Estudo elaborado pela professora Gisele Bortoleto, do curso de Biocombustíveis da Fatec Piracicaba, constatou que a utilização de um combustível com maior concentração de biodiesel pode gerar grandes ganhos ambientais. Durante o período da pesquisa – setembro de 2019 e março de 2020 – seis ônibus de Piracicaba utilizados no experimento deixaram de emitir cerca de 25 toneladas de gás carbônico (CO2) no ar.
Gisele levou em conta o ‘Projeto Experimental B20 – Piracicaba no caminho da sustentabilidade’, realizado em 2019 pela Prefeitura de Piracicaba, pela Fatec e pela Via Ágil, a ex-concessionária do transporte urbano municipal. Durante o estudo, seis ônibus da frota urbana pertencentes à empresa Via Ágil utilizaram diesel com adição de 20% de biodiesel (B20), enquanto outros seis ônibus, que circularam em condições semelhantes, mantiveram o diesel tradicional (B11) para efeito de comparação. “Os resultados de projetos experimentais como o nosso indicam os mesmos de outros similares, como o ‘Biodiesel B20 – O Rio de Janeiro anda na frente’, realizado em 2010”, cita a professora.
Em Piracicaba, os resultados experimentais referentes à emissão de gases do efeito estufa demonstraram que quase 25 toneladas de gás carbônico (CO2) deixaram de ser emitidas à atmosfera.
Relacionado a isso, vale lembrar uma importante pesquisa realizada pelo Instituto Totum e pela Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (ESALQ/USP), em parceria com a Fundação SOS Mata Atlântica. Tal pesquisa estima que cada árvore da Mata Atlântica – considerando as diferentes idades e espécies -, absorve 163,14 kg de CO2 ao longo de seus primeiros 20 anos. “Assim, a não emissão desse total de CO2 equivale ao plantio de 153 árvores”, observa Gisele.
De acordo com a analista ambiental da Sedema, Juliana Gragnani, “o consumo de biocombustíveis em substituição aos combustíveis fósseis contribui para a redução da emissão de gases do efeito estufa, principal responsável pelas mudanças climáticas, e projetos como esse estimulam outras iniciativas semelhantes, contribuindo para que Piracicaba se torne cada vez mais sustentável”.
Em outra frente, o ‘Projeto Experimental B20’ também ofereceu indicadores preliminares (ainda inconclusivos) em relação ao consumo dos ônibus. Uma das hipóteses é de que a utilização de um combustível com maior concentração de biodiesel não necessariamente implique no aumento do consumo do veículo, o que poderia acentuar os custos com abastecimento.
O projeto contou ainda com a parceria de outras empresas do setor privado como Aroma Bioenergia Ltda., que cedeu o tanque para armazenamento do B20, Dorothy Intermediações e Agenciamento Ltda., Raízen, Mann Filter e Piracicaba Eletrodiesel.
FONTE: Piranot
A Voltalia comercializou 547 mil RECs Brazil para o Itaú Unibanco, informou a geradora de energia renovável nesta segunda-feira, 3 de agosto. O valor da operação não foi revelado. O objetivo do banco foi neutralizar as emissões de carbono referente a energia elétrica consumida em prédios administrativos, agências bancárias e data centers em 2019.
O REC Brazil é emitido pelo Instituto Totum, representante do I-REC Standard no Brasil e responsável por todo trabalho de verificação e coordenação do processo de certificação.
Os certificados de energia renovável negociados com o Itaú são referentes a energia gerada em 2019 em sete parques eólicos da Voltalia localizados no Rio Grande do Norte, onde a empresa desenvolveu o complexo Serra Branca, com potencial de até 2,4GW.
Robert Klein, CEO da Voltalia no Brasil, explica que muitas empresas buscam políticas mais sustentáveis e desejam ampliar o consumo de energia limpa. “A cada ano, as companhias estão mais preocupadas e engajadas em reduzir seus impactos ambientais no planeta procurando alternativas para reduzir a emissão de CO2 no meio ambiente. O REC Brazil, além de ser uma forma de comprovar o compromisso das empresas na redução de gases do efeito estufa, fomenta o uso de energias renováveis. Queremos continuar inspirando empresas e a sociedade a fazer boas escolhas e decidir por termos um mundo mais sustentável”, afirma o executivo.
O diretor presidente do Totum e responsável no Brasil pelo Programa de Certificação de Energia Renovável e Emissor Local, Fernando Lopes, afirma que tem aumentado o número de empresas que estão optando por consumo de energia limpa no Brasil.
“O fato de grandes corporações estarem preocupadas com a origem da sua energia nos fortalece no objetivo de aumentar a credibilidade do processo de registro, emissão e uso de I-RECs. Mais ainda, 100% dessa transação é de I-RECs com garantia de sustentabilidade, conferida pelo Selo REC Brazil, o que é um diferencial”.
O I-REC é um sistema internacional padronizado para emissão de Certificados de Energia Renovável. Ao ter acesso aos certificados no padrão I-REC, o Itaú Unibanco poderá declarar baixas emissões de gases de efeito estufa decorrentes do consumo de energia.
Por meio do acordo, o Itaú Unibanco pode comprovar a origem da energia e, consequentemente, que o consumo de energia elétrica de suas agências, prédios administrativos e data centers é proveniente de fontes renováveis.
“Optamos pela Voltalia por sabermos que é uma das principais empresas internacionais de energia renovável no país, com gestão de empreendimentos de diferentes fontes limpas, como eólica e solar. Vale ressaltar, ainda, que as usinas que nos disponibilizam os RECs possuem certificação REC Brazil, que comprova o alinhamento dos empreendimentos aos benefícios socioambientais ligados aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU”, destaca Claudio Arromatte, diretor de Patrimônio e Compras do Itaú Unibanco.
Cada certificado equivale a 1 MWh de eletricidade produzida a partir de fontes renováveis e o Brasil está entre os países que mais emite I-REC no mundo.
As empresas que desejarem ser emitentes de I-RECs passam por uma auditoria documental e devem seguir procedimentos que respondem se os empreendimentos são fontes de energia renovável, legalmente instalados, entre outros requisitos.
FONTE: CanalEnergia
Em um dos maiores mercados produtores de madeira do mundo, as empresas do setor precisam buscar se diferenciar da concorrência para vencer a preferência do consumidor brasileiro. Segundo estimativas, o país conta com um potencial de comercialização de cerca de 2,4 milhões de metros cúbicos de madeira tratada todos os anos, oriundos de áreas de reflorestamento espalhadas por várias regiões do Brasil.
Foi com essa visão que em 2012, a ABPM lançou o Qualitrat. Um programa de auto-regulamentação, gerenciado pelo Instituto Totum, que garante qualidade e legalidade ao consumidor de madeira tratada.
Com o Qualitrat concedido às usinas de tratamento de madeira, após aprovação em rigorosos critérios, os interesses dos produtores e consumidores de madeira tratada ficam plenamente protegidos. Inicialmente o programa começou com a categoria Pleno, e em 2014 adicionou a categoria Adesão. O Qualitrat atesta a qualidade de processos de usinas de preservação de madeira filiadas à Associação, que realizam seu processo de preservação sob pressão.
Entre os tópicos analisados pelo Qualitrat, se encontram: habilidade e idoneidade jurídica; gestão de qualidade nos processos; gestão ambiental; regularidade social, trabalhista e gestão de saúde e segurança, além de ética e responsabilidade social.
“Diferente de normativas que são genéricas para qualquer segmento, o Qualitrat audita critérios com uma visão específica e direcionada para o segmento de preservação de madeira, garantindo aos contratantes que aspectos importantes do setor foram auditados e que qualquer não conformidade detectada foi devidamente tratada pela usina”, explica Celina Almeida, diretora sistêmica e de relacionamento do Instituto Totum.
Desde então, o Totum tem sido o gerenciador do programa e realizado os processos remotos de auditoria. O Instituto é credenciado pela ABPM para gestão do Qualitrat, mantendo sigilo sobre a identidade das associadas na fase de certificação para garantia de isenção da ABPM no processo.
Também cabe ao Instituto Totum, o esclarecimento de dúvidas referentes aos procedimentos operacionais do Qualitrat, auxílio ao organismo de auditoria nos processos operacionais, realização da auditoria documental (exclusivamente em formato remoto) para renovação da certificação e comunicação à Comissão de Certificação ABPM sobre os resultados de auditoria para deliberação final.
Já o IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo) é entidade responsável para realização das auditorias de conformidade em relação ao regulamento estabelecido pelo Qualitrat e pelas normas técnicas vigentes.
De acordo com a diretora do Totum, Celina Almeida, a ideia é ampliar a qualidade e sustentabilidade de toda a cadeia madeireira. “Além dos benefícios para a usina, o mercado contratante também poderá utilizar o Qualitrat para basear suas contratações não somente em preço, mas em qualidade e sustentabilidade. Sabemos que muitos contratantes têm dificuldade em definir parâmetros de comparação entre os concorrentes, e o Qualitrat vem para ajudar nesse sentido”, afirma Celina.
Ela também destaca que o Qualitrat pode e deve ser considerado como um ‘Guia de Melhores Práticas’ do segmento de preservação de madeira. “As empresas que possuem o Qualitrat devem ser tratadas de forma diferente pelos contratantes, dado que uma Certificadora isenta e imparcial fez uma avaliação prévia e concedeu uma chancela de que essas empresas são diferenciadas no mercado”, analisa a diretora do Totum.
Para o presidente da ABPM, Gonzalo Lopez, o Qualitrat traz uma segurança maior ao consumidor final, referente a qualidade do produto e legalidade do setor. “O objetivo do programa é avaliar os aspectos legais e técnicos das empresas, fortalecendo ainda mais a madeira tratada nos mercados da construção civil, elétrico, ferroviário e rural”, comenta.
NOVO FORMATO
No novo formato o Qualitrat será dividido em três categorias, para a certificação das empresas filiadas:
– Qualitrat Bronze;
– Qualitrat Prata (Antigo Adesão);
– Qualitrat Ouro (Antigo Pleno).
Em todas as categorias, a exemplo do que ocorria anteriormente, estão previstos critérios mandatórios e recomendáveis, além de auditorias em formato documental (remoto) pelo Instituto Totum e na categoria ouro, auditorias técnicas in loco pelo IPT.
CRITÉRIOS PARA CERTIFICAÇÃO
Para se tornar uma empresa certificada pelo Qualitrat, primeiramente é necessário realizar sua filiação junto à ABPM. Após esta etapa inicial, a companhia deverá entrar em contato com o Instituto Totum e assinar um contrato de Certificação. Caso a categoria selecionada pela empresa seja a ‘Qualitrat Ouro’, também será necessário firmar um contrato de auditoria em parceria com o IPT.
Em um terceiro momento, será liberado pelo Instituto Totum um login e senha para o acesso ao sistema eletrônico, que será utilizado pelo associado para o envio de toda a documentação necessária para sua inscrição.
Após auditoria, o processo segue para a deliberação junto à uma Comissão de Certificação. Em caso de deferimento do processo, a empresa receberá o Certificado do Programa, que a autorizará a utilizar a logo do Qualitrat em seus materiais de divulgação. Anualmente, é realizada uma auditoria para a verificação do cumprimento de todas as normas técnicas exigidas pelo Qualitrat.
APROVAÇÃO DO MERCADO
Associada da ABPM, a Madtrat Madeiras Tratadas atesta que o selo auxiliou a empresa a solucionar possíveis problemas em seu chão de fábrica. “Participar traz muitos benefícios internos. Sempre tivemos preocupados com a qualidade da produção, com a melhoria constante dos processos, mas como têm parâmetros exigidos pelo selo, observamos novos pontos que precisávamos ajustar”, afirma Jakson César Correa Alves, diretor comercial da Madtrat.
Para Paulo Maciel, diretor da CBI Madeira, primeira companhia a conquistar o selo, o Qualitrat aumentou os critérios com que a empresa encara seus processos. “Ele também gerou mais confiabilidade e seriedade aos clientes, principalmente quando são empresas grandes e estatais, acaba sendo um plus, um diferencial diante dos concorrentes”, acrescenta Maciel.
Para Maíra Venturoli, sócia gerente da CM Venturoli, participar do processo em busca do Qualitrat Adesão agregou para empresa na organização documental, acompanhamento e registro dos processos internos. “Conquistamos há dois anos e acabamos de renovar. Infelizmente a maioria dos clientes não conhecem muito bem, mesmo assim concluímos que é interessante ter o selo, é muito positivo”, afirma.
Já para Marcelo Matsumura Kohl, diretor da Campo Alegre Produtos de Madeira, “O selo ajuda a estabelecer uma grande credibilidade da qualidade dos nossos produtos e dos nossos processos produtivos entre os clientes”, destaca Marcelo Matsumura Kohl, diretor da Campo Alegre Produtos de Madeira. Segundo ele, a empresa aderiu ao selo em 2017 com o objetivo de atender os clientes com eficácia e respaldo. “Considero o selo Qualitrat uma comprovação das boas práticas de produção da nossa empresa. É a busca incansável da excelência em todos os processos de produção da nossa madeira tratada”, ressalta.
FONTE: Boletim ABPM nº 706
O Instituto Totum, responsável no Brasil pela coordenação do Programa de Certificação de Energia Renovável e Emissor Local dos certificados, conhecidos como RECs, está usando a tecnologia de blockchain na sua plataforma SISREC (Sistema Totum de Emissão de RECs). Lançada em dezembro de 2019, a plataforma reúne todos os dados de emissão de certificados e de geração centralizada de energia renovável contabilizados pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), além da geração distribuída das usinas registradas, permitindo o rastreamento de 100% dos certificados de fontes renováveis no País.
O uso de blockchain para rastreabilidade dos dados de energia renovável em larga escala, como este sistema implantado no Brasil, é uma iniciativa inédita no mundo.
A tecnologia blockchain permite uma estrutura de armazenamento eficiente, transparente e imutável, utilizada para validar as informações sobre a geração e consumo de fontes renováveis. “Cada certificado, cada atribuição, recebe um registro no blockchain. Este registro, por sua vez, não pode ser alterado e pode ser auditado a qualquer momento. Isso traz total transparência e segurança para as empresas geradoras e consumidoras de eletricidade de fonte renovável certificada”, explica Fernando Giachini Lopes, diretor presidente do Instituto Totum.
“Com o blockchain temos mais uma camada de segurança no processo de emissão de RECs, na medida em que ela possibilita o armazenamento de dados, criptografa e cria trilhas auditáveis, tudo na mesma operação”, afirma Lopes. Com o Sistema, os dados de geração são obtidos pelo Totum diretamente da fonte, via arquivo de dados da CCEE. Antes do SISREC, as usinas enviavam ao Totum evidências, baseadas em relatórios do setor de energia. Atualmente são rastreadas mais de 2 mil usinas (614.343.298 MW), das quais 110 estão aptas a emitir certificados.
O Programa de Certificação de Energia Renovável foi criado há sete anos pela Associação Brasileira de Geração de Energia Limpa (Abragel) e pela Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica) e tem o apoio da CCEE, da Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (Abraceel) e da Associação Brasileira de Biogás e de Biometano (Abiogás).
“Os RECs já estão apresentando um crescimento admirável e tendem a seguir nessa linha. Por isso, esta iniciativa pioneira do Instituto Totum é muito importante, ao criar ainda mais segurança e robustez para uma ferramenta fundamental para as empresas comprovarem seu consumo de energia renovável”, avalia Elbia Gannoum, presidente da ABEEólica.
Já foram emitidos mais de 4 milhões de certificados desde o início do Programa. No ano de 2020, até abril, as emissões atingiram 1.500.000 RECs, superando o total emitido nos anos de 2016, 2017 e 2018, somados.
Para a Abragel, o uso de blockchain é mais uma demonstração da importância dos RECs e de como a digitalização é fundamental para garantir menores custos, maior segurança e transparência no controle das transações comerciais entre os agentes. “Nosso foco é proporcionar uma plataforma moderna e inovadora, que ajude a expandir o acesso de todos os agentes produtores e consumidores de energia elétrica limpa e renovável ao Programa de Certificação de Energia Renovável”, afirma o presidente da Abragel, Charles Lenzi.
A digitalização da indústria de energia é uma tendência inexorável. Estudo do portal alemão Statista prevê crescimento do uso dessa tecnologia de US$ 1,2 bilhão para US$ 23,3 bilhões em 2023. Com a utilização de blockchain no setor de energia renovável será possível desenvolver tecnologias de interconexão digital, como a internet das coisas (IoT), para captar dados de geração em tempo real, explica Fernando Lopes, do Totum.
FONTE: RMAI
O Instituto Totum, especializado em certificação, começou a usar blockchain nos certificados de energia renovável de padrão internacional, os I-RECs, comprados por empresas para demonstrar que usam ou incentivam esse tipo de geração. O objetivo é garantir que um certificado será utilizado apenas uma vez, sem duplicação de venda ou manipulação de dados para reuso.
” Queríamos colocar uma segunda camada de segurança na emissão e nos adiantarmos a uma realidade que vai acontecer, que é blockchain para negócios em energia elétrica”, diz Fernando Lopes, sócio do Totum.
O Totum deve gerar cerca de 4 milhões de I-RECs neste ano. Há 110 usinas de 30 empresas aptas a emitirem o certificado no Brasil, o que é voluntário. Segundo Lopes, foram investidos R$ 500 mil no projeto para incluir blockchain no Sistema Totum de Emissão de RECs (Sisrec). O projeto foi conduzido internamente, com a plataforma Hyperledger Fabric e tem capacidade de até 20 mil transações por segundo. A estimativa é de um retorno do investimento em três a quatro anos.
A ideia de usar blockchain começou há três anos e decidiu-se ir direto para a produção, sem testes. Estudo do portal alemão Statista prevê um crescimento do uso dessa tecnologia no setor de US$ 1,2 bilhão para US$ 23,3 bilhões em 2023.
Para acelerar o lançamento, o Totum é o único validador, com 3 servidores. A próxima etapa, ainda em 2020, é abrir para que uma ou duas usinas, a Associação Brasileira de Geração de Energia Limpa (Abragel) e a Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica) também sejam nós validadores. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) têm restrições para isso devido a políticas de dados.
Blockchain com IoT
Também está no plano o uso de internet das coisas (IoT) para envio de dados pelas geradoras e ampliação do uso da plataforma para outras áreas em que o Totum atua como certificador, como alimentícia, financeira e de segurança. Hoje, os dados de geração de energia no sistema elétrico do país, usados para emitir os certificados, estão disponíveis para o instituto com cerca de dois meses de atraso.
Com IoT, a geradora poderá enviar os dados em tempo real e vender mais rápido o certificado após a geração. “Vamos colocar smart contract para a usina alimentar nosso sistema e emitir seus RECs. A rigor, cada usina poderia ter sua plataforma de blockchain para gerar certificados, mas o mercado não vê isso com bons olhos, porque pede um garantidor”, diz Lopes.
“Trabalhamos numa parte pequena da energia elétrica disponível, mas quem sabe com nosso aprendizado não possamos migrar para o que se faz no exterior, que é tokenizar a geração e consumo, principalmente a P2P. Estamos estudando isso”, completa o executivo. Com o novo marco regulatório do setor, que está no Congresso, isso poderá ser realizado.
O Totum estuda ainda o uso de blockchain para um outro ativo de energia. “Já se fala num ativo ambiental, que seria o lastro de energia, a que de fato vai ser entregue e tem relação com a intermitência de geração – quanto menos intermitência (caso da hidrelétrica), mais garantia de entrega pode ser vendida”, completou.
As empresas compram certificados para demonstrar que apoiam a geração limpa.
Como se gera o certificado
A geração do certificado parte da inclusão de dados de geração de energia renovável vindos da Aneel e da CCEE. A inclusão ainda é manual. A partir daí começa o uso de blockchain, com a emissão de um certificado para cada megawatt/hora gerado por uma usina que adota o processo de certificação. A venda é feita no Sisrec para empresas interessadas em comprá-los, que são os usuários finais, ou para os traders.
Com a hash gerada e a possibilidade de rastrear tentativas de reuso ou adulteração, a confiabilidade de um certificado é mais garantida. “Blockchain resolve bem essa transação”, afirma Lopes. O certificado tem dados como o código da usina, tipo de energia, mês e período da geração, data de aprovação, registro no blockchain e a hash emitida.
Como funciona o certificado
Os I-RECs são emitidos em outros países e a o Instituto Totum é o emissor oficial no Brasil. Na ponta final do usuário, não é possível saber de onde vem a energia elétrica. Por isso, uma empresa pode comprar uma quantidade de certificados equivalentes à energia que usa, como forma de mostrar que se preocupa com a energia renovável. Isso pode incentivar a geração, porque cria mais uma receita para as usinas, e as empresas podem usar os certificados em seus relatórios de responsabilidade social e ambiental. Há aquelas que têm metas de uso de energia limpa. É possível também comprar certificados de gerações específicas, como de energia eólica.
“Como a energia renovável é mais abundante aqui do que na Europa e Estados Unidos, o valor de uma REC é de U$5 a US$ 10 no mercado norte-americano, de 3 a 4 euros na Europa e de R$ 2 a R$ 5 no Brasil. O de recursos hídricos aqui, por exemplo, é mais barato”, explica Lopes.
O Instituto Totum tem os dados de 95% da energia gerada no país por mais de 2 mil usinas, referentes à produção centralizada – a descentralizada é, por exemplo, a geração de energia solar em casa. São cerca de 45 milhões de megawatt/mês. O sistema de contabilização de energia renovável que entra no sistema existe há 20 anos, mas há 7 anos foi lançado pelo Totum no Brasil e há 4 anos o instituto emite o I-REC, que tem padrão internacional, o que aumentou o interesse na certificação.
FONTE: BlockNews
O Instituto Totum, responsável pela coordenação do Programa de Certificação de Energia Renovável no Brasil, informou que passou a utilizar a tecnologia blockchain para emitir os RECs. Essa é uma iniciativa inédita e que garante ainda mais segurança ao processo de certificação. A entidade argumenta que a digitalização da indústria de energia é uma tendência mundial e cita estudo do portal alemão Statista que prevê o crescimento do uso dessa tecnologia que está na casa de US$ 1,2 bilhão para US$ 23,3 bilhões em 2023. “Com a utilização de blockchain no setor de energia renovável será possível desenvolver tecnologias de interconexão digital, como a internet das coisas (IoT), para captar dados de geração em tempo real”, explicou Fernando Lopes, do Totum em comunicado.
FONTE: Canal Energia
O Instituto Totum, responsável no Brasil pela coordenação do Programa de Certificação de Energia Renovável e Emissor Local dos certificados, conhecidos como RECs, está usando a tecnologia de blockchain na sua plataforma SISREC (Sistema Totum de Emissão de RECs). Lançada em dezembro de 2019, a plataforma reúne todos os dados de emissão de certificados e de geração centralizada de energia renovável contabilizados pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), além da geração distribuída das usinas registradas, permitindo o rastreamento de 100% dos certificados de fontes renováveis no País.
O uso de blockchain para rastreabilidade dos dados de energia renovável em larga escala, como este sistema implantado no Brasil, é uma iniciativa inédita no mundo.
A tecnologia blockchain permite uma estrutura de armazenamento eficiente, transparente e imutável, utilizada para validar as informações sobre a geração e consumo de fontes renováveis. “Cada certificado, cada atribuição, recebe um registro no blockchain. Este registro, por sua vez, não pode ser alterado e pode ser auditado a qualquer momento. Isso traz total transparência e segurança para as empresas geradoras e consumidoras de eletricidade de fonte renovável certificada”, explica Fernando Giachini Lopes, diretor presidente do Instituto Totum.
“Com o blockchain temos mais uma camada de segurança no processo de emissão de RECs, na medida em que ela possibilita o armazenamento de dados, criptografa e cria trilhas auditáveis, tudo na mesma operação”, afirma Lopes. Com o Sistema, os dados de geração são obtidos pelo Totum diretamente da fonte, via arquivo de dados da CCEE. Antes do SISREC, as usinas enviavam ao Totum evidências, baseadas em relatórios do setor de energia. Atualmente são rastreadas mais de 2 mil usinas (614.343.298 MW), das quais 110 estão aptas a emitir certificados.
O Programa de Certificação de Energia Renovável foi criado há sete anos pela Associação Brasileira de Geração de Energia Limpa (Abragel) e pela Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica) e tem o apoio da CCEE, da Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (Abraceel) e da Associação Brasileira de Biogás e de Biometano (Abiogás).
“Os RECs já estão apresentando um crescimento admirável e tendem a seguir nessa linha. Por isso, esta iniciativa pioneira do Instituto Totum é muito importante, ao criar ainda mais segurança e robustez para uma ferramenta fundamental para as empresas comprovarem seu consumo de energia renovável”, avalia Elbia Gannoum, presidente da ABEEólica.
Já foram emitidos mais de 4 milhões de certificados desde o início do Programa. No ano de 2020, até abril, as emissões atingiram 1.500.000 RECs, superando o total emitido nos anos de 2016, 2017 e 2018, somados.
Para a Abragel, o uso de blockchain é mais uma demonstração da importância dos RECs e de como a digitalização é fundamental para garantir menores custos, maior segurança e transparência no controle das transações comerciais entre os agentes. “Nosso foco é proporcionar uma plataforma moderna e inovadora, que ajude a expandir o acesso de todos os agentes produtores e consumidores de energia elétrica limpa e renovável ao Programa de Certificação de Energia Renovável”, afirma o presidente da Abragel, Charles Lenzi.
A digitalização da indústria de energia é uma tendência inexorável. Estudo do portal alemão Statista prevê crescimento do uso dessa tecnologia de US$ 1,2 bilhão para US$ 23,3 bilhões em 2023. Com a utilização de blockchain no setor de energia renovável será possível desenvolver tecnologias de interconexão digital, como a internet das coisas (IoT), para captar dados de geração em tempo real, explica Fernando Lopes, do Totum.
Para mais informações, acesse www.recbrazil.com.br
Sobre o Instituto Totum
O Instituto Totum é um Organismo de Certificação acreditado pela Coordenação Geral de Acreditação do Inmetro nos escopos de Qualidade, Verificação de Inventários de Gases de Efeito Estufa e Certificação de Pessoas. Atua desde 2004 na concepção e gerenciamento de Programas de Certificação voltados para produtos, serviços e pessoas. Atualmente, gerencia mais de vinte programas de autorregulação no Brasil nos mais variados segmentos, como alimentos, segurança, energia, financeiro, dentre outros. No escopo de energia, é o Emissor Local do I-REC Standard no Brasil e responsável pelo Programa Brasileiro de Certificação de Energia Renovável (REC Brazil).
FONTE: ABEEólica
Com o propósito de contribuir para a melhoria da qualidade e promover boas técnicas e práticas de trabalho, o Instituto Totum desenvolveu para a Associação Brasileira de Prestadores de Serviço de Agricultura de Precisão (ABPSAP) um selo de qualidade. Três empresas já estão certificadas pelo programa de autorregulação: Nativa Laboratório de Análise Agrícola, ProtTec Consultoria e Agroprecision.
O Selo ABPSAP funciona como uma garantia a confiança para o produtor rural que contrata o trabalho de prestadores de serviços especializados em agricultura de precisão, prática agrícola que reúne tecnologias para tornar as atividades da lavoura mais precisas, automatizadas e independentes.
“Num mercado cada vez mais competitivo, o selo é uma ferramenta que facilita o processo da realização dos serviços de Agricultura de Precisão e auxilia na busca pela diferenciação em nossa área de atuação”, afirma o engenheiro agrônomo da ProTec Consultoria e Planejamento, Hirslei Márcio Rodrigues dos Santos, responsável pelo Software de geração de mapas e Agricultura de Precisão. Com o Selo da ABPSAP, diz, a ProTec consegue unir forças na troca de experiências com outras empresas do setor e, desta forma, fortalecer e aprimorar o atendimento ao cliente.
Segundo Samuel Ferreira de Araújo, assistente de Qualidade do Nativa Laboratório de Análise Agrícola, a empresa busca atender a todas as exigências, entregando o melhor resultado para o produtor rural. “Essa certificação agrega valor à nossa imagem, na medida em que transmite a mensagem de que desenvolvemos um trabalho qualificado”, relata.
“O selo é uma chancela para o produtor rural de que a empresa associada está em conformidade, seguindo as especificações definidas na norma de referência e no enquadramento de cada tipo de prestação de serviço de agricultura de precisão”, afirma o diretor-presidente do Instituto Totum, Fernando Giachini Lopes.
O selo possui dois níveis: básico ou pleno. No nível básico, as auditorias são realizadas de forma remota, com base em consulta de evidências e documentos encaminhados pela empresa. No pleno, as auditorias são realizadas num primeiro momento em formato remoto (para coleta inicial de informações) e depois é feita uma auditoria in loco, nas instalações da empresa.
FONTE: Portal do Agronegócio
Com o objetivo de explicar de forma mais detalhada como funcionam os Certificados de Energia Renovável (RECs) e o REC Brazil, o Instituto Totum lança hoje uma campanha de oito vídeos que tratam, sequencialmente, dos seguintes aspectos do mercado: o Sistema Interligado Nacional e os RECs; o que são os RECs; por que os RECs são para todos; benefícios socioambientais das usinas por fonte de energia (eólica, hídrica, solar e biomassa) e como se tornar parceiros desses benefícios por meio dos RECs; a aplicação dos RECs no mercado livre e como registrar usinas. Os vídeos serão divulgados, por meio de redes sociais, durante oito semanas, sempre às quintas-feiras e podem ser conferidos no site do REC Brazil, nas redes sociais das Associações e do Instituto Totum e na página do Totum no youtube: http://bit.ly/RECeRECBRAZIL
O Programa de Certificação é uma iniciativa conjunta da Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica) e da Associação Brasileira de Geração de Energia Limpa (ABRAGEL), com apoio da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), da Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (ABRACEEL) e da Associação Brasileira do Biogás e do Biometano (ABIOGÁS) e visa fomentar o mercado de energia gerada a partir de fontes renováveis e com alto desempenho em termos de sustentabilidade.
O programa foi elaborado em 2011 por um grupo técnico designado pela ABRAGEL e pela ABEEólica, envolvendo diversos especialistas com experiência das áreas de energia, sustentabilidade, mercado e certificação, que foram responsáveis pela definição dos conceitos envolvidos para empreendimentos sustentáveis. Dentro do programa, o Instituto Totum certifica geradores de energia renovável dentro dos critérios do I-REC e geradores de energia renovável com critérios adicionais de sustentabilidade com a chancela adicional REC Brazil. O Instituto Totum é responsável também pela emissão dos RECs.
Em 2018, foram emitidos 338 mil certificados, somandos os I-RECs padrões e os I-RECs com chancela REC Brazil. Em 2019, esse número saltou para cerca de 2,5 milhões. A estimativa para 2020 é chegar a mais de 3 milhões de certificados emitidos. “Estamos notando uma grande procura sobre os certificados e achamos que seria interessante ampliar ainda mais nossa comunicação, explicando de forma mais didática o que são os certificados de energia renovável que, definitivamente, estão numa curva de crescimento e devem seguir assim nos próximos anos”, avalia Fernando Giachini Lopes, Diretor Presidente do Instituto Totum.
Um dos pontos que a campanha explica é que há dois tipos de certificados: os I-RECs padrões e os I-RECs com chancela REC Brazil. A diferença essencial é que, no caso do REC Brazil, a empresa também é certificada para critérios de sustentabilidade e impacto social de acordo com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU). “No REC Brazil, além de a empresa poder emitir um certificado de energia renovável, ela ainda comprova que tem um impacto positivo do ponto de vista social, de acordo com critérios dos ODS e isso dá ainda mais força para o certificado”, detalha Fernando.
Segundo o Instituto Totum, de novembro de 2019 até hoje, os pedidos de emissões de RECs no Brasil já atingiram a marca impactante de 1,3 milhão de RECs, sendo 60% deles com a chancela REC Brazil. “Desde que o REC Brazil foi lançado em novo formato em novembro de 2019 ele vem ganhando grande força no mercado, porque possibilitou aos empreendimentos demonstrar de forma clara e visual o atendimento das suas usinas às metas dos ODs da ONU. O resultado para apenas quatro meses já é muito significativo”, analisa Celina Almeida, Diretora de Relacionamento do Instituto Totum.
O interesse dos geradores pela chancela REC Brazil vem crescendo por conta da própria demanda de mercado. “Notamos que as empresas querem não apenas neutralizar suas emissões, mas também apoiar formas de geração de energia que têm um impacto positivo na sociedade com benefícios sociais”, diz Luciano Figueredo, Consultor do Instituto Totum nos RECs.
“O crescimento do interesse pela certificação e compra dos RECs sinaliza que as empresas estão preferindo consumir energia renovável e, ao mesmo tempo, mostra o compromisso com a mudança de comportamento energético. Nós estamos investindo nesse Programa porque acreditamos em seu enorme potencial e em seus benefícios para a sociedade. E queremos que nossa mensagem se espalhe para empresários e para a sociedade”, afirma Elbia Gannoum, Presidente da ABEEólica.
“A ABRAGEL sempre acreditou no potencial e na importância da certificação da energia renovável. Ainda em 2011, a Associação abraçou esse projeto, com a certeza de que ele é um grande diferencial quando o assunto é sustentabilidade e energia limpa, ainda mais nesse momento, de liberalização do mercado, que possibilita que os consumidores escolham a origem da energia quem consomem. Trata-se de um investimento importante para garantir um diferencial competitivo entre os empreendimentos, afirma Charles Lenzi, Presidente da ABRAGEL”.
O que são os Certificados
O sistema funciona por uma contabilização que controla o equilíbrio entre entrada e saída de certificados. Quando uma geradora é certificada, a energia gerada é acompanhada da geração dos Certificados de Energia Renovável (RECs) correspondentes ao montante produzido. Um REC é a prova de que 1 MWh (um megawatt hora) foi injetado no sistema a partir de uma fonte de geração de energia renovável. Quando um consumidor compra um REC de uma geradora, ele se apropria, por meio de um certificado, daquela energia que foi injetada no sistema e aquele REC não será usado por mais ninguém e aquela quantidade de energia sai da conta do sistema. Os RECs com a chancela REC Brazil também trazem consigo ações de sustentabilidade auditadas relacionadas aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU.
Para que uma determinada geradora possa emitir RECs e vendê-los, ela precisa passar por um processo de certificação. No site do Programa www.recbrazil.com.br, é possível ter informações detalhadas sobre todo o processo e como é feita a compra e venda verificadas, em ambiente certificado, de acordo com as legislações vigentes que normatizam este sistema.
FONTE: O Setor Elétrico
No processo de certificação para o RenovaBio, um dos principais pontos de atenção é o cumprimento dos critérios de elegibilidade por parte dos fornecedores de biomassa vinculados às usinas – aspecto necessário para que o programa cumpra seu compromisso ambiental. Para os produtores de biocombustíveis, erros nesta etapa podem implicar em uma menor emissão de créditos de descarbonização (CBios), diminuindo a receita com a venda dos títulos.
Segundo o diretor técnico do Instituto Totum, Fernando Lopes, as usinas precisam tomar cuidado com a lista inicial de fornecedores que é entregue para a certificadora. “Para aumentar o volume de CBios é preciso ter um volume grande [de biomassa] e uma nota boa. Sempre tem esse balanço”, explica, durante palestra realizada na NovaCana Ethanol Conference, em setembro. Mas alerta: “Se o número de fornecedores for exagerado e forem pegos fornecedores não elegíveis, a usina pode ter problemas”.
A princípio, todos os dados preenchidos pelas usinas na RenovaCalc – a calculadora do programa – são auditados pela firma inspetora contratada. Entretanto, por conta da grande quantidade de informações, é possível optar pela conferência de uma parte dos registros, por meio de um plano de amostragem.
A metodologia definida pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) para a definição da amostra está disponível no Informe Técnico nº 2. De acordo com o documento, a firma inspetora pode realizar apenas duas amostragens. Assim, se forem encontrados problemas, a unidade pode ter apenas uma fração da produção considerada elegível – ou seja, a quantidade de CBios que poderão ser emitidos pode diminuir significativamente.
Para o sócio-fundador da Green Domus, Felipe Bottini, as usinas precisam estar atentas a essa questão. “A regra presume que a usina sabe exatamente quem é ou não elegível. Isso é um problema enorme”, relata.
A dificuldade existe, de acordo com ele, porque há diferentes níveis de controle dos dados sobre a origem da cana-de-açúcar no mercado: controle interno, realizado dentro da empresa; feito por terceiros; e a ausência de controle, presente em usinas que não possuem os dados organizados e esperam a firma inspetora fazer a amostragem. “Se der um erro, isso gera um custo”, alerta.
Confira, na versão completa, um infográfico com exemplos da análise de amostragem para o RenovaBio, informações sobre as consequências da presença de erros na amostra, críticas à regra estabelecida pela ANP e outros detalhes.
FONTE: NovaCana
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