A Associação Nacional das Empresas Promotoras de Crédito e Correspondentes no País (Aneps), primeira a lançar a certificação, contabiliza 5 mil agentes certificados no País. E está inscrevendo em Franca para a prova que fornece o certificado obrigatório.
Segundo a Aneps, a carteira de Certificação Profissional para o exercício da atividade de correspondente já está sendo exigida por alguns bancos e financeiras, como um diferencial de mercado.
As provas para obter a Certificação da ANEPS estão acontecendo em todo o País. Em Franca as avaliações acontecem na sede da Universidade Metodista de cursos a distância. O calendário de provas encontra-se disponível no site www.certificacaoaneps.com.br. Na cidade a prova acontece na próxima sexta-feira, das 16h às 18h.
Para realizar as provas e obter a certificação, o candidato precisa comprovar formação escolar (4ª série ou, hoje, 5º ano do ensino fundamental) e aceitar o Código de ética e Conduta da Anesp.
Além da certificação completa, o profissional pode optar por três áreas de atuação: crédito consignado; crédito imobiliário e veículos/CDC. Para a certificação completa o custo da inscrição é de R$ 220,00 e para cada modalidade é de R$ 165,00.
Capacitação
O processo prevê também a capacitação profissional dos agentes. Neste caso, a Aneps pode indicar instituições parceiras que realizam a capacitação.
A associação é responsável pela certificação, governança de todo o processo e é a única entidade do mercado a emitir a Carteira de Certificação Profissional do Agente de Correspondente.
As provas estão a cargo do Instituto Totum, responsável pela gestão das inscrições, agendamentos e aplicação dos exames.
FONTE: Diário da Franca / francasite.com
Estudo realizado pelo Instituto Totum e pela Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (ESALQ), da Universidade de São Paulo em parceria com a Fundação SOS Mata Atlântica, estima que cada árvore da Mata Atlântica absorve 163,14 kg de gás carbônico (CO2) equivalente ao longo de seus primeiros 20 anos.
O gás carbônico em excesso no ar é prejudicial, sendo uma das substâncias responsáveis por mudanças no clima. O estudo foi feito com base em análises de amostras do plantio de árvores nativas dos projetos Clickarvore e Florestas do Futuro, programas de restauração florestal da Fundação SOS Mata Atlântica.
Para fazer a estimativa, foi considerado um plantio médio de 1.667 mudas por hectare. A amostra abrangeu árvores de idades entre 3 a 11 anos, sendo projetada uma expectativa para a idade de 20 anos. “Esta é a segunda etapa do monitoramento dos plantios. Iniciamos o acompanhamento em 2007 somente em quatro áreas do projeto Clickárvore as quais remedimos no ano passado, além de incluir mais quatro áreas do projeto Florestas do Futuro. Isso nos permitiu ajustar a curva de crescimento construída anteriormente, que na época apontava valor de 250kg de CO2e em 20 anos. Para chegar ao resultado da projeção, consideramos idades e espécies de árvores diferentes, no bioma, clima e diversidade da Mata Atlântica”, informa Fernando Lopes, diretor do Instituto Totum.
O estudo também estimou o sequestro de gás carbônico desde o início da implantação dos programas. Ao longo de 11 anos (de 2000 a 2011), o plantio de 23.354.266 árvores do Clickárvore retirou da atmosfera em torno de 1,05 milhão de toneladas de gás carbônico equivalente, ou seja, 7,27 kg de CO2 e por árvore plantada por ano. Já as 3.842.426 árvores do Florestas do Futuro sequestraram 194, 23 mil toneladas de CO2 equivalente, o que corresponde à remoção anual de 10,11 kg de CO2e por árvore, de 2003 a 2011. As diferenças de absorção de CO2e entre as áreas ocorrem devido a fatores diferentes, como espécie, clima e solo, que impactam o desenvolvimento das árvores em cada local avaliado.
Para assegurar a restauração de uma área degradada com essências nativas, o plantio deve seguir normas, como selecionar espécies adequadas para a região, averiguar a qualidade de sementes e de mudas, preparar o solo para o plantio e cuidar da manutenção da área. Se as normas forem seguidas, os reflorestamentos serão mais eficientes na remoção de gases do efeito estufa da atmosfera, com reconhecimento da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima (UNFCCC).
A análise de ambos os programas de reflorestamento avaliou oito plantios nas regiões de Penápolis, Valparaíso, Ibaté, Andradina, Salesópolis, Itatiba e Itu, em São Paulo; e uma região no estado do Rio de Janeiro, em Pinheiral. Foram medidas e identificadas 2.496 árvores, de 128 espécies. Para o cálculo de biomassa e do carbono, o relatório considerou as árvores com Diâmetro à Altura do Peito (DAP) igual ou superior a cinco centímetros.
Segundo Rafael Bitante, Coordenador de Restauração Florestal da SOS Mata Atlântica, o aquecimento global há alguns anos vem sendo pauta nos noticiários e a cada dia, o reflexo desse fenômeno é sentido de maneira mais frequente pela vida na Terra. Diante deste cenário, cada vez mais empresas e pessoas procuram compensar as emissões de CO2, apontado como um dos principais gases causadores do efeito estufa (GEE). “A parceria com o Instituto Totum e a Esalq são fundamentais para contribuir à ciência e subsidiar esforços na mitigação destes efeitos unindo a experiência da Fundação SOS Mata Atlântica na execução de projetos de restauração florestal para compensação ambiental”, destaca.
* Publicado originalmente no site CicloVivo.
FONTE: Envolverde / Portal Consumidor Moderno
9º Concurso Nacional ABIC de Qualidade do Café entra na etapa de avaliação das amostras dos lotes classificados nos certames estaduais.
A ABIC – Associação Brasileira da Indústria de Café divulgará neste dia 9 de janeiro (quarta-feira), o ranking com as notas obtidas pelos lotes classificados nos concursos estaduais e que estão disputando o título de melhores cafés do Brasil, no Concurso Nacional ABIC de Qualidade do Café – Safra 2012. Amostras de cada um dos lotes inscritos foram preparadas e provadas na segunda e terça-feira (7 e 8) no laboratório do Centro de Preparação de Café (CPC), do Sindicafé São Paulo, por um júri coordenado por Ensei Neto, do Specialty Coffee Bureau e integrado pelos especialistas Maria Gabriela Pariz, Joaquim Inácio Sertório Neto, Edgard André Gomes e Isabela Raposeiras.
A avaliação das amostras é feita às cegas, sem identificação da origem. Os juízes avaliam a qualidade global do café na xícara, pontuando notas para propriedades como aroma, sabor, corpo e retrogosto. Todos os procedimentos seguem a metodologia do PQC – Programa de Qualidade do Café, da ABIC, para o café torrado, combinada com a metodologia da SCAA – Specialty Coffee Association of America, para grão verde. A auditoria é feita pelo Instituto Totum.
O Concurso Nacional ABIC de Qualidade do Café premia os melhores grãos nas categorias Café Natural (preparado por via seco), Café Cereja Descascado (preparado por via úmida) e Microlote, preparado de qualquer forma, mas que seja proveniente de uma propriedade com no máximo 15 hectares de área total. Nas categorias Café Natural e Cereja Descascado, os lotes são de 8 sacas. O microlote possui apenas duas sacas. O ranking está na página www.abic.com.br.
Leilão: de 9 a 17 de janeiro – Os lotes premiados nas três categorias serão leiloados a partir desta quarta-feira, durante pregão que se estenderá até 17 de janeiro. Só poderão participar empresas compradoras – indústrias, cafeterias, restaurantes, etc. – que se inscreverem e declararem compromisso, por escrito na ficha de lance, de comprar os lotes pelos quais farão ofertas. Este compromisso pode ser enviado por meio eletrônico, com assinatura “escaneada” ou por correio, com assinatura original. Nesta edição, não será aceita a participação de pessoas físicas.
A ficha de inscrição com declaração de compromisso de compra estará no site www.abic.com.br, mas pode ser solicitada no e-mail daysi@abic.com.br. Os lances poderão ser dados presencialmente ou via internet, também para o email daysi@abic.com.br, durante os dias do leilão, das 9h às 17h. É permitida a formação de consórcios de empresas para aquisição dos lotes.
Os participantes inscritos poderão adquirir 1 saca ou todo o lote (oito sacas), sendo que o valor do lance mínimo aceito será 50% acima da cotação BMF/Bovespa do dia anterior ao leilão. Os participantes inscritos poderão solicitar o envio, pelo correio, de amostras de 100 gramas para prova e avaliação.
O resultado do leilão será divulgado pela ABIC dia 18 de janeiro de 2013, quando serão anunciados os Produtores Campeões do Concurso, com a ordem de classificação dada pelos lances obtidos pelos lotes, e as Empresas Campeãs da Edição Especial, que serão premiadas em três categorias: Ouro, de maior valor de aquisição por saca; Diamante, pelo maior investimento total em qualidade; e especial, na qual concorrem os microlotes e que premiará a empresa que oferecer o maior valor.
Os lotes adquiridos neste pregão serão industrializados pelas empresas e comporão a 9ª Edição Especial dos Melhores Cafés do Brasil, que chegará aos consumidores em meados de abril, em embalagens sofisticadas de 250 gramas. Esta edição, limitada e exclusiva, é identificada por selo numérico controlado.
FONTE: Portal Fator Brasil
A uva utilizada para elaborar os primeiros vinhos certificados com Indicação de Procedência dos Vales da Uva Goethe (IPVUG) será colhida em janeiro e fevereiro e os primeiros vinhos ficarão prontos a partir de abril de 2013.
Para garantir a origem e a qualidade dos vinhos da Indicação de Procedência foi formado um Conselho Regulador – aprovada pelos associados da Associação dos Produtores de Uva e Vinho Goethe em Assembléia Geral no dia 27 de novembro. O grupo é composto dois produtores de uva, dois produtores de vinho, dois consumidores e três representantes das instituições técnico científicas que apóiam a Progoethe (Epagri, UFSC e Unesc).
Na fase início, o conselho irá normatizar o procedimento de avaliação dos vinhos submetidos, dos estabelecimentos produtores, dos vinhedos e dos controles da produção; atividade que já está sendo desenvolvida pelos diretores do conselho, juntamente com Instituto Totum, Epagri, Unesc e prefeitura de Urussanga.
Em janeiro, os produtores serão treinados para que realizem com eficiência os controles necessários para a certificação e ao final da safra já inicia o processo de avaliação das conformidades dos vinhedos e das vinícolas, ficando para o mês de abril a retirada de amostras nas vinícolas, o envio das amostras para laboratório e a submissão a uma banca de degustação especializada. Depois de todo esse processo, os vinhos que estiverem condizentes com os padrões de qualidade estabelecidos e tiverem origem comprovada dentro dos Vales da Uva Goethe receberão o selo da Indicação de Procedência.
Formação do Conselho Regulador – Diretor do Conselho Regulador é o enólogo Stevan Grützmann Arcari, um dos representantes da Epagri junto a Progoethe. Como vice-diretor foi escolhido o produtor de uva Deivson Baldin. Todo o trabalho de formação do Conselho Regulador foi assessorado pelo Instituto Totum, que foi contratado através de um convênio entre o Ministério da Agricultura e a prefeitura de Urussanga e deve continuar subsidiando tecnicamente o Conselho Regulador até o fim de 2013.
Saiba mais – Indicação Geográfica é como se chama a identificação que se usa em produtos que apresentam uma origem geográfica específica e que possuem qualidades e reputação vinculadas às características do local.
No Brasil existem dois tipos de Indicação Geográfica – Indicação de Procedência (I.P.): Utilizado para locais que ficaram conhecidos pela elaboração de um determinado produto. Denominação de Origem(D.O.): Utilizado para produtos cujas qualidades ou características se devam essencialmente ao meio geográfico.
FONTE: Portal Engeplus – Criciúma
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