Por Camila Maia

Cada vez mais focada em energias limpas e fontes renováveis, a AES Tietê se tornou a primeira companhia brasileira a ter uma usina com o certificado global I-REC a ser uma certificadora de clientes, o que garante que a energia comercializada seja “limpa”.

“Vimos no mercado que existe uma tendência muito forte nos clientes industriais e comerciais de busca de energias renováveis, redução da emissão de gases e sustentabilidade”, disse Ítalo Freitas, presidente da AES Tietê.

Segundo o executivo, muitos dos clientes têm o objetivo de ter até 100% da demanda atendida por energias renováveis. “Algumas vezes eles não conseguem provar aos investidores que usam energias renováveis”, disse, explicando que o certificado I-REC garante isso e é reconhecido no mundo todo. No Brasil, é feito pelo Instituto Totum.

Os alvos potenciais desses certificados são aqueles que querem fazer captações no exterior, por exemplo, de fundos que só permitem investimentos e aplicações de viés sustentável.

“Alguns países europeus que financiam projetos solicitam que as empresas tenham consumo de energia de fontes renováveis. Então, ao vender o certificado ao cliente garantindo que ele está comprando energia renovável, isso fica registrado no mundo todo, e pode ser acessado na base de dados do I-REC”, disse Freitas.

De acordo com ele, os países europeus já comercializaram, € 200 milhões nos certificados.

Cada I-REC emitido equivale a 1 megawatt-hora (MWh) de energia gerada. Por enquanto, a AES Tietê obteve a certificação da hidrelétrica de Água Vermelha, no rio Grande (MG), com 1.396 megawatts (MW) de potência instalada. “Temos 6,5 milhões de I-RECs para comercializar por ano só em Água Vermelha”, disse Freitas.

A AES Tietê tem ainda a possibilidade de construir uma usina eólica, solar, ou um sistema de geração distribuída para os consumidores, e solicitar a certificação desta energia.

Outro serviço oferecido pela companhia aos consumidores de energia que buscam sustentabilidade é o de reflorestamento. “Muitos dos nossos clientes têm obrigações de reflorestamento a cumprir, seja por demanda da controladora, ou também por demanda local. Nós utilizamos terrenos das nossas usinas para fazer o plantio e emitimos os certificados aos clientes”, disse. A AES Tietê também faz a manutenção das áreas reflorestadas.

FONTE: Valor Econômico

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Grandes, médias e pequenas empresas e até mesmo o consumidor já podem obter energia de fontes renováveis e sustentáveis, por meio de Certificados de Energia Renovável, os chamados RECs. Esse é um mercado que tem crescido muito no Brasil.

Em 2016, foram transacionados 107.543 RECs (cada certificado equivale a 1 MWh de eletricidade produzida a partir de fontes renováveis), conforme levantamento do Instituto Totum, que coordena o Programa de Certificação de Energia Renovável e é o emitente local dos RECs. O Programa tem a participação da Associação Brasileira de Geração de Energia Limpa (Abragel), Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica) e Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).  No ano anterior, em 2015, foram transacionados apenas 13.462 certificados.

A possibilidade de registro dos empreendimentos de energia renovável brasileiros na plataforma mundial IREC contribuiu para o crescimento desse mercado. “Com a implantação do IREC no Brasil, no ano passado, conseguimos atender a demanda de empresas multinacionais que possuem políticas internas que exigiam a compra de certificados reconhecidos mundialmente. Porém, mesmo no País, a procura de empresas por RECs vem aumentando muito”, afirma Fernando Giachini Lopes, diretor do Instituto Totum.

Muitas organizações têm metas internas de sustentabilidade. Há empresas de atuação global que possuem metas de 100% renewables nos próximos 4 a 6 anos em nível mundial, segundo Lopes.   A boa notícia é que oferta de energia renovável certificada também vem sendo ampliada. Até meados do ano passado a oferta estava limitada a três empreendimentos (dois hídricos e um eólico), agora existem mais de 15 empreendimentos capazes de gerar RECs.  A expectativa do Totum é que até o final de 2017 o mercado tenha movimentado cerca de 1.000.000 de RECs.

Entre os novos empreendimentos certificados recentemente pelo Totum estão os da Atlantic Energias Renováveis. Após um trabalho rigoroso de auditoria, os parques eólicos em operação no Rio Grande do Norte (Eurus II e Renascença V)  e na Bahia (Complexo Eólico Morrinhos)  receberam o Certificado de Energia Renovável.  Para José Roberto de Moraes, CEO da Atlantic, trata-se de um marco para a companhia. “A certificação reforça e amplia nosso ideal de investimento em empreendimentos que utilizam fontes renováveis de energia com alto desempenho ambiental, social e econômico”.

A certificação é importante por criar um nicho de mercado da venda desse produto, destaca a presidente executiva da ABEEólica,  Elbia Gannoum.  “Não estamos falando apenas de energia elétrica, mas sim de um produto com alto valor agregado de sustentabilidade e de redução de CO2 que pode ser utilizado pelas empresas e pelos consumidores para certificar o seu produto ou o seu serviço”, diz a executiva.

A certificação I-REC é o método mais prático e confiável para um consumidor escolher a origem de sua energia. “O certificado traz transparência e opções para aqueles que apoiam o desenvolvimento de energia renovável”, diz Hans Vander Velpen, analista ambiental da Voltalia, empresa com foco em pequenas e médias unidades de geração de energia, com sede na França, e que recentemente certificou um parque na plataforma internacional I-REC, aumentando ainda mais a oferta de RECs no Brasil.

Para o diretor da consultoria ambiental Embrasca, Ricardo Cesar Fernandes, o mercado de RECs, que já é bem desenvolvido em várias partes do mundo, tem boas perspectivas no Brasil, de demanda firme e crescente. A Embrasca, que registrou um parque eólico no Ceará, foi responsável pela maior emissão de IRECs até agora na América do Sul.

Apesar do crescimento significativo desse mercado em 2016, o Brasil ainda está engatinhando nessa questão de RECs.  “Nos EUA, por exemplo, distribuidoras locais de energia ofertam RECs aos seus clientes, de forma tal que consumidores residenciais podem escolher o tipo de energia que consomem.  Com o tempo, o Brasil poderá chegar a esse patamar de desenvolvimento”, diz Fernando Lopes, do Totum.

Responsável pelo primeiro processo de certificação LEED no Brasil que utilizou um REC brasileiro em 2015, para o Citibank, a Novva Solutions comprou recentemente RECs para serem transformados em créditos no processo de certificação LEED do Hospital do Coração. “Além dos preços competitivos no Brasil, é muito melhor incentivar a produção de energia verde aqui do que em outro país”, afirma Márcia Picarelli Davis, diretora da Novva Solutions.

Entenda como funciona esse mercado – Nem todas as empresas têm condições de investir em uma usina para gerar sua própria energia renovável. A saída então é receber a energia da forma tradicional e adquirir o volume de energia equivalente ao consumo por meio de Certificados de Energia Renovável.  Ao comprar RECs as empresas são abastecidas com a energia da rede local, que geralmente é um “mix” de fontes renováveis (hídrica, eólica, solar) e não renováveis (térmicas à óleo, gás ou nucleares). Em troca, elas estão investindo na geração da mesma quantidade consumida em energia limpa, ou seja, elas se apropriam somente da parte limpa que é colocada no sistema.  Com os RECs as empresas podem garantir 100% de energia renovável para seu uso sem ter de investir, elas próprias, em geração.

FONTE: Revista RMAI

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Por: Livia Neves

O Instituto Totum espera um crescimento expressivo na comercialização de Certificados de Energia Renovável (RECs, na sigla em inglês), neste ano. “Já comercializamos 120 mil RECs até o momento. Achamos possível esse número se multiplicar por oito neste ano”, aposta o diretor do instituto, Fernando Lopes. Cada REC representa um MWh gerado através de fontes renováveis e o Totum é o responsável pela certificação no Brasil, com dois programas.

A venda dos RECs é normalmente associada a algum tipo de exigência ou meta de consumo de energia sustentável, explica o diretor. É o caso de um dos maiores mercados potenciais para os certificados nno Brasil: as construtoras que buscam certificação LEED do Green Building Council para suas edificações.

Para gerar ou manter certificações LEED, o GBC aceita como comprovante de consumo de energia sustentável o REC Brasil (leia abaixo sobre as diferenças do programa brasileiro em relação ao padrão internacional). “Para manter a certificação, os prédios devem continuar comprando RECs, é uma aquisição contínua”, aponta Lopes.

Além das construtoras, os RECs podem ser comercializados para empresas que assumiram metas de consumo sustentável. O diretor estima que no Brasil exista um potencial para venda de até 60 milhões de certificados (correspondentes a 60 milhões de MWh ao ano) para empresas que mantém esse tipo de compromisso. 

O preço de venda, explica, varia muito conforme o volume de certificados envolvidos, o tipo de fonte (os de hidrelétricas seriam mais baratos, seguidos por eólica, biomassa e solar) e até o período de emissão. Lopes, contudo, afirma que é realista uma faixa de preço entre R$ 2,50 e R$ 3,70 por MWh ou certificado.

Já para o empreendedor que deseja aderir, o custo é de R$ 4.500 por registro de projeto e de R$ 0,50 por certificado emitido e comercializado. Os valores valem para os dois sistemas de certificação oferecidos pelo instituto.

REC internacional e REC Brasil

Lopes explica que o Totum oferece dois tipos de certificações. A primeira segue o padrão REC internacional, que olha para quatro condições antes de emitir os certificados: a legalidade da instalação da usina; a comprovação de fonte renovável, incluindo hidrelétricas de grande porte; a injeção da energia na rede; e a inexistência de duplo beneficiário da energia renovável.

“Pode ocorrer, por exemplo, que uma usina de cana de açúcar gere energia a biomassa para consumir na própria unidade. Essa usina pode vender o açúcar como um produto produzido 100% como energia renovável e isso pode ser verdade. Mas se a usina decidir se certificar, não poderá mais fazer essa afirmação”, explica o diretor do Totum. Ou seja, a geradora não pode vender o “consumo renovável”.

Já o sistema REC Brasil adiciona uma quinta condição para a certificação de projetos: a sustentabilidade. Neste caso, também são analisadas as relações dos projetos com as comunidades no entorno e o cumprimento de exigências socioambientais. Usinas hidrelétricas de grande porte, por exemplo, não são certificadas.

Até o momento, o Totum já emitiu certificados para 15 projetos o Brasil, dos quais 12 se certificaram no sistema REC Brasil. Outra diferença entre os processos é a governança: os RECs do sistema brasileiro são rastreados pelo próprio instituto Totum, que mantém o controle sobre os consumidores/compradores. Já os certificados emitidos no padrão internacional têm seu destino monitorado por entidade global.

FONTE: Brasil Energia

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A Atlantic Energias Renováveis obteve Certificados de Energia Renovável (REC, na sigla em inglês) para seus empreendimentos eólicos em operação no Rio Grande do Norte (Eurus II e Renascença V) e na Bahia (Complexo Eólico Morrinhos), que somam 240 MW. São mais de 1 milhão de MWh de energia certificada, ou mais de 1 milhão de RECs.

A empresa é a primeira geradora eólica voltada diretamente para o mercado energético a certificar projetos no Brasil. Para comprovar o compromisso com a sustentabilidade, as atividades da Atlantic em cada parque foram rigorosamente auditadas pela ABS Quality Evaluations.

Para José Roberto de Moraes, CEO da Atlantic, trata-se de um marco para a companhia. “A certificação reforça nosso ideal de investimento em empreendimentos que utilizam fontes renováveis de energia com alto desempenho ambiental, social e econômico”.

O Programa de Certificação de Energia Renovável é uma iniciativa do Instituto Totum, da Associação Brasileira de Geração de Energia Eólica (Abragel), da Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica) e da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) que visa fomentar o mercado de energia gerada a partir de fontes limpas e com alto valor agregado de sustentabilidade.

Reinvestimento em novos projetos socioambientais

Para compartilhar com outras empresas e com a comunidade os benefícios da certificação, a companhia criou o Ciclo AmbientAR.

A ideia é reverter parte do valor recebido com a venda dos Certificados de Energia Renovável para projetos socioambientais nas comunidades vizinhas aos seus empreendimentos eólicos. As instituições beneficentes serão pré-aprovadas conforme o conceito de sustentabilidade da empresa.

FONTE: Terra

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Wagner Freire, da Agência CanalEnergia, de São Paulo, Negócios e Empresas 

A preocupação das empresas e dos consumidores brasileiros em utilizar energia limpa e contribuir para a redução das emissões de gases poluentes na atmosfera fez disparar no ano passado a demanda por Certificados de Energia Renovável, os chamados RECs (na sigla em inglês). Foram negociados 107.543 RECs em 2016, conforme levantamento feito pelo Instituto Totum, que coordena o Programa de Certificação de Energia Renovável e é o emitente local dos RECs. Para fins de comparação, em 2015 e 2014 foram transacionados 13.462 e 244 RECs, respectivamente, o que mostra o crescente interesse do mercado por esse tipo de produto. A expectativa do Totum é que até o final de 2017 o mercado movimente cerca de 1 milhão de RECs.  

Segundo Fernando Lopes, diretor do Instituto, os certificados de energia renovável surgiram diante da impossibilidade de o consumidor identificar a origem dos elétrons. Em qualquer parte do mundo, a matriz elétrica é composta por um mix de fontes, como termelétricas a carvão e a óleo (mais poluentes), eólicas e solares (com baixo impacto ao meio ambiente). Como nem todos os consumidores têm condições de investir em uma usina para gerar sua própria energia renovável, a saída então é receber a energia da forma tradicional e adquirir o volume de energia equivalente ao consumo por meio de certificados. Cada certificado equivale a 1 MWh de eletricidade produzida a partir de fontes renováveis.

Dessa forma, os consumidores estão investindo na geração da mesma quantidade consumida em energia limpa, ou seja, eles se “apropriam” somente da parte limpa que é colocada no sistema. Com os RECs as empresas e consumidores podem garantir 100% de energia renovável para seu uso sem ter de investir, elas próprias, em geração. “Esse é um sistema que existe no mundo, mas que não existia aqui no Brasil”, disse Lopes.

O programa de certificação brasileiro foi criado pela Totum em 2012. “No início, os empreendimentos de geração utilizavam essa ferramenta do certificado para valorizar sua própria energia, mas a ponta do consumo não estava consciente disso”, comentou o diretor. Em 2014, as RECs brasileiras conseguiram o reconhecimento internacional, concedido pelo Green Building Council, órgão de certificação mundial de edificações verdes.

“Para você ter essa certificação Green Building, um dos itens é gerar ou consumir energia renovável. Só que no Brasil não existia um modelo de certificação para esses empreendimentos. Trabalhamos junto ao Green Building e conseguimos dar uma equivalência, o que explica o grande aumento da procura por esses certificados. Cerca de 90% da demanda por certificados são para edificações construídas com esse padrão verde”, explicou Lopes. 

Outro fator que ajudou a aumentar a demanda por emissão de certificados foi que a Totum também conseguiu em meados de 2016 o reconhecimento da Internacional REC Standard (IREC), órgão que define as regras para os sistemas de RECs no mundo. Muitas organizações têm metas internas de sustentabilidade. Há empresas de atuação global que possuem metas de 100% renewables nos próximos 4 a 6 anos em nível mundial, segundo Lopes.

“Com a implantação do IREC no Brasil, no ano passado, conseguimos atender a demanda de empresas multinacionais que possuem políticas internas que exigiam a compra de certificados reconhecidos mundialmente. Porém, mesmo no País, a procura de empresas por RECs vem aumentando muito”, afirmou Lopes. A oferta de energia renovável também vem sendo ampliada. Até meados do ano passado a oferta estava limitada a três empreendimentos (dois hídricos e um eólico), agora existem mais de 15 empreendimentos capazes de gerar RECs e outros dez em processo de adesão.

Apesar do crescimento significativo desse mercado em 2016, o Brasil ainda está engatinhando nessa questão de RECs. “Nos EUA, por exemplo, distribuidoras locais de energia ofertam RECs aos seus clientes, de forma tal que consumidores residenciais podem escolher o tipo de energia que consomem.  Com o tempo, o Brasil poderá chegar a esse patamar de desenvolvimento”, concluiu Lopes. O programa tem a participação da Associação Brasileira de Geração de Energia Limpa (Abragel), Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeólica) e Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).

FONTE: Canal Energia

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Por Lívia Neves

A Atlantic obteve Certificados de Energia Renovável (REC, na sigla em inglês) para seus empreendimentos eólicos em operação no Rio Grande do Norte (Eurus II e Renascença V) e na Bahia (Complexo Eólico Morrinhos), que somam 240 MW. São mais de 1 milhão de MWh de energia certificada, ou mais de 1 milhão de RECs.

Esses certificados devem ser comercializados para empresas e indústrias interessadas em agregar o conceito de sustentabilidade aos seus negócios, de acordo com a gerente de comercialização de energia da Atlantic, Ana Carolina Kruger. O valor de mercado dos certificados, estimado pelo Instituto Totum, que os concede, está entre R$ 2,50 a R$ 3,70 por MWh.

De acordo com Ana Carolina, um setor que está bastante atento para oportunidades de compra de RECs é o da construção. “As empresas eu buscam certificado LEED para prédios, podem ou consumir energia limpa ou comprar esses certificados”, explica. Apesar disso, a gerente reforça que qualquer segmento pode ser um potencial comprador.

Para conquistar os certificados, os projetos foram auditados pela ABS Quality Evaluations. A auditoria envolveu análise documental e visitas aos parques. É a primeira geradora eólica voltada diretamente para o mercado energético a certificar projetos no Brasil – a montadora de carros Honda também obteve RECs para sua eólica de autoprodução Xangri-lá.

Reinvestimento em novos projetos socioambientais

A ideia da companhia é reverter parte da receita gerada, descontados impostos e pagamento das auditorias, para novos projetos socioambientais no entorno das usinas, explica Kruger. A companhia chama essa iniciativa de Ciclo AmbientAR e pretende, após acompanhar o desenvolvimento deste primeiro negócio, replicar o modelo para outros parques, como os do complexo Santa Vitória do Palmar (86 MW, RS), que deve entrar em operação em 2018.

Os projetos socioamnbientais que a companhia já havia implantado nas usinas, como condicionantes ou como iniciativa própria, são parte dos requisitos necessários para obter a certificação.

Os certificados

No Brasil, a certificação de energia renovável está sendo concedida pelo Instituto Totum, em parceria com a Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeólica), a Associação Brasileira de Geração de Energia Limpa (Abragel) e a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). O objetivo é adicionar valor a projetos sustentáveis, fomentando este mercado.

Para a presidente da Abeeólica, Elbia Gannoum, a certificação cria um nicho de mercado no país. “Não estamos falando mais de energia elétrica somente, e sim de um produto com alto valor agregado de sustentabilidade e de redução de emissão de CO2. O selo gera valor ao produto ou serviço que o adquiriu”, comenta.

Até o momento, três empresas, além da Atlantic – que tem o maior número de certificações -, obtiveram os RECs: a CPFL Renováveis, para a PCH Ninho da Águia; a Atiaia Energia, para a PCH Porto das Pedras e a montadora Honda, para seu parque eólico de autoprodução, o Xangri-La. A lista completa pode ser acessada no site do selo.

Os compradores dos RECs podem usá-los para certificar o consumo de energia limpa em relatórios de sustentabilidade, por exemplo. Os certficados são válidos por dois anos e as usinas precisam ser reauditadas para serem renovados.

FONTE: Brasil Energia

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Boa parte dos produtos disponibilizados no mercado ostenta selos nas embalagens que nem sempre o consumidor sabe o que eles querem dizer. Um deles é o de uma rã, com a palavra “rainforest”. Ele indica que a empresa produziu o item cumprindo técnicas sustentáveis de manejo.

“O selo da rã não indica qualidade, e, sim, que foi produzido dentro de práticas sustentáveis”, explica Fernando Lopes, o entrevistado do programa Consumo em Pauta, na Rádio Mega Brasil Online, desta segunda-feira (12/12). Ele é sócio e executivo do Instituto Totum, organismo de certificação que atua no mercado de auditorias independentes, selos e programas de autorregulamentação desde 2004, gerenciando mais de uma dezena de selos e programas de certificação nos mais variados segmentos.

O selo FSC também segue a linha de sustentabilidade, explica Lopes. Presente nos pacotes de papel sulfite, ele indica que o papel foi produzido de uma floresta manejada. “O selo FSC  representa a origem da matéria prima”, informa Fernando Lopes.

“Os selos mais conhecidos pelos consumidores são os que indicam a qualidade”, ressalta o executivo do Instituto Totum. Um deles é o da Associação Brasileira do Café (Abic), que está em praticamente todos os pacotes de café e existe há mais de 25 anos. “O selo da Abic garante que o café daquela embalagem tem um nível de pureza que segue as normas estabelecidas”, acrescenta Lopes. Rotineiramente o café é verificado, garantindo sempre ao consumidor a qualidade. Para tanto, o Instituto Totum compra cerca de três mil embalagens de café por ano nos supermercados e as encaminha para laboratórios que analisam o grau de pureza. “As empresas cuja amostras apresentam problemas são notificadas e podem até serem expulsas da Associação Brasileira do Café.”

Ainda sobre selo de qualidade, Lopes destaca o da mussarela de búfala. A embalagem que ostenta o Selo de Pureza 100% Búfalo assegura que o produto foi produzido sem a adição de leite de vaca. “As próprias empresas podem se diferenciar no mercado ao buscar a autorregulamentação”, explica o executivo do Instituto Totum.

Neste sentido, ele cita uma empresa de piscicultura da Amazônia que contratou o Instituto Totum para atestar a espécie do peixe que cria e comercializa. “Eles querem dar uma garantia adicional aos consumidores de que a espécie é mesmo do peixe que está na etiqueta. Nós atestamos com base no DNA.”

Falando ainda sobre peixe, Fernando Lopes comenta que o instituto fez um estudo em Florianópolis e constatou que um quarto dos peixes comercializados não é o anunciado na embalagem.

Para saber mais sobre a importância dos selos de qualidade, de sustentabilidade, de DNA e outros não perca o programa Consumo em Pauta, comandado por Angela Crespo, que é também editora de conteúdo do site Consumo em Pauta.  Reapresentações na terça, às 19 horas, e na quarta, às 9 horas.

FONTE: Consumo em Pauta

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Os eleitores tocantinenses continuam tendo a garantia da excelência dos serviços prestados pela Justiça Eleitoral do Tocantins, após dois dias de auditoria externa para validação da certificação ISO 9001, o Tribunal mantém a eficácia do Sistema de Gestão da Qualidade. A auditoria aconteceu nesta terça e quarta-feira (08 e 09/11) e foi realizada pelo Instituto Totum.

Anualmente o TRE-TO passa por verificações de auditores externos contratados por meio de empresas especializadas para aferir os mecanismos adotados para a certificação ISO 9001. Essas auditorias acontecem desde o ano de 2005.

Para a presidente do TRE-TO, desembargadora Ângela Prudente, o Tribunal se orgulha das suas certificações, “para nós é uma prioridade continuar mantendo a qualidade e eficácia dos serviços, melhorando continuamente os nossos processos a cada ciclo, sempre na busca da excelência. E, neste sentido, as auditorias são importantes ferramentas de gestão para monitorar e verificar a eficácia da implementação da política de qualidade”, afirma a desembargadora.

Foram auditados os seguintes processos:  planejamento estratégico, qualidade, cadastro de eleitores, inspeção, votação paralela, comunicação, gestão de pessoas, planejamento das eleições, cadastro de eleitores, votação, apuração, diplomação e trâmite processual judicial, gestão de urnas, prestação de contas, logística para Zonas Eleitorais, orçamento das eleições, gestão de bens e serviços e infraestrutura tecnológica.

Durante a auditoria foram avaliados itens como controle de documentos, controle de registro, comunicação com os clientes (eleitores, partidos políticos e advogados), política de qualidade, entre outros.

O diretor-geral do TRE-TO, Flavio Leali, acredita que o olhar “externo” de um auditor proporciona apontamentos que serão muito importantes. “Sei que estamos no caminho certo e reforçamos ainda mais o compromisso da gestão com qualidade”, ressaltou.

A auditora líder do Instituto Totum, Cristina Martins, fez alguns apontamentos e pequenos ajustes necessários, no entanto explicou que não há nenhuma não conformidade com a norma ISO, e ressaltou alguns os pontos fortes da instituição. “Fiquei muito impressionada com os processos de inspeção da votação paralela realizados de forma consistente, caracterizando forte compromisso de confiança e segurança para o eleitor, bem como as ferramentas tecnológicas, como o PADlog que monitora o planejamento das eleições e as instalações físicas da central de urnas.  Além disso, o processo de comunicação está adequadamente planejado, consistente e com foco na contribuição com o sistema de gestão da qualidade”, concluiu a auditora.

A assessora de pesquisa estratégica e gestão da qualidade do TRE-TO, Silvia Helena dos Santos, agradeceu o comprometimento de todos. “É a primeira vez em 11 anos que não temos nenhuma não conformidade com a norma, e o engajamento de todos os servidores foi fundamental”, comemorou.

FONTE: TRE-TO

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Dando continuidade a auditoria dos processos que integram o Programa da Gestão da Qualidade do Tribunal Regional Eleitoral do Tocantins (TRE-TO), na tarde desta terça-feira (08/11), foram auditados os setores de Gestão de Pessoas, Votação Paralela, Cadastro de Eleitores, Votação e Apuração das eleições 2016. A auditoria está sendo feita para validação da certificação ISO 9001:2008.

O trabalho é um mecanismo para atestar a qualidade dos serviços oferecidos à sociedade, desde o Cadastro de Eleitores à Diplomação, garantindo um pleito de excelência, seguro e transparente.  O TRE-TO é um dos cinco Tribunais Regionais Eleitorais do país a receber o certificado do Programa de Gestão da Qualidade da Justiça Eleitoral. O Regional também possui certificação de qualidade ISO 9001 desde 2005 nos processos que compreendem a realização das eleições, com certificação válida até 2017, recertificado pelo Instituto Totum. 

Para a secretária de gestão de pessoas do TRE-TO, Cristiane Boechat, a auditoria do Programa da Gestão da Qualidade contribui muito para a melhoria dos processos, já que uma pessoa com o “olhar” de fora poderá apontar possibilidades de melhoria do trabalho. “Dessa forma nosso sistema evolui sempre”, ressaltou.

A auditoria dos processos, como o de Votação e Apuração é garantia da qualidade dos serviços prestados ao eleitor com toda a transparência necessária. “Os processos auditados estão em conformidade com a norma, estamos apontando apenas algumas sugestões de melhoria”, explicou a auditora líder, Cristina Martins, do Instituto Totum.

A auditoria externa terá continuidade nesta quarta-feira (9/11). Ao final será realizado o balanço dos trabalhos e apresentado o relatório das ações realizadas.

FONTE: TRE-TO

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A presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Tocantins, desembargadora Ângela Prudente, abriu os trabalhos de auditoria externa na manhã desta segunda-feira (8/11), no auditório do Tribunal Pleno para validação da certificação ISO 9001:2008. A ação é anual e visa garantir a contínua eficácia do Sistema de Gestão da Qualidade (SGQ) da Justiça Eleitoral. Os trabalhos serão conduzidos pela auditora líder Cristina Martins, do Instituto Totum.

A abertura do evento contou com a presença do Diretor-Geral, Flávio Leali, do secretário de Tecnologia da Informação (STI) em substituição, Rogério Nogueira; do secretário de Gestão de Pessoas (SGP), Cristiane Boechat; da secretária Judiciária e Gestão da Informação (SJI), Regina Bezerra e do secretário de Administração e Orçamento (Sador), Teodomiro Amorim, coordenadores e assessores do Tribunal Regional Eleitoral.

Durante seu discurso de abertura, a presidente do TRE-TO, desembargadora Ângela Prudente destacou a importância da auditoria para manutenção da qualidade dos trabalhos do Regional. “O Tribunal vem mantendo, a certificação conquistada desde 2005, sempre atendendo fielmente todos os requisitos e princípios estabelecidos na Norma NBR ISO 9001, o que muito dignifica e valoriza os clientes da Justiça Eleitoral, (eleitores, candidatos, partidos políticos e advogados) é para esse grupo de cidadão-cliente que os nossos magistrados e servidores envidam todos os seus esforços, melhorando continuamente os seus processos a cada ciclo, sempre na busca da excelência dos serviços prestados em observância à política da qualidade, seus objetivos e aos requisitos por eles estabelecidos, que são a celeridade, a confiança, a transparência e a segurança do processo eleitoral”, disse.

Em seguida os trabalhos continuaram na diretoria-geral quando foram apresentados o Planejamento Estratégico 2015-2020, o alinhamento dos projetos ao Planejamento de Gestão e os indicadores. Na ocasião, a auditora líder destacou o comprometimento do Regional na realização dos projetos e a continuidade das ações mesmo diante das transições na gestão.  “Os projetos estão muito bem estruturados e alinhados à estratégia de gestão. “Estão de parabéns pela organização e comprometimento”, destacou Cristina Martins.

Os serviços da Ouvidoria Regional Eleitoral também passaram por auditoria na manhã desta terça-feira, Eleitoral onde foram questionados sobre a forma de atendimento ao público prazos para retorno ao cidadão e comunicação com o público. Em seguida a auditoria externa concentrou-se no processo de Inspeção, da Corregedoria Regional Eleitoral, na Coordenação de Material e Patrimônio (COMAP) e na Assessoria de Comunicação Social, Corporativa e Cerimonial (ASCOM).

A auditoria externa terá continuidade na tarde desta terça-feira (8/11) e prossegue até quarta-feira (9/11). Ao final será realizado o balanço dos trabalhos e apresentado o relatório das ações realizadas.

O TRE-TO possui a certificação ISO 9001 desde 2005 e, desde então, através de auditorias periódicas vêm confirmando o padrão de excelência em seus serviços. A certificação significa o reconhecimento de que a metodologia de realizar eleições possui padrão de excelência internacional, o que torna o TRE-TO o primeiro órgão público do estado e da região Norte do país a conquistar o título, segundo dados do Instituto Nacional de Metrologia (Inmetro).

FONTE: TRE-TO

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