A certificação com base na ISO 14068 envolve um processo estruturado que assegura que as alegações de neutralidade de carbono de uma organização estejam fundamentadas em práticas rigorosas. Aqui estão os principais elementos deste processo:

1. Avaliação das Emissões de GEE: As organizações devem realizar um inventário completo das suas emissões de gases de efeito estufa, considerando todas as fontes relevantes, tanto diretas quanto indiretas. Isso inclui a análise de operações, cadeias de suprimento e outros fatores que impactam as emissões.
2. Definição de Metas: A norma exige que as organizações estabeleçam metas claras e mensuráveis para a redução das emissões. Essas metas devem ser ambiciosas e alinhadas com as diretrizes científicas, como os esforços para limitar suas emissões de gases de efeito estufa.
3. Implementação de Ações de Mitigação: As empresas devem demonstrar que estão implementando ações concretas para reduzir suas emissões, utilizando estratégias específicas e técnicas para minimizar sua pegada de carbono.
4. Compensação de Emissões: Para alcançar a neutralidade, é necessário compensar as emissões remanescentes através de créditos de carbono ou outros mecanismos reconhecidos, assegurando que essas compensações sejam quantificáveis e verificáveis.
5. Verificação Independente: O processo de certificação inclui a validação das alegações por uma terceira parte independente, garantindo que as informações apresentadas sejam precisas e atendam aos critérios da ISO 14068.
6. Relato e Comunicação: Após a certificação, as organizações devem comunicar suas práticas e resultados de forma transparente, permitindo que stakeholders e o público em geral compreendam seu comprometimento com a neutralidade de carbono.

Esses elementos não apenas ajudam a garantir a integridade das alegações de neutralidade de carbono, mas também promovem um agir mais responsável e sustentável no combate às mudanças climáticas.