PT-BR: Fernando Giachini Lopes, Diretor Executivo do Instituto Totum, participará do Congresso World Biogás Association no dia 1º de outubro em Foz do Iguaçu!
O evento reunirá especialistas no setor de bioenergia do Brasil, explorando como o biogás pode ser essencial na construção de uma economia mais sustentável e resiliente. Acontecendo junto às reuniões do Brasil no G20, o congresso é a oportunidade perfeita para descobrir inovações, encontrar novas oportunidades de investimento e superar desafios, além de integrar o biogás com biocombustíveis verdes e hidrogênio.

📅 Não perca a oportunidade de ouvir as valiosas contribuições de Fernando Giachini Lopes no painel “Missão de Financiamento de Biogás – Incentivos, Investimentos e Mercados de Carbono” no dia 1º de outubro, às 11:30.

➡ Saiba mais sobre o evento: https://www.worldbiogasassociation.org/brazil/

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Nos últimos anos, a preocupação com as mudanças climáticas e os impactos ambientais tem se tornado cada vez mais evidente, principalmente no que diz respeito à emissão de gases de efeito estufa (GEE), mensurados por meio da unidade padrão dióxido de carbono (CO2) equivalente. Com o objetivo de minimizar os danos causados ao meio ambiente, surgem iniciativas como o carbono zero.

O carbono zero é uma iniciativa que visa compensar as emissões de CO2 geradas por empresas, organizações e eventos, através da adoção de medidas que reduzem a quantidade de carbono emitida e/ou investindo em projetos de compensação de carbono (créditos de carbono). O principal objetivo dos projetos carbono zero é neutralizar a emissão residual de gases de efeito estufa, chegando a um balanço zero entre a emissão e a compensação, após tomadas várias ações de redução efetiva de emissões.

As empresas têm se mostrado cada vez mais preocupadas com a questão ambiental e adotando práticas sustentáveis com o objetivo de reduzir suas emissões de GEE, como a redução de consumo de energia, o uso de fontes de energia limpa, a gestão de resíduos e a utilização de tecnologias menos poluentes. Além disso, a adoção de projetos carbono zero dentro de sua cadeia de negócios pode ser uma forma de demonstrar o compromisso com a sustentabilidade e responsabilidade ambiental. De forma alternativa, a empresa pode adquirir créditos de carbono em qualquer lugar do mundo para abater suas emissões residuais.

Um exemplo de empresa que adotou a iniciativa carbono zero é a Wilson Sons, uma das maiores operadoras de portos e logística do Brasil. Em 2020, a empresa anunciou a neutralização de suas emissões de carbono através da compra de créditos de carbono, provenientes de projetos certificados pelo padrão Verified Carbon Standard (VCS).

A Cresol, cooperativa de crédito que atua em diversas regiões do Brasil, também tem adotado medidas para alcançar a neutralidade de carbono em suas operações. Entre as ações estão a utilização de energia renovável em suas unidades e o apoio a projetos de reflorestamento e conservação de áreas naturais.

Como não existe uma regulação a respeito da veracidade e confiabilidade de tais declarações, muitas organizações de valem de padrões normativos voluntários, como a norma PAS 2060, para embasar suas declarações a respeito da neutralidade de carbono. Adicionalmente, para tornar tais declarações mais consistentes, muitas organizações se valem de procedimentos de asseguração por parte de entidades de terceira parte, como o Instituto Totum. É o caso da BAT em âmbito mundial, que embasa as declarações de neutralidade de suas unidades por meio de procedimentos independentes de asseguração, baseados na norma PAS 2060.

Em resumo, a iniciativa carbono zero é uma importante ferramenta para a promoção da sustentabilidade e redução dos impactos ambientais. A adoção de medidas para neutralização das emissões de gases de efeito estufa pode ser uma forma de demonstrar o compromisso com a responsabilidade ambiental e contribuir para um futuro mais sustentável, sendo mais confiável à medida em que conta com asseguração por terceira parte independente.

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Nos últimos anos, as questões ligadas à temática do ESG (Ambiente, Social e Governança) têm se tornado cada vez mais evidentes, acarretando no aumento da conscientização da sociedade em geral. Na temática ambiental, a procura por formas de mitigar os impactos que contribuem com as mudanças climáticas têm se tornado cada vez maior.

Atividades do nosso dia a dia são responsáveis por emissões de gases que provocam o efeito estufa. A realização de um evento, por exemplo, é capaz de lançar na atmosfera algumas toneladas de gás carbônico (CO2), mesmo sem se tratar de um processo industrial. Processos de produção de materiais ou prestação de serviços também têm sido foco de empresas que querem se engajar melhor nessa causa em prol do meio ambiente.

O Instituto Totum, que é líder na verificação de inventários de efeito estufa no Brasil e que já atua junto à SOS Mata Atlântica desde 2008, vem notando um aumento expressivo de empresas buscando o serviço de quantificação das emissões e subsequente compensação.

Um exemplo disso foi o processo conduzido junto à Editora MOL, criadora da Coleção Sorria, uma marca de produtos sociais vendida nas lojas da Droga Raia e Drogasil. O projeto, que já doou mais de R$ 33 milhões para dezenas de organizações do terceiro setor, traz publicações impressas com conteúdo sobre saúde, bem-estar e qualidade de vida.

As empresas que buscam compensar suas emissões podem neutralizar seus impactos através de investimentos em diferentes tipos de projetos: plantio de árvores em reflorestamentos permanentes ou em projetos de cunho sócio econômico (inclusão social e manejo sustentável de florestas); sistemas de eficiência energética (eólica, solar, hidrelétrica, biomassa animal ou vegetal); combustíveis renováveis como biodiesel (soja, mamona, girassol) ou etanol; aquisição de créditos de carbono ou certificados de energia renovável (I-RECs).

A metodologia adotada pelo instituto Totum segue critérios e padrões de órgãos internacionais como o Intergovernmental Panel on Climate Change (IPCC) e o Greenhouse Gas Protocol(GHG Protocol), além dos conceitos da norma internacional ISO 14064, que provê ferramentas para avaliação e suporte a reduções de GEE e comércio de emissões.

As fontes mapeadas durante o processo de compensação são divididas em 3 escopos: emissões diretas (também chamadas de escopo 1, e que são provenientes de processos executados pela própria empresa), emissões indiretas (escopo 2, relativas ao uso de energia) e outras emissões indiretas (escopo 3, provenientes de fornecedores e terceiros que atuam junto à empresa).

No caso da Editora MOL, o processo de compensação utilizado foi o de plantio de árvores, por meio da parceria com a SOS Mata Atlântica. Com base em estudo detalhado feito junto à ESALQ – USP, o Instituto Totum desenvolveu um estudo detalhado em áreas já reflorestadas pela SOS Mata Atlântica, com o intuito de obter a quantidade de carbono que uma árvore acumula em sua fase de crescimento – período de 20 anos. O resultado mais recente deste estudo apresenta como quantidade de carbono sequestrado por árvore adulta do bioma da Mata Atlântica o valor de 163,14kg de CO2.

Com base nessas métricas, a Editora MOL recebeu um relatório detalhado informando a quantidade de árvores necessárias para a compensação de 4 tiragens de publicações da Coleção Sorria para o ano de 2023, tornando o projeto ainda mais sustentável na esfera ambiental.

“A MOL sempre foi movida pela crença de que podemos impactar o mundo positivamente em tudo o que fazemos. Por isso, quando pensamos na parceria com a SOS Mata Atlântica para o plantio de mudas, sonhamos com um grande projeto de restauração florestal e não simplesmente em neutralizar nossa pegada ambiental. Mas, ainda assim, tínhamos que saber o tamanho da nossa pegada e confiar na análise, a ponto de poder apresentar os dados para os nossos parceiros de negócio. Foi nesse momento que conhecemos o Instituto Totum e estamos muito satisfeitos com o trabalho executado por eles”, afirma Artur Louback, sócio do Grupo MOL.

Quer saber mais sobre esse serviço do Instituto Totum? Fale conosco através do e-mail totum@institutototum.com.br, ou acesse https://institutototum.com.br/index.php/paginas/74-saiba-como-reduzir-os-efeitos-das-emissoes-de-gases-de-efeito-estufa-geradas-pela-sua-empresa-ou-evento

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