A Atvos tornou-se a primeira empresa geradora de energia de biomassa do Brasil a conquistar o Certificado Internacional de Energia Renovável. Concedido à Unidade Conquista do Pontal, o selo permite que a empresa passe a emitir I-RECs (Certificado Internacional de Energia Renovável, do inglês International Renewable Energy Certificate) ao mercado. Localizada em Mirante do Paranapanema (SP), a unidade exporta um volume de 360 mil MWh de energia elétrica a partir do bagaço da cana-de-açúcar por safra.

Coordenado pelo Instituto Totum, o Programa de Certificação busca fomentar o mercado de energia gerada a partir de fontes limpas e com alto desempenho em termos de sustentabilidade. “O objetivo dos certificados é reduzir as emissões de CO2 geradas pelo consumo de energia elétrica, garantindo a origem renovável. Somente com esse produto, evitamos anualmente a emissão de 1,2 milhão de toneladas de CO2 na atmosfera. Desta forma, as empresas comprometidas com as questões climáticas têm uma solução disponível de fácil acesso e a custos competitivos”, afirmou Mônica Alcântara, responsável por Sustentabilidade da Atvos.

O I-REC é uma plataforma internacional de transações que permite aos consumidores adquirirem o certificado de uma energia de fonte renovável rastreada para compensar as emissões pelo consumo de energia de origem fóssil ou de difícil comprovação de origem. Assim é possível alcançar metas de aumento de energia renovável para grandes empresas energo-intensivas, sem a necessidade de investimento em geração de energia própria. Cada I-REC equivale a 1 MWh de eletricidade produzida a partir das renováveis.

“É muito importante que o mercado possa contar com mais uma fonte de energia renovável, uma vez que a demanda de consumidores tem crescido, além de o certificado agregar valor à imagem da organização que os adquire”, destacou Fernando Lopes, sócio-diretor do Instituto Totum.

Conforme explicou Luiz Henrique Dias, líder da área de Energia da Atvos, a certificação confere garantia ao cliente de que a Unidade Conquista do Pontal atende a critérios de sustentabilidade, assim como agregação de todos os atributos ambientais: “Como cogeramos cerca de 2 mil GWh de energia elétrica por safra, em todas as nossas unidades, o potencial para este mercado é muito grande e crescente”, salientou.

FONTE: CanalEnergia

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O Instituto Totum, organismo de certificação que atua no mercado de auditorias independentes, selos e programas de autorregulamentação desde 2004, está desenvolvendo uma área de aplicativos com objetivo de fortalecer a autorregulação e preencher uma lacuna de mercado.

“O aplicativo é uma ferramenta que dá visibilidade à certificação”, afirma Fernando Lopes, presidente do Instituto Totum. As empresas já veem a certificação como um diferencial, mas é importante chegar até a ponta, ou seja, até o consumidor, explica o executivo. “Identificamos a necessidade de ligar o consumidor final às empresas”, diz ele. Esse é um segmento que pode agregar valor ao negócio (certificação).

Do segundo semestre de 2016 até agora, o Totum desenvolveu quatro aplicativos (gratuitos e disponíveis nas versões IOS e Android), todos eles visam ajudar o consumidor a fazer escolhas mais sustentáveis e conectar o consumidor aos programas de autorregulação gerenciados pelo Totum.

O Ziit, criado em setembro de 2016, já foi baixado por mais de 3 mil usuários, e incentiva a conscientização para o uso de energia renovável. Ao baixar o aplicativo, o usuário passa automaticamente a utilizar Certificados de Energia Renovável (REC) para carregar seu smartphone – ou seja, para cada Wh consumido foi produzido o equivalente em energia renovável no Brasil. Para o usuário o aplicativo é de uso gratuito, já que a aquisição dos Certificados para abastecer o aplicativo é feita pelo Totum. O usuário pode escolher se quer carregar o seu celular com energia de fonte solar, eólica, biomassa ou hídrica.

Este ano, foram desenvolvidos mais dois aplicativos: Olho Cidadão e De Olho no Café.

O app Olho Cidadão permite ao consumidor checar imediatamente os produtos nas prateleiras dos supermercados e saber se a organização que o produziu é idônea, não está envolvida em casos de corrupção, fraude ou se atua em respeito ao meio ambiente. Com o aplicativo, é possível, por meio do celular, escanear o código de barras e descobrir quem é o grupo que produz a marca. “Queremos com isso tornar a compra um ato mais consciente”, afirma Fernando Lopes.

Já o aplicativo De Olho no Café, desenvolvido pelo Totum para a Associação Brasileira de Café (Abic), permite ao consumidor escanear o código de barra de um café, verificando se essa marca possui ou não alguma certificação. O app possibilita ainda uma interação pelo usuário, podendo avaliar o café, enviar comentários, dar nota para o produto consumido, e até denunciar cafés que estejam utilizando Selo de forma indevida.

Um quarto aplicativo está em fase final de implantação e deve ser lançado nos próximos meses, também para identificar alimentos certificados.

FONTE: SEGS

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O Instituto Totum, organismo de certificação que atua no mercado de auditorias independentes, selos e programas de autorregulamentação desde 2004, está desenvolvendo uma área de aplicativos com objetivo de fortalecer a autorregulação e preencher uma lacuna de mercado.

“O aplicativo é uma ferramenta que dá visibilidade à certificação”, afirma Fernando Lopes, presidente do Instituto Totum. As empresas já veem a certificação como um diferencial, mas é importante chegar até a ponta, ou seja, até o consumidor, explica o executivo. “Identificamos a necessidade de ligar o consumidor final às empresas”, diz ele. Esse é um segmento que pode agregar valor ao negócio (certificação).

Do segundo semestre de 2016 até agora, o Totum desenvolveu quatro aplicativos (gratuitos e disponíveis nas versões IOS e Android), todos eles visam ajudar o consumidor a fazer escolhas mais sustentáveis e conectar o consumidor aos programas de autorregulação gerenciados pelo Totum.

O Ziit, criado em setembro de 2016, já foi baixado por mais de 3 mil usuários, e incentiva a conscientização para o uso de energia renovável. Ao baixar o aplicativo, o usuário passa automaticamente a utilizar Certificados de Energia Renovável (REC) para carregar seu smartphone – ou seja, para cada Wh consumido foi produzido o equivalente em energia renovável no Brasil. Para o usuário o aplicativo é de uso gratuito, já que a aquisição dos Certificados para abastecer o aplicativo é feita pelo Totum. O usuário pode escolher se quer carregar o seu celular com energia de fonte solar, eólica, biomassa ou hídrica.

Este ano, foram desenvolvidos mais dois aplicativos: Olho Cidadão e De Olho no Café.

O app Olho Cidadão permite ao consumidor checar imediatamente os produtos nas prateleiras dos supermercados e saber se a organização que o produziu é idônea, não está envolvida em casos de corrupção, fraude ou se atua em respeito ao meio ambiente. Com o aplicativo, é possível, por meio do celular, escanear o código de barras e descobrir quem é o grupo que produz a marca. “Queremos com isso tornar a compra um ato mais consciente”, afirma Fernando Lopes.

Já o aplicativo De Olho no Café, desenvolvido pelo Totum para a Associação Brasileira de Café (Abic), permite ao consumidor escanear o código de barra de um café, verificando se essa marca possui ou não alguma certificação. O app possibilita ainda uma interação pelo usuário, podendo avaliar o café, enviar comentários, dar nota para o produto consumido, e até denunciar cafés que estejam utilizando Selo de forma indevida.

Um quarto aplicativo está em fase final de implantação e deve ser lançado nos próximos meses, também para identificar alimentos certificados.

FONTE: SEGS

DATA: 20/12/2017

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É crescente o interesse das empresas em reduzir, voluntariamente, as emissões de gases do efeito estufa (GEE) resultantes de suas atividades e, com isso, contribuir para a redução das emissões de carbono e os efeitos do aquecimento global.

Segundo dados publicados pelo Protocolo GHG Brasil, o número de empresas na categoria ouro vem crescendo ano a ano: em 2017, um total de 74 empresas publicou seus inventários de GEE na plataforma nessa categoria, o que representa um aumento de quase 50% em relação a cinco anos atrás.

O selo na categoria ouro é conferido às empresas que publicam seu inventário de forma completa e assegurado por um organismo verificador acreditado pela CGCRE – Coordenação Geral de Acreditação do Inmetro -, os chamados “OVV”.

A chancela de um OVV dá mais credibilidade às declarações de emissões de efeito estufa das empresas, garantindo ao mercado que as informações são verificadas com base em um padrão normativo internacional (Protocolo GHG).

Com base nas informações divulgadas pelo Protocolo GHG, o Instituto Totum foi líder em Verificação de Inventários de Gases de Efeito Estufa (OVV) em 2017, responsável pela verificação de 14 declarações só nesse ano. “O Instituto Totum vem se consolidando de forma muito técnica no mercado e fomos responsáveis em 2017 pela verificação de inventários de grandes empresas como Avon, Banco do Brasil, Ipiranga, MRV, Nívea, Ultragaz, dentre outras”, afirma Fernando Lopes, diretor-presidente do Instituto Totum.

Uma novidade no Protocolo GHG é que, a partir de 2018, as empresas poderão “zerar” o escopo 2 de energia para o inventário relativo a 2017. Isso pode ser comprovado por meio da apresentação de evidências de consumo de energia renovável, como por exemplo, aquisição de Certificados de Energia Renovável (RECs).

FONTE: Envolverde / Folhablu

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Entidade também divulgará as marcas que mais se destacaram na premiação Melhores da Qualidade 2017

O lançamento acontecerá durante café da manhã que será promovido em São Paulo, no Maksoud Plaza, e que reunirá industriais, representantes do varejo supermercadista e imprensa. Também será feita a premiação das “Melhores da Qualidade ABIC 2017”, conferida às empresas e marcas que mais se destacaram durante o ano no Programa de Qualidade do Café – PQC, nas categorias Tradicional, Superior e Gourmet. Nesta edição, foram classificadas por nota de qualidade global as três melhores marcas de cada categoria.

Ao todo são sete empresas com nove produtos, a seguir relacionadas em ordem alfabética: 3 Corações Alimentos S/A – Marcas: Santa Clara Espresso em Grão, 3 Corações Orgânico Vácuo e Bangu; Brasil Espresso Comércio Atacadista Ltda.- Marca: Via Café Grão; Café Excelsior Ltda. – Marca: Excelsior Gourmet em Grão Valvulado; Cooperativa Regional de Cafeicultores em Guaxupé Ltda. – Cooxupé – Marca: Terraza em Grão Pouch; DPS Gonçalves Ind. e Com. de Alimentos Ltda. – Marca Fraterno Grão Superior; JDE – Jacobs Douwe Egberts BR Comercialização de Cafés Ltda. – Marca: Pelé Torrado e Moído Tradicional Vácuo, e Torrefação Noivacolinenses Ltda. – Marca: Morro Grande Orgânico.

Com o lançamento do aplicativo e a premiação das Melhores da Qualidade 2017, a ABIC também abre as comemorações em torno do Dia Mundial do Café, celebrado em 1º de outubro. A data foi criada em 2015 pela OIC – Organização Internacional do Café com o objetivo de promover a cultura e a tradição histórica do grão em todos os países produtores e consumidores.

SERVIÇO

Premiação dos Melhores da Qualidade ABIC 2017 e lançamento do APP De Olho no Café

– Local: Maksoud Plaza – Sala Rio de Janeiro

– Endereço: Rua São Carlos do Pinhal 424 – Bela Vista – São Paulo/SP

– Data e horário: 26 de setembro (terça-feira) – 9h00 

– Café da manhã com degustação das marcas premiadas

– Entrevista coletiva

FONTE: ABIC  //  Negócios da Terra  //  Reuters  //  Notícias Agrícolas  //  Terra  //  Último Instante  //  LeiaJá  //  Cooxupé  //  Globo Rural  //  IstoÉ  //  Revista PEGN  //  Broadcast Agro  //  Café Point  //  Portal DBO

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Embrapa Café

Lucas Tadeu Ferreira / Eduardo Aiache

No panorama da cafeicultura mundial, vale ressaltar que o Brasil é o maior produtor, exportador e segundo maior consumidor de café do planeta. Nesse contexto, nos últimos dez anos, o consumo de café no País teve um aumento expressivo, pois cresceu cerca de 20% e atingiu 20,5 milhões de sacas em 2016. Os EUA lideram o consumo com cerca de 23 milhões de sacas anuais. Esse aumento verificado no consumo interno no Brasil pode ser atribuído a vários fatores, entre eles, destacam-se a melhoria da qualidade dos Cafés do Brasil, a diversificação dos produtos ofertados, como os cafés em cápsulas, por exemplo, e, óbvio, o atendimento das exigências cada vez mais acentuadas dos consumidores.

Em relação às demandas dos consumidores, a Associação Brasileira da Indústria de Café – ABIC está lançando, neste mês de setembro de 2017, um aplicativo que permitirá que o consumidor consulte, em tempo real, a qualidade e pureza dos cafés certificados nas prateleiras dos supermercados por meio do código de barras impresso na embalagem da bebida. Com esse dispositivo, o usuário do aplicativo também poderá avaliar os cafés e enviar comentários sobre o produto para a Associação. O aplicativo, que será disponibilizado pela ABIC a partir de 26 de setembro, poderá ser instalado nos smartphones e o serviço estará disponível gratuitamente para os consumidores interessados tanto na versão Android quanto IOS.

O aplicativo, que permitirá aos consumidores monitorarem a certificação dos cafés de acordo com os padrões da Associação, é um dos destaques, entre várias outras notícias e análises do setor cafeeiro, da Edição N° 199 do Jornal do Café, da ABIC, que tem como tema principal ‘O avanço da qualidade e a preferência dos consumidores’.  Tal tema contempla um conjunto de assuntos que está sendo amplamente estudado pelas diversas instituições de pesquisa, ensino, extensão, produção e indústrias para oferecer cafés de melhor qualidade aos paladares exigentes dos consumidores, como cafés finos, superiores e gourmet, os quais vêm ganhando cada vez mais relevância no mercado mundial.

Para tanto, a ABIC criou o Programa de Qualidade do Café – PQC, por meio do qual já certificou mais de 360 marcas na categoria Tradicional, 150 na categoria Superior e 177 na categoria Gourmet, que representam 4% do mercado interno de café. Os superiores e gourmets, em grãos, torrados e moídos ou em cápsulas, têm paulatinamente aumentado seus espaços nas prateleiras dos supermercados e atraído novos consumidores. Um indicador dessa tendência é o número crescente de cafés Superiores e Gourmets que representam 46% das 700 marcas registradas atualmente no PQC.

Essa edição do Jornal do Café, que está disponível no Observatório do Café, do Consórcio Pesquisa Café coordenado pela Embrapa Café, também destaca o tema Café e Saúde, por meio de duas pesquisas realizadas recentemente sobre benefícios do café à saúde de pessoas que consomem de uma até três xícaras por dia. Uma dessas pesquisas foi realizada pelo Imperial College de Londres, com cerca de 1,5 milhão de pessoas com mais de 35 anos de 10 países europeus. E a outra foi conduzida pela norte-americana Southern California University – USC com uma amostra de 215 mil pessoas nos Estados Unidos. Segundo esses estudos, que monitoraram os participantes por dezesseis anos, publicados na revista Annals of Internal Medicine, quem beber cerca de 350ml de café diariamente diminui os riscos de morte em até 12%. E quem beber três xícaras diariamente pode reduzir em até 18% o risco. Assim, os resultados dessas pesquisas indicam que incorporar o café na dieta pode proporcionar benefícios à saúde humana.

O Jornal do Café traz ainda nessa edição importantes assuntos para o setor cafeeiro como um todo, tais como: O avanço da qualidade e a preferência dos consumidores; ABIC declara guerra à fraude e à adulteração; Broca do café; Alteração do regulamento do selo de pureza ABIC; De olho no café; Embalagens comemorativas atraem consumidores; Armazém do café – 20 anos de história; Pressca: Um novo modo de preparar e consumir café`; Abastecimento apertado para atender mercados interno e externo; Sucessão familiar e empreendedorismo: O futuro da cafeicultura brasileira; Pesquisas mostram que consumir café aumenta longevidade; e outros artigos e textos que valem a pena ser conferidos.

A ABIC faz parte do Conselho Deliberativo da Política do Café – CDPC, do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento – Mapa, como representante da iniciativa privada, assim como a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil – CNA, Conselho Nacional do Café – CNC, Associação Brasileira da Indústria de Café Solúvel – ABICS e Conselho dos Exportadores de Café do Brasil – Cecafé.

Para saber mais sobre esse aplicativo de celular que permitirá verificar a qualidade dos cafés, acesse as páginas 16-17 da edição 199 do Jornal do Café da ABIC, disponível na íntegra no link: http://bit.ly/2x7tRyx

FONTE: ABIC

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O mercado nacional de certificação de energia renovável cresceu significativamente desde o seu lançamento, em 2014. Em 2017, de janeiro até o agosto, o número transacionado de Certificados de Energia Renovável, os chamados RECs Brazil, superou as expectativas, atingindo um total 126.905, crescimento de 18% sobre todo o ano anterior.  Quando começou, há três anos, foram negociados 350 REcs. Cada certificado equivale a 1 MWh de eletricidade produzida a partir de fontes renováveis.

Há no país 19 parques de energia renovável capazes de gerar RECs, de acordo com o Instituto Totum, responsável pelo gerencialmente do Programa de Certificação de Energia Renovável brasileiro juntamente com a Associação Brasileira de Geração de Energia Limpa, a Associação Brasileira de Energia Eólica e os apoiadores Câmara de Comercialização de Energia Elétrica e Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia. Desses 19 parques, 15 já possuem o registro na plataforma internacional IREC, reconhecida mundialmente. São eles: 8 empreendimentos eólicos da Atlantic, 3 eólicos da Voltalia, dois hídricos da AES Tietê, uma eólica da Statkraft e uma eólica da Embrasca.

O ritmo de crescimento e a demanda por compra de energia renovável tem surpreendido o Instituto Totum. A aquisição de RECs sinaliza ao mercado que as empresas preferem consumir energia renovável e, ao mesmo tempo, mostra o compromisso com a mudança de comportamento energético.

O diretor do Instituto Totum, Fernando Lopes, destaca que até fevereiro de 2018, todos os empreendimentos com chancela REC Brazil migrarão para o padrão global I-REC. O I-REC é uma plataforma internacionalmente aceita para registro, emissão e transferência de Certificados de Energia Renovável, permitindo aos consumidores rastrear seu consumo de energia renovável certificada. Atualmente, a I-REC está disponível na América Latina, Ásia e África, lembrando que Europa e Estados Unidos já possuem sistema regulado para Garantias de Origem da Energia e RECs.

A expectativa do Totum é que até o final de 2017 o mercado tenha movimentado cerca de 1.000.000 RECs, alavancado principalmente pela aquisição por empresas participantes da plataforma de relato de emissões de gases de efeito estufa, chamada protocolo GHG. Empresas que provem a aquisição de RECs compatíveis com seu consumo de energia poderão reportar emissões zero para essa categoria. Outras iniciativas que demandarão mais RECs serão a Certificação Leed e a Certificação Zero Energy Building, que permitem o uso de RECs para provar consumo de energia renovável em edificações sustentáveis.

FONTE: CanalEnergia / UDOP / Diário do Nordeste / Envolverde

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Pequenas Centrais Hidrelétricas são empreendimentos destinados a autoprodução ou produção independente de energia elétrica, com potência superior a 5 mil kW e igual ou inferior a 30 mil Kw. Elas contribuem para o desenvolvimento energético e social do país.

Dois anos após a publicação da Resolução nº 673/2015, que trata da outorga para implantação e exploração de aproveitamento de potencial hidráulico com características de *Pequena Central Hidrelétrica, a área técnica da ANEEL conseguiu iniciar a análise de todos os projetos que estavam na Agência. Ao todo, 51 outorgas foram publicadas e 505 atos foram emitidos, entre despacho de registro de adequabilidade do sumário executivo (DRS) e aprovação de projetos básicos. A potência total é de 7.660,40 MW – o equivalente à soma de duas usinas de grande porte como Santo Antônio e Jirau. Os investimentos previstos são da ordem de R$ 58, 6 bilhões, um montante que irá fortalecer a economia dos estados e beneficiar a cadeia de fornecedores, com predominância da tecnologia nacional na fabricação de equipamentos.  Os estados que mais possuem PCHs aprovadas são: Paraná, com 84, Goiás, com 82, Minas Gerais, com 69, e Mato Grosso, com 64.

O sucesso é resultado do aprimoramento da norma e simplificação do procedimento. A revisão da resolução que trata das PCHs foi discutida nas duas fases da Audiência Pública 57/2014 e contou com mais de 240 contribuições de associações e agentes interessados no tema. Para o diretor da ANEEL José Jurhosa Junior, relator do processo, “os subsídios recebidos na audiência trouxeram avanços ao texto e possibilitaram que a proposta aprovada pela Diretoria refletisse com efetividade os princípios da análise regulatória, da simplificação e da celeridade processual”.

Há ainda um trabalho de articulação da Agência com os órgãos de recursos hídricos e órgãos ambientais para explicitar a importância das PCHs para o país. Já foram feitas reuniões com representantes desses órgãos em todos os estados da região sul, Mato Grosso e Rio de Janeiro e estão agendados encontros nos estados de Minas Gerais e Goiás, envolvendo também o Ministério Público. “A ANEEL agilizou a análise, mas o trabalho não termina por aí. É necessário acelerar o processo de emissão de licenças ambientais e isso se dá por meio da conscientização de que os benefícios trazidos pelas usinas superam os impactos. Há geração de recursos para os estados e municípios, pois há incidência de ICMS e ISS e, além disso, aquecimento da economia, geração de empregos e benefícios sociais”, ressaltou o superintendente de Concessões e Autorizações de Geração, Hélvio Guerra.

A melhoria dos índices de desenvolvimento está comprovada. Uma pesquisa feita pela área técnica da Agência mostrou que em 10 anos – de 2000 a 2010 – das 176 cidades com PCHs analisadas, houve aumento no Índice de Desenvolvimento Humano municipal (IDHm): passou de 0.594 em 2000 para 0.712 em 2010 – um crescimento de 19,9%. Ficou comprovado, ainda, que esse impacto positivo é ainda mais intenso em municípios com baixos indicadores econômicos e com economia estagnada e, além disso, em um período de 10 anos, foi constatado que o desenvolvimento social e econômico dos municípios com PCH superou o de outros municípios da mesma microrregião.

Atualmente 40 profissionais trabalham no processo de análise das PCHs e o tempo médio de conclusão é de 20 dias. “A demanda pela instalação de novas PCHs depende de vários fatores. Se a economia, por exemplo, melhorar certamente haverá mais procura e teremos mais projetos avaliados”, destacou Hélvio Guerra. Leia mais.

Como nasce uma PCH

Tudo começa com o estudo de inventário hidrelétrico apresentado pelo empreendedor que tem como objetivo a definição do aproveitamento ótimo dos rios, com estudos cartográficos, estudos hidrológicos, estudos de partição de quedas, etc. Esse estudo é aprovado pela Agência e fica disponível no Centro de Documentação da ANEEL (Cedoc), a fim de que os agentes avaliem os aproveitamentos identificados. Desta forma, um interessado em implantar uma PCH deverá apresentar o Requerimento de Intenção à Outorga de Autorização (DRI-PCH). O DRI-PCH permitirá ao empreendedor elaborar o projeto básico da PCH com posterior apresentação à ANEEL, incluindo um Sumário Executivo desse projeto.

Antes da Resolução nº 673/2015, nos casos de apresentação de mais de um projeto básico para a mesma PCH, a ANEEL fazia a análise técnica de todos os projetos, o que acabava levando mais tempo para decidir qual empreendedor teria direito a implantar a usina. Para os inventários aprovados após a REN 673/2015 esse procedimento ficou mais rápido: caso haja mais interessados, o empreendedor que apresentar primeiro o Sumário Executivo, após o prazo concorrencial de 90 dias, vence o processo de seleção da PCH.

O Sumário Executivo é o conjunto das informações mais relevantes do projeto básico da usina e necessárias à avaliação, pela ANEEL, do uso adequado do potencial hidráulico. Se a documentação for compatível com o estudo de inventário, a área técnica emite o Despacho de Registro da adequabilidade do Sumário Executivo (DRS-PCH), que substitui a antiga aprovação do projeto básico.

*Empreendimentos destinados a autoprodução ou produção independente de energia elétrica, com potência superior a 5.000 kW e igual ou inferior a 30.000 kW e com área de reservatório de até 13 km², excluindo a calha do leito regular do rio.

FONTE: ANEEL / MME

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Cresce a certificação …

O mercado nacional de certificação de energia renovável cresceu significativamente desde o seu lançamento, em 2014. Em 2017, de janeiro até o agosto, o número transacionado de Certificados de Energia Renovável, os chamados RECs Brazil,  superou as expectativas, totalizando 126.905, avanço de 18% sobre todo o ano anterior.  Quando começou, há três anos, foram negociados 350 REcs. Cada certificado equivale a 1 MWh de eletricidade produzida a partir de fontes renováveis. Com o crescente interesse voluntário das empresas por uso de energia renovável, a oferta do insumo também está se expandindo. Há no País 19 parques de energia renovável capazes de gerar RECs, informa o Instituto Totum, responsável pelo gerencialmente do Programa de Certificação de Energia Renovável brasileiro, junto com as várias entidades do setor.

… de energia renovável

Desses 19 parques, 15 já possuem o registro na plataforma internacional IREC, reconhecida mundialmente. O ritmo de crescimento e a demanda por compra de energia renovável tem surpreendido o Instituto Totum. “Toda semana recebemos pelo menos um contato de empresa interessada em registrar suas usinas renováveis na plataforma mundial, inclusive em breve teremos a primeira usina de biomassa registrada”, afirma o diretor do Instituto Totum, Fernando Lopes.  A aquisição de RECs sinaliza ao mercado que as empresas preferem consumir energia renovável e, ao mesmo tempo, mostra o compromisso com a mudança de comportamento energético.

FONTE: DCI

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Por Marcelo Furtado

O Green Building Council Brasil (GBC Brasil) já tem 11 postulantes à certificação Zero Energy Building, considerados ainda em escala piloto, para que gerem ao final dos processos a versão definitiva do guia de referência para certificação. O programa foi oficialmente lançado nesta terça-feira (8/8), durante o primeiro dia da conferência internacional GreenBuilding Brasil, em São Paulo. 

Destes projetos, dois já foram auditados e aprovados, já que as operações de suas usinas de geração já estavam ativas: a sede do Sebrae de Cuiabá, no Mato Grosso (Centro Sebrae de Sustentabilidade) e a da Geonergia, em Tamboara, PR.

No Sebrae, uma microusina de 45 kWp instalada em maio de 2016, com 180 painéis fotovoltaicos, aliada a ações de aproveitamento de luz natural e eficientizações, fez com que a edificação deixasse de pagar de R$ 8 mil a R$ 9 mil na conta mensal de energia, sendo cobrada pela Energisa apenas pela tarifa de conexão ao fio de R$ 80,00.

Do consumo anual de 30.5044 kWh, foi atestado pelas medições auditadas que 32.000 kWh/ano foram gerados e compensados no primeiro período de operação. O excedente foi compensado pelo prédio da sede do Sebrae, onde também há uma microusina de 75 kWp, que geram de 30% a 45% da demanda dessa edificação.

A certificação do GBC Brasil é resultado de ação global do World Green Building Council, do qual a unidade brasileira faz parte, como resposta às recomendações da COP 21 de que, se até 2050 as edificações novas se tornarem autossuficientes em energia, seria o suficiente para manter o aquecimento global em até 1.5º C.

O Brasil foi o segundo país a adotar a certificação Zero Energy Buidling, com o guia de referência pronto em julho. O Canadá foi o primeiro dos 10 países do mundo que o conselho global do GBC recomendou a adoção do programa.

Além do Sebrae e da Geonergia, também têm projetos pilotos em processo de certificação ou preparação os seguintes locais: Centro de Inovação em Construção Sustentável da USP; RAC Engenharia, Curtiba, PR; Creche Municipal Hassis, Florianópolis; sede do Sinduscon, Curitiba; Casa do Futuro, Atibaia, SP; Montage Botafogo, Campinas, SP; Lar Verde Lar, Governador Valadares, MG; Casa Mão Verde, Piracicaba, SP; e De Paola & Panasolo Advogados, Curitiba, PR.

Podem se candidatar residências unifamiliares sem limite de metragem mínima ou edificações a partir de 100 m2.

A certificação é concedida mediante auditoria de terceiros que comprovem que o consumo da rede de energia local da edificação é zerado por uma combinação de eficiência energética e geração própria por energia renovável. É possível também a complementação de 5% por fonte não-renovável, em sistema off-grid, desde que compensado pela geração renovável. Outra permissão é a compra de até 10% do consumo anual de créditos de energia renovável (REC Brazil).

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