O Bradesco (BBDC4) fechou a compra de mais de 1,4 milhão de certificados de energia renovável, chamados de I-REC, para cumprir a meta de já ter este ano todas as suas operações abastecidas com fontes dessa natureza. A informação é do Valor Econômico.

Segundo o jornal, o banco pagou R$ 1,7 milhão à AES Tietê para adquirir os títulos, cujo volume representa 10% de todos os certificados gerados no país em uma ano e equivalência, por exemplo, ao consumo de energia da cidade de Campinas (SP) durante cinco meses.

BBDC4: I-REC

Cada I-REC certifica que 1 megawatt hora (MWh) de energia renovável foi gerado e gerado no sistema elétrico brasileiro. Esses certificados são emitidos por usinas que produzem energia com base em fontes renováveis e podem ser comprados por empresas que querem mitigar seu impacto ambiental. O Brasil é o segundo maior emissor desses títulos, atrás apenas da China.

“A operação vai tornar o Bradesco uma das primeiras instituições financeiras no mundo a completar sua transição para a energia renovável”, diz Adelmo Perez Jr, diretor da área de patrimônio do banco.

Fontes renováveis

Os I-RECs representam 90% das fontes renováveis do banco neste ano. Outros 3% vêm de fazendas solares e 7%, da compra direta de energia renovável no mercado livre. Até 2024, o plano da instituição financeira é elevar para 10% a fatia vinda de geração solar e para 61% como aquisições no mercado livre. A fatia dos certificados cairá para 29%.

Segundo Perez, a energia de fontes renováveis é mais cara, mas a transição para elas não deve implicar um aumento de despesas porque vem combinada com medidas adotadas pelo banco para reduzir o consumo. Medidas de automação predial, ajustes nos sistemas de ar-condicionado e campanhas de conscientização são algumas delas.

FONTE: 1Bilhão

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Dessas 81 empresas, 22 tiveram suas verificações de inventário realizadas pelo Instituto Totum, que participa do Programa GHG desde o primeiro ano (2014), quando foi instituída a verificação oficial referente aos inventários de 2013. Pelo quinto ano seguido, o Totum ocupa a liderança em verificação de inventários na categoria ouro, conforme demonstra a plataforma do Protocolo GHG Brasil. Além dessas empresas do Protocolo GHG, o Totum verificou ainda mais 21 empresas que não reportam atualmente na Plataforma, chegando então ao total de 43 empresas verificadas em 2020.

O selo categoria ouro do GHG é conferido às empresas que publicam seu inventário de forma completa e assegurado por um organismo verificador acreditado pela CGCRE – Coordenação Geral de Acreditação do INMETRO-, os chamados “OVV”. A chancela de um OVV dá mais credibilidade às declarações de emissões de efeito estufa das empresas, garantindo ao mercado que as informações são verificadas com base em um padrão normativo internacional por uma terceira parte independente.

“Manter a liderança nesse mercado por quatro anos seguidos reflete a qualidade do trabalho técnico desenvolvido, a credibilidade e independência das avaliações realizadas”, destaca Fernando Giachini Lopes, diretor-presidente do Instituto Totum. Ele ainda destaca que utiliza uma plataforma 100% digital para o processo de verificação, inédita no mercado de certificações, e que facilita o trâmite de informações entre a equipe da empresa e a equipe de verificação.

Entre as empresas atendidas pelo Totum estão Caixa, Grupo Fleury, Ipiranga, MRV Engenharia, Nivea, entre outras.  

O Instituto Totum é um Organismo de Certificação acreditado pela Coordenação Geral de Acreditação do Inmetro para os escopos de Gestão da Qualidade (sob o número OCS 0038), Inventários de GEE – OVV (sob o número OVV 0009) e Certificação de Pessoas (sob o número OPC 0017), na modalidade Certificação de Auditores em Sistema de Gestão da Qualidade (SGQ). Atua no mercado de auditorias independentes, selos e programas de autorregulamentação desde 2004. Fornece soluções integradas aos clientes, desde a concepção até a operacionalização de projetos que visam a integração e o desenvolvimento das cadeias de negócios, por meio de selos e certificações setoriais. Atualmente, gerencia mais de uma dezena de selos e programas de certificação nos mais variados segmentos.

FONTE: Terra

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Uma iniciativa da Associação Brasileira dos Elaboradores de Suco de Uva Puro, com de Flores da Cunha (RS), em conjunto com o Instituto Totum, lançou em março deste ano uma certificação que assegura que a pureza do suco de uva. O Selo Suco de Uva Puro garante que as bebidas são feitas apenas de uva e não trazem nada além disso em sua composição, como água, açúcares, corantes, aromatizantes, conservantes, antioxidantes ou outros ingredientes.

O objetivo é que o consumidor ao se deparar com a certificação nos rótulos tenha 100% de certeza do que está consumindo, aproveitando dos benefícios da uva para o organismo. De acordo com a biomédica Caroline Dani, que pesquisa os benefícios da uva há mais de 15 anos e auxilia no projeto, “o selo oferece ao consumidor a garantia de levar para casa o suco puro, diferente de outras bebidas, como o suco reconstituído e o suco integral, que podem conter antioxidantes e conservantes adicionados”, garante.

O Instituto Totum autoriza a aplicação do selo em produtos que atendam regulamento de normas técnicas e controle laboratorial. São feitas coletas físicas dos produtos nos pontos de venda e submetidas à análise em laboratório acreditado pelo Inmetro. Antes de vigorar, a certificação passou pelo aval do Ministério da Agricultura, além de obter registro da marca no Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI).

“O Selo vem então para ajudar os consumidores, sabendo que suco de uva com Selo é garantia de suco de uva puro, sem que seja necessário entender de toda a regulação. O Selo é uma prestação de serviços para o consumidor muito importante”, afirma Celina Almeida, diretora do Instituto Totum.

O selo já pode ser encontrado em bebidas de 12 vinícolas: Casa Perini, Casagranda, Casa Madeira, Catafesta, Cave do Sol, Fante Bebidas, Malacarne, Monte Vêneto, Vinícola Campestre, Vinícola Galiotto, Vinícola Luvison e Vinícola Sinuelo, que também integram a Associação Brasileira dos Elaboradores de Suco de Uva Puro.

Segundo dados do Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin) entre 2008 e 2018, o volume comercializado da bebida passou de 123 milhões para 282 milhões de litros anuais. O Rio Grande do Sul é o maior produtor. Os 10% restantes são elaborados nos estados de Santa Catarina, Mato Grosso, Bahia, Paraná, São Paulo e Pernambuco.

FONTE: Agrolink

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Como amplamente noticiado, inclusive aqui na comunidade Cultura de Segurança, no último mês de setembro foi sancionada a Lei Geral de Proteção de Dados.

A LGPD, em linhas gerais, tem por objetivo proteger a privacidade dos dados pessoais dos cidadãos, assegurando os seus direitos e criando regras para a coleta e tratamento dessas informações.

Empresas já começaram a ser notificadas e algumas, inclusive foram autuadas e multadas. Mesmo que em alguns casos as multas tenham um valor simbólico e não configurem um risco financeiro, o impacto com as repercussões negativas pode ser muito mais danoso à imagem das empresas.

Como ficam as empresas de segurança?

Nesse contexto, todas as empresas estão sentindo os impactos operacionais de implementação dos processos para estarem em conformidade com a LGPD.

No mercado de segurança eletrônica, não é diferente. Considerando que muitas empresas do ramo de segurança eletrônica não dispõem de uma política de gestão e tratamento de dados bem estruturada, surgiram diversas dúvidas e incertezas sobre como lidar com essas novas demandas propostas pela LGPD. 

Uma das principais preocupações é a necessidade que as empresas tenham um profissional habilitado para lidar com a gestão dos dados de acordo com as novas regras apontadas pela Constituição Federal.

“O setor de tecnologia em segurança, apesar de não estar preparado para seguir de forma plena as diretrizes da lei, é um segmento vinculado ao conceito de segurança, tanto física como de informação. Assim, torna-se uma virtude para as empresas e profissionais estarem adequarem à lei, pois dentro do ecossistema de segurança os dados são os principais insumos”, afirma Claudio Procida, representante da ABESE (Associação Brasileira das Empresas de Sistemas Eletrônicos de Segurança).

Proteção de dados e segurança cibernética são assuntos que precisam cada vez mais ser colocados em pauta e, principalmente agora, após a aprovação da LGPD, é imprescindível que os profissionais dessa área busquem ainda mais conhecimento para saber lidar com as mudanças do mercado. Com isso, o papel do Data Protection Officer (DPO), o profissional de TI especializado no tratamento de dados, ganha uma importância muito grande.

Abese e o Instituto Totum criam certificação para gestores de dados

A ABESE já conta com diversas ações voltadas para o aperfeiçoamento das práticas de segurança e criação de processos que resguardem os dados dos cidadãos em conformidade com a lei, como guias de boas práticas em portaria remota, guia de boas práticas em rastreamento, conteúdos para cursos, e-books jurídicos com informações práticas, relatórios específicos demandados por órgãos públicos, entre outros.

Mas, ainda assim, percebeu-se a necessidade oferecer um aprofundamento maior sobre a LGPD para os profissionais que irão trabalhar nessa área. Desse modo, em conjunto com o Instituto Totum, órgão certificador em processos de qualidade empresarial e profissional, a ABESE criou uma certificação para habilitar profissionais de empresas de segurança eletrônica que serão encarregados dos dados das empresas, o Data Protection Officer (DPO).

O representante da ABESE, Cláudio Procida, afirma ainda que “o grande benefício prático que pretendemos entregar para o setor é a preparação de um profissional que vai ajudar a empresa a se organizar na estrutura necessária para entrar e manter os processos das empresas em conformidade com a lei. A ABESE, de forma antecipada e pioneira, já lançou essa certificação para apoiar e ajudar o setor a se preparar melhor antes que as penalizações sejam efetivadas”. 

Certificação pensada nos casos reais área de segurança eletrônica

Até o final de 2020, a meta da Totum é que pelo menos 30% das empresas associadas à ABESE tenham certificado ao menos um de seus profissionais, o que significa uma média de 120 profissionais capacitados ainda nesse ano.

Celina Almeida, diretora do Instituto Totum, nos explica que “o profissional que atuará como gestor dos dados nas empresas de segurança eletrônica precisa conseguir traduzir os requisitos normativos para a realidade dos seus clientes, fornecedores e demais partes interessadas. Esse foi o maior desafio na construção da certificação, que é bastante diferenciada no mercado, por ser específica para o segmento: traduzimos a LGPD em casos realistas de problemas potenciais e reais que ocorrem na área de segurança eletrônica”.

Portanto, com essa Certificação, o DPO terá conhecimento dos conceitos da LGPD, em consonância com domínio das tecnologias de informação voltadas para segurança, e vai estar preparado para atuar nessa função.

Conhecendo mais a função do DPO

Quais são as principais características desse profissional?

Conhecimento especializado em leis.

Conhecimento em práticas de proteção de dados.

Conhecimentos em tecnologias de segurança eletrônica.

Habilidade em resolução de conflitos e boa comunicação.

Por quais atividades o DPO é responsável?

Treinar e orientar os funcionários da organização sobre os requisitos de conformidade com a General Data Protection Regulation (GDPR).

Realizar avaliações e auditorias regulares para garantir a conformidade com a GDPR.

Servir como ponto de contato entre a empresa e a autoridade supervisora

Manter registros das atividades de processamento de dados realizadas pela organização.

Responder e informar os titulares de dados pessoais sobre como seus dados estão sendo usados e quais medidas de proteção implementadas pela organização.

Assegurar que os pedidos de acesso ou apagamento de dados feitos por titulares de dados pessoais, sejam atendidos ou respondidos, conforme necessário.

FONTE: Cultura de Segurança

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Os Certificados de Energia Renovável REC Brazil registraram crescimento recorde em 2020, com aumento de cerca de 800% no primeiro semestre deste ano, na comparação com o mesmo período do ano passado. De janeiro a julho deste ano, foram comercializados cerca de 664 mil certificados REC Brazil, contra cerca de 73 mil no mesmo período do ano anterior. Cada certificado equivale a 1 MWh de energia renovável gerada.

“É importante entender que há dois tipos de certificamos com os quais trabalhamos: os I-RECs padrões e os I-RECs com chancela REC Brazil. A diferença essencial é que, no caso do REC Brazil, a usina também é certificada para critérios de sustentabilidade e impacto social de acordo com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU. No REC Brazil, além de a empresa geradora poder emitir um certificado de energia renovável, ela ainda comprova que tem um impacto positivo do ponto de vista social, de acordo com critérios dos ODS e isso dá ainda mais força para o certificado”, detalha Fernando Giachini Lopes, sócio-diretor do Instituto Totum, que certifica os geradores conforme os critérios do I-REC e também os critérios adicionais de sustentabilidade com a chancela adicional REC Brazil.

Atualmente, são 13 usinas certificadas para emitir I-RECs com o selo adicional, e há mais 6 em processo de auditoria.

Em 2018, foram emitidos 338 mil certificados, somando os I-RECs padrões e os I-RECs com chancela REC Brazil. Em 2019, esse número saltou para cerca de 2,5 milhões. A estimativa para 2020 é chegar a cerca de 5 milhões de certificados emitidos (sendo por volta de 30% com a chancela REC Brazil).

“O que nos chamou atenção é que cerca de 40% dos Certificados de energia transacionados no primeiro semestre foram com o Selo REC Brazil. No ano passado, essa porcentagem foi de pouco menos que 10%”, observa a presidente da Abeeólica, Elbia Gannoum.

Entre os compradores dos certificados estão empresas como Itaú, Vivo, BMW e, mais recentemente, o Grupo Notredame.

O programa REC Brazil foi elaborado em 2011 por um grupo técnico designado pela Abragel e pela Abeeólica, e tem apoio da CCEE, Abraceel e Abiogás.

FONTE: EnergiaHoje

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O Instituto Totum registrou até o momento um crescimento de mais de oito vezes a emissão dos chamados certificados de nicho, que são os Certificados de Energia Renovável com selo REC Brazil. Esses papéis referem-se ao que a instituição chama de terceira onda desses títulos referentes à geração de energia renovável. De janeiro a julho deste ano, foram cerca de 664 mil certificados REC Brazil, contra cerca de 73 mil no mesmo período do ano anterior.

Dentro do programa, o Instituto Totum certifica geradores de energia renovável dentro dos critérios do I-REC e o selo é creditado àqueles com critérios adicionais de sustentabilidade. De acordo com o sócio diretor da empresa, Fernando Lopes, esses títulos são conferidos a empresas que procuram um adicional de sustentabilidade, um passo além da energia renovável.

“Temos a primeira onda que é de empresas que querem energia renovável independente de fonte, na segunda onda é aquela na qual escolhem a fonte e essa é a terceira onda, ou certificados de nicho, que são conferidos a empresas que atendem a pelo menos 5 dos ODSs da ONU”, explicou o executivo.”A empresa que busca o REC Brazil, por exemplo, quer saber se a usina gerou benefícios para a comunidade com a qual se relaciona”, acrescentou.

Essa modalidade de certificação está em crescimento dentro do portfólio de emissões do Instituto, avaliou Lopes. Apesar disso, até o momento são 13 usinas enquadradas nos critérios para a emissão do REC Brazil, algo como 10% do total que pode emitir certificados de energia renovável I-REC. Ano passado essa emissão de nicho respondeu por algo entre 5% a 6% do total de certificados emitidos, mas a expectativa é de que esses certificados respondam por até 25% do total. A maior parte ainda está concentrada nos I-RECs.

Lopes explicou que esse crescimento vem no sentido de que o certificado reduzirem o tempo de compra de energia dessa natureza sustentável. Antes, os consumidores de energia que exigiam esse perfil de geração precisavam fazer uma ampla auditoria para fecharem negócio. Hoje com o REC Brazil, contou, essa fase pode ser descartada ao passo que a geradora possui esse certificado.

Esse título é comum em todo o mundo, mas o mercado nacional ainda é bastante pequeno quando comparado com os dois principais, o dos Estados Unidos e Europa. Ainda mais que por lá já existe regulação, aqui ainda é 100% voluntário.

I-REC

Lopes reforçou que a previsão para o fechamento do ano em termos de emissões de certificados de energia renovável neste ano, os I-RECs está em 5 milhões, o dobro do que foi reportado em 2019. Até o fechamento de julho, comentou ele, o Instituto já havia batido os 2,5 milhões do ano passado. A potência instalada que está apta à emissão ultrapassou os 10 GW ante os 7 GW de dezembro de 2019.

Para este ano ainda não é possível apontar em quanto a capacidade de geração cadastrada ficará. Todo mês são adicionadas quatro ou cinco novas usinas, mas que são de capacidade diferentes, por isso ele ainda não consegue estimar a potência apta ao fechamento deste ano. Disse apenas que deverão fechar com algo entre 140 a 150 usinas que podem emitir o certificado.

FONTE: CanalEnergia

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Os Certificados de Energia Renovável REC Brazil registaram aumento recorde em 2020, com aumento de cerca de 800% no primeiro semestre deste ano, na comparação com o mesmo período do ano passado. De janeiro a julho deste ano, foram cerca de 664 mil certificados REC Brazil, contra cerca de 73 mil no mesmo período do ano anterior.

O Programa de Certificação é uma iniciativa conjunta da Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica) e da Associação Brasileira de Geração de Energia Limpa (ABRAGEL), com apoio da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), da Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (ABRACEEL) e da Associação Brasileira do Biogás e do Biometano (ABIOGÁS) e visa fomentar o mercado de energia gerada a partir de fontes renováveis e com alto desempenho em termos de sustentabilidade.

O programa foi elaborado em 2011 por um grupo técnico designado pela Abragel e pela ABEEólica, envolvendo diversos especialistas com experiência das áreas de energia, sustentabilidade, mercado e certificação, que foram responsáveis pela definição dos conceitos envolvidos para empreendimentos sustentáveis. Dentro do programa, o Instituto Totum certifica geradores de energia renovável dentro dos critérios do I-REC e geradores de energia renovável com critérios adicionais de sustentabilidade com a chancela adicional REC Brazil. O Instituto Totum é responsável também pela emissão dos RECs.

“É importante entender que há dois tipos de certificamos com os quais trabalhamos: os I-RECs padrões e os I-RECs com chancela REC Brazil. A diferença essencial é que, no caso do REC Brazil, a usina também é certificada para critérios de sustentabilidade e impacto social de acordo com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU). No REC Brazil, além de a empresa geradora poder emitir um certificado de energia renovável, ela ainda comprova que tem um impacto positivo do ponto de vista social, de acordo com critérios dos ODS e isso dá ainda mais força para o certificado”, detalha Fernando Giachini Lopes, sócio-diretor do Instituto Totum.

Uma das empresas que adquiriu os RECs foi o Grupo Notredame. “Quando o Grupo NotreDame Intermédica (GNDI) tomou a decisão de adquirir certificados de energia renovável para três das nossas unidades (sede administrativa, Hospital e Maternidade Guarulhos e Hospital e Maternidade Notrecare ABC), optou pela compra de certificados REC Brazil. Essa decisão foi tomada pois entendeu-se que, além da compra de energia de fonte renovável, é positivo promover projetos que possuem critérios adicionais de sustentabilidade e com vínculo aos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS). Considerando que já iríamos realizar um investimento, que esse investimento fosse em projetos com essas características, com impacto positivo no entorno do empreendimento e na comunidade”, afirmou Priscila Costa Garrido, Analista de Sustentabilidade do Grupo NotreDame Intermédica (GNDI).

Em 2018, foram emitidos 338 mil certificados, somando os I-RECs padrões e os I-RECs com chancela REC Brazil. Em 2019, esse número saltou para cerca de 2,5 milhões. A estimativa para 2020 é chegar a cerca de 5 milhões de certificados emitidos (sendo por volta de 30% com a chancela REC Brazil).

“O que nos chamou atenção é que cerca de 40% dos Certificados de energia transacionados no primeiro semestre foram com o Selo REC Brazil. No ano passado, essa porcentagem foi de pouco menos que 10%. Isso é um claro indicativo da importância que este selo vem ganhando, porque além de se certificar que a energia é renovável, os compradores dos certificados querem ter a certeza de que essa fonte também traz retornos sociais, econômicos e ambientais para as comunidades em que as fontes geradoras estão instaladas, o que é um diferencial no fechamento do contrato e é uma tendência cada vez mais forte, que tem se consolidado com muita força”, explica Elbia Gannoum, Presidente da ABEEólica.

“Estamos acompanhando com muita satisfação o crescimento da demanda por Certificados de Energia Renovável. Essa tendência vai ao encontro do nosso planejamento inicial que apontava uma evolução constante em relação a opção, cada vez maior por parte dos consumidores, em relação ao uso de energia renovável, limpa e sustentável. Desde 2011, vislumbrávamos a necessidade de uma abordagem de investimentos com maior aderência a princípios de ESG e a importância de consolidarmos essa iniciativa numa plataforma robusta e transparente. Acredito que temos muito a crescer ainda, afirma Charles Lenzi, Presidente da ABRAGEL.

“O Programa já tem o dobro de usinas Certificadas, quando comparado com 2019 – hoje são 13 usinas, e já temos mais 6 em processo de auditoria. Desde que o REC Brazil foi lançado em novo formato em novembro de 2019, possibilitando aos empreendimentos demonstrar o atendimento das suas usinas às metas dos ODS da ONU, notamos o crescimento do mercado. O aumento do interesse pela certificação e compra dos RECs sinaliza que as empresas estão preferindo consumir energia renovável e, ao mesmo tempo, mostra o compromisso com a mudança de comportamento energético”, analisa Celina Almeida, Diretora de Relacionamento do Instituto Totum.

O que são os Certificados

O sistema funciona por uma contabilização que controla o equilíbrio entre entrada e saída de certificados. Quando uma geradora é certificada, a energia gerada é acompanhada da geração dos Certificados de Energia Renovável (RECs) correspondentes ao montante produzido. Um REC é a prova de que 1 MWh (um megawatt hora) foi injetado no sistema a partir de uma fonte de geração de energia renovável. Quando um consumidor compra um REC de uma geradora, ele se apropria, por meio de um certificado, do atributo ambiental da energia que foi injetada no sistema e aquele REC não será usado por mais ninguém e aquela quantidade de energia sai da conta do sistema. Os RECs com a chancela REC Brazil também trazem consigo ações de sustentabilidade auditadas relacionadas aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU.

Para que uma determinada geradora possa emitir RECs e vendê-los, ela precisa passar por um processo de certificação. No site do Programa www.recbrazil.com.br, é possível ter informações detalhadas sobre todo o processo e como é feita a compra e venda verificadas, em ambiente certificado, de acordo com os códigos vigentes que normatizam este sistema.

Com o objetivo de explicar de forma mais detalhada como funcionam os Certificados de Energia Renovável (RECs) e o REC Brazil, o Instituto Totum realizou uma campanha de oito vídeos que tratam, sequencialmente, dos seguintes aspectos do mercado: o Sistema Interligado Nacional e os RECs;  o que são os RECs; por que os RECs são para todos; benefícios socioambientais das usinas por fonte de energia (eólica, hídrica, solar e biomassa) e como se tornar parceiros desses benefícios por meio dos RECs; a aplicação dos RECs no mercado livre e como registrar usinas. Os vídeos podem ser conferidos no site do REC Brazil, nas redes sociais das Associações e do Instituto Totum e na página do Totum no youtube: http://bit.ly/RECeRECBRAZIL.

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A fabricante dinamarquesa Vestas adquiriu certificados de energia renovável (I-RECs) para cobrir todas as emissões de carbono no Brasil em 2020. Além disso, a empresa também certificou a energia proveniente das turbinas no parque eólico Eurus II, da Atlantic, em João Câmara, no Rio Grande do Norte.

Com a certificação, a Vestas pode garantir desde já que toda a energia utilizada neste ano terá o seu equivalente produzido por fontes renováveis. Isso inclui a fábrica em Aquiraz (CE), o Service Centre e Warehouse em Natal (RN) e o escritório em São Paulo. A certificação abrange ainda a energia eólica proveniente das 15 turbinas V100-2MW da Vestas instaladas no parque da Atlantic.

A Vestas também certificou toda a energia consumida em 2019 pela demanda de sua fábrica em Aquiraz, onde são produzidas as naceles dos aerogeradores.

“No final do ano passado, definimos que a sustentabilidade deve estar em tudo o que fazemos. Vemos a aquisição dos I-RECs não só como um importante passo para atingir essa meta, mas também como um incentivo para que outras empresas sigam nosso exemplo”, afirma Jonathan Colombo, gerente de Relações Institucionais da Vestas para LATAM Sul, em nota à imprensa.

Os certificados, emitidos no Brasil pelo Instituto Totum, são a garantia de que 1 MWh entrou no sistema interligado vindo de uma fonte de energia renovável. Com os I-RECs, é possível rastrear a energia renovável desde a geração até o consumo, utilizando um sistema de entrada e saída de contabilizações. A cada certificado adquirido, a energia correspondente é subtraída do total da rede.

“O crescente interesse pela certificação e compra dos RECs mostra a preferência das empresas no consumo de energia renovável. Com isso, também vemos que há um compromisso com a mudança de comportamento energético”, afirma Elbia Gannoun, presidente executiva da Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica).

Até o momento, foram emitidos mais de 1,4 milhões de RECs no Brasil só em 2020. Já no ano passado, o país ultrapassou a marca de 2,1 milhões de certificados.

FONTE: CanalEnergia

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Estudo elaborado pela professora Gisele Bortoleto, do curso de Biocombustíveis da Fatec Piracicaba, constatou que a utilização de um combustível com maior concentração de biodiesel pode gerar grandes ganhos ambientais. Durante o período da pesquisa – setembro de 2019 e março de 2020 – seis ônibus de Piracicaba utilizados no experimento deixaram de emitir cerca de 25 toneladas de gás carbônico (CO2) no ar.

Gisele levou em conta o ‘Projeto Experimental B20 – Piracicaba no caminho da sustentabilidade’, realizado em 2019 pela Prefeitura de Piracicaba, pela Fatec e pela Via Ágil, a ex-concessionária do transporte urbano municipal. Durante o estudo, seis ônibus da frota urbana pertencentes à empresa Via Ágil utilizaram diesel com adição de 20% de biodiesel (B20), enquanto outros seis ônibus, que circularam em condições semelhantes, mantiveram o diesel tradicional (B11) para efeito de comparação. “Os resultados de projetos experimentais como o nosso indicam os mesmos de outros similares, como o ‘Biodiesel B20 – O Rio de Janeiro anda na frente’, realizado em 2010”, cita a professora.

Em Piracicaba, os resultados experimentais referentes à emissão de gases do efeito estufa demonstraram que quase 25 toneladas de gás carbônico (CO2) deixaram de ser emitidas à atmosfera.

Relacionado a isso, vale lembrar uma importante pesquisa realizada pelo Instituto Totum e pela Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (ESALQ/USP), em parceria com a Fundação SOS Mata Atlântica. Tal pesquisa estima que cada árvore da Mata Atlântica – considerando as diferentes idades e espécies -, absorve 163,14 kg de CO2 ao longo de seus primeiros 20 anos. “Assim, a não emissão desse total de CO2 equivale ao plantio de 153 árvores”, observa Gisele.

De acordo com a analista ambiental da Sedema, Juliana Gragnani, “o consumo de biocombustíveis em substituição aos combustíveis fósseis contribui para a redução da emissão de gases do efeito estufa, principal responsável pelas mudanças climáticas, e projetos como esse estimulam outras iniciativas semelhantes, contribuindo para que Piracicaba se torne cada vez mais sustentável”.

Em outra frente, o ‘Projeto Experimental B20’ também ofereceu indicadores preliminares (ainda inconclusivos) em relação ao consumo dos ônibus. Uma das hipóteses é de que a utilização de um combustível com maior concentração de biodiesel não necessariamente implique no aumento do consumo do veículo, o que poderia acentuar os custos com abastecimento.

 O projeto contou ainda com a parceria de outras empresas do setor privado como Aroma Bioenergia Ltda., que cedeu o tanque para armazenamento do B20, Dorothy Intermediações e Agenciamento Ltda., Raízen, Mann Filter e Piracicaba Eletrodiesel.

FONTE: Piranot

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A Voltalia comercializou 547 mil RECs Brazil para o Itaú Unibanco, informou a geradora de energia renovável nesta segunda-feira, 3 de agosto. O valor da operação não foi revelado. O objetivo do banco foi neutralizar as emissões de carbono referente a energia elétrica consumida em prédios administrativos, agências bancárias e data centers em 2019.

O REC Brazil é emitido pelo Instituto Totum, representante do I-REC Standard no Brasil e responsável por todo trabalho de verificação e coordenação do processo de certificação.

Os certificados de energia renovável negociados com o Itaú são referentes a energia gerada em 2019 em sete parques eólicos da Voltalia localizados no Rio Grande do Norte, onde a empresa desenvolveu o complexo Serra Branca, com potencial de até 2,4GW.

Robert Klein, CEO da Voltalia no Brasil, explica que muitas empresas buscam políticas mais sustentáveis e desejam ampliar o consumo de energia limpa. “A cada ano, as companhias estão mais preocupadas e engajadas em reduzir seus impactos ambientais no planeta procurando alternativas para reduzir a emissão de CO2 no meio ambiente. O REC Brazil, além de ser uma forma de comprovar o compromisso das empresas na redução de gases do efeito estufa, fomenta o uso de energias renováveis. Queremos continuar inspirando empresas e a sociedade a fazer boas escolhas e decidir por termos um mundo mais sustentável”, afirma o executivo.

O diretor presidente do Totum e responsável no Brasil pelo Programa de Certificação de Energia Renovável e Emissor Local, Fernando Lopes, afirma que tem aumentado o número de empresas que estão optando por consumo de energia limpa no Brasil.

“O fato de grandes corporações estarem preocupadas com a origem da sua energia nos fortalece no objetivo de aumentar a credibilidade do processo de registro, emissão e uso de I-RECs. Mais ainda, 100% dessa transação é de I-RECs com garantia de sustentabilidade, conferida pelo Selo REC Brazil, o que é um diferencial”.

O I-REC é um sistema internacional padronizado para emissão de Certificados de Energia Renovável. Ao ter acesso aos certificados no padrão I-REC, o Itaú Unibanco poderá declarar baixas emissões de gases de efeito estufa decorrentes do consumo de energia.

Por meio do acordo, o Itaú Unibanco pode comprovar a origem da energia e, consequentemente, que o consumo de energia elétrica de suas agências, prédios administrativos e data centers é proveniente de fontes renováveis.

“Optamos pela Voltalia por sabermos que é uma das principais empresas internacionais de energia renovável no país, com gestão de empreendimentos de diferentes fontes limpas, como eólica e solar. Vale ressaltar, ainda, que as usinas que nos disponibilizam os RECs possuem certificação REC Brazil, que comprova o alinhamento dos empreendimentos aos benefícios socioambientais ligados aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU”, destaca Claudio Arromatte, diretor de Patrimônio e Compras do Itaú Unibanco.

Cada certificado equivale a 1 MWh de eletricidade produzida a partir de fontes renováveis e o Brasil está entre os países que mais emite I-REC no mundo.

As empresas que desejarem ser emitentes de I-RECs passam por uma auditoria documental e devem seguir procedimentos que respondem se os empreendimentos são fontes de energia renovável, legalmente instalados, entre outros requisitos.

FONTE: CanalEnergia

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